Política

BRASIS COMPRAM 79.304 VEICULOS ELÉTRICOS NO PRIMEIRO SEMESTRE DE 2024

3. Só em junho, os 14.396 veículos emplacados representaram um aumento de 131% sobre junho de 2023 (6.225) e de 253% sobre junho de 2022 (4.073).
Tasso Franco ,  Salvador | 03/07/2024 às 19:36
Ricardo Bastos da ABVE
Foto: REP
      MIUDINHAS GLOBAIS:

   1. Com 14.396 emplacamentos em junho (o terceiro melhor mês da série histórica), o primeiro semestre de 2024 registrou um total de 79.304 veículos leves eletrificados vendidos no Brasil. Esse total representa um aumento expressivo de 146% sobre os 32.239 do primeiro semestre de 2023 e de 288% sobre os 20.427 do primeiro semestre de 2022.

  2. Os números atestam o momento exuberante da eletromobilidade no Brasil e confirmam a previsão da ABVE de que 2024 terminará com um novo recorde de mais de 150 mil veículos eletrificados vendidos no ano, o que significaria um crescimento em torno de 60% sobre os 93.927 de 2023.

   3. Só em junho, os 14.396 veículos emplacados representaram um aumento de 131% sobre junho de 2023 (6.225) e de 253% sobre junho de 2022 (4.073). Com o resultado do primeiro semestre, o Brasil praticamente já chegou à marca simbólica de 300 mil eletrificados leves em circulação no país desde 2012 (início da série histórica da ABVE). Ou, mais exatamente, 299.735 veículos até junho.

   4. Os eletrificados incluem todas as tecnologias: BEV 100% elétricos, PHEV híbridos elétricos plug-in, HEV flex e a gasolina (não plug-in) e os micro-híbridos MHEV, com baixa grau de eletrificação.

  5.O resultado do primeiro semestre consolida a evolução do mercado brasileiro de eletromobilidade, hoje dominado pelos veículos elétricos plug-in e, dentre estes, pelos BEV totalmente elétricos. De janeiro a junho de 2024, os BEV representaram 39% dos emplacamentos de eletrificados no país (31.204). Os PHEV, veículos elétricos híbridos que também têm recarga externa, responderam por 29,5% (23.296). Os veículos plug-in, portanto (BEV + PHEV), somaram nada menos do que 69% do mercado de eletrificados leves no período no Brasil.

  6. Já os HEV convencionais (elétricos não plug-in a gasolina ou diesel) ficaram com 9,3% das vendas no primeiro semestre (7.394). Os HEV flex a etanol, com 14% (10.987). E os micro-híbridos MHEV, com 8% (6.423). Só em junho de 2024, a divisão das vendas de eletrificados por tecnologia foi a seguinte:

BEV: 5.190 (36,1%)
PHEV:5.047 (35,1%)
HEV: 1.239 (8,6%)
HEV FLEX: 1.736 (12,1%)
MHEV: 1.184 (8,2%)
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  7. Os ótimos números do semestre se somam a algumas boas e más notícias para a eletromobilidade no Brasil. A boa notícia é a sanção pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, no último dia 27 de junho, do importante Programa Mover – a nova política automotiva brasileira, com foco em veículos de mais eficiência energética e sustentabilidade ambiental.

  8. As más notícias ficaram por conta das novas alíquotas de aumento do Imposto de Importação dos veículos eletrificados, que entraram em vigor no dia 1º de julho. Os BEV passaram de 10% (em 1º de janeiro de 2024) para 18%. Os híbridos plug-in PHEV, de 12% para 20%. E os HEV (híbridos não plug-in), de 15% para 25%. Todas as alíquotas devem chegar a 35% até julho de 2026, segundo o cronograma divulgado pelo Ministério do Desenvolvimento (MDIC) no final do ano passado.

  9. Outro fator de preocupação para o setor é a indefinição sobre as novas regras de segurança para prevenção de acidentes com carros elétricos lançada para consulta pública em abril pelo Corpo de Bombeiros do Estado de São Paulo. A preocupação em torno dessas regras, que deverão ser definidas no segundo semestre do ano, afetou o mercado de recarga elétrica em edifícios residenciais e comerciais, e não só em São Paulo – estado responsável por 34% das vendas nacionais de eletrificados leves.

  10. A Braskem, maior produtora de resinas termoplásticas das Américas, anuncia uma parceria com a Organização Holandesa de Pesquisa Científica Aplicada (TNO). Juntas, as empresas trabalharão na reciclagem por dissolução, um novo processo que possui abordagem mais próxima da reciclagem mecânica. Essa parceria é mais um exemplo do compromisso contínuo da Braskem com a inovação sustentável e a
economia circular.

  11. A colaboração busca desenvolver a tecnologia de reciclagem baseada na dissolução Möbius, um processo que purifica os resíduos plásticos, remove as impurezas e produz resina polimérica de alta qualidade. O resultado é um produto 100% segregado, ideal em diversas aplicações, incluindo embalagens para alimentos. E, ao alavancar tecnologias inovadoras e promover colaborações estratégicas, a companhia segue rumo a um futuro
mais sustentável.

  12. "A Braskem reafirma por meio desta parceria o seu compromisso com a sustentabilidade e a circularidade. Ao desenvolver tecnologias avançadas de reciclagem, pretendemos não apenas contribuir com a eliminação de resíduos plásticos, mas também alcançar um impacto ambiental positivo em toda a cadeia de valor”, afirma Antônio Queiroz, vice-presidente de Inovação, Tecnologia e Desenvolvimento Sustentável da companhia.

   13. A utilização da reciclagem baseada na dissolução é uma abordagem promissora para contribuir na eliminação dos resíduos plásticos e combater as mudanças climáticas. Estudos têm demonstrado que tal tecnologia tem potencial para gerar produtos com qualidade superior à reciclagem mecânica e com emissões de gás carbônico bem inferiores às já obtidas via pirólise, o que complementa os esforços da Braskem em investir em diferentes tipos de tecnologias
de reciclagem.

   14. Salvador vai ganhar um serviço de Transplante de Medula Óssea (TMO), com inauguração nesta quarta-feira, dia 3 de julho. A implantação da unidade de TMO do Cancer Center Santa Izabel e Oncoclínicas é considerada um marco para o tratamento especializado das doenças hematológicas na Bahia. Estruturado com o que existe de mais avançado na área, seguro e com cuidado humanizado, prestado por equipes multidisciplinares em um ambiente acolhedor, o centro de referência vai atender a uma demanda antiga da população baiana e da comunidade médica por serviços de onco-hematologia.

  15. Para fornecer ao paciente o cuidado integral necessário, o serviço de TMO contará com um total de 12 leitos dedicados, além de infraestrutura completa, com laboratórios e cuidados de enfermagem especializados, espaço humanizado de apoio aos acompanhantes e toda a retaguarda de um hospital de grande porte.

   16. Essa nova unidade, diz José Antônio Rodrigues Alves, provedor da Santa Casa da Bahia, une tecnologia, eficiência e qualidade e é mais um passo para integralizar a assistência e toda a linha de diagnóstico de cuidados multidisciplinares oncológicos no Santa Izabel. “O nosso propósito é sempre o de oferecer o melhor tratamento e as soluções terapêuticas que salvam vidas”, disse o provedor.

  17. Os cuidados com o Centro de TMO envolvem também a participação de equipe multiprofissional qualificada com enfermeiros, farmacêuticos, fisioterapeutas, nutricionistas, psicólogos, dentistas, assistentes sociais, fonoaudiólogos e médicos especializados em transplante de medula óssea, que contarão com o suporte de profissionais de outras especialidades médicas.

  18. A importância desse serviço para reduzir a reconhecida carência de serviços especializados em onco-hematologia na Bahia é destacada pela médica Suellen Riccio, coordenadora técnica do Programa de TMO do Cancer Center Santa Izabel e Oncoclínicas. “É um alento em especial para os pacientes que estão agora em tratamento por conta do estado avançado da doença”, diz a especialista.

  19. Ela acrescenta que, nesta nova era de avanços científicos e maior esperança no tratamento das doenças hematológicas, os transplantes de medula óssea têm prolongado a vida de pacientes que costumam demandar internações frequentes e que, de outra forma, poderiam morrer.

  20. As intervenções seguiram os requisitos técnicos estabelecidos para ampliar a segurança e reduzir os riscos de infecção. Os sistemas de ar e água receberam cuidados específicos, e o mobiliário e os equipamentos necessários para o funcionamento da unidade favorecem o conforto e bem-estar dos pacientes.

  21. Parceria fortalecida – A expansão e qualificação contínua dos serviços na área de oncologia reforça a colaboração entre o Hospital Santa Izabel e a Oncoclínicas, maior grupo especializado no tratamento do câncer na América Latina. “Essa parceria vem assegurando aos pacientes atendimento personalizado e completo a partir do investimento contínuo em pesquisa, atualização e desenvolvimento profissional e incorporação de tecnologias de alta precisão”, afirma a oncologista Clarissa Mathias, chefe do Serviço de Oncologia do HSI e líder do Cancer Center.

  22. A estruturação de uma Unidade de TMO requer alto nível de especialização e conhecimento técnico, além de seguir regulamentação própria do Sistema Nacional de Transplante. “Por isso, podemos dizer que, a Unidade de TMO do HSI é um importante passo na celebração da uma parceria de sucesso entre o HSI e a Oncoclínicas”, finaliza Renato Cunha, líder nacional do programa de terapia celular da Oncoclínicas.