Política

PRESIDENTE DA ASSEMBLEIA DEFENDE A NACIONALIZAÇÃO DO 2 DE JULHO

PRESIDENTE DA ALBA diz o Brasil só ficou independente dia 2 de julho de 1823
Tasso Franco , da redação em Salvador | 02/07/2024 às 20:27
Presidente da Alba no desfile
Foto: DIV

O presidente da Assembleia Legislativa da Bahia – ALBA, deputado Adolfo Menezes, defendeu hoje (2.07), em Salvador, que a data do Dois de Julho seja nacionalizada, deixando de ser apenas festejada na Bahia. “Estamos em permanente revisionismo da história, deixando de cultuar ‘heróis’ que nunca foram ‘heróis’. É hora, então, de incluirmos o Dois de Julho como a real data de Independência do Brasil, e que seja celebrada no país inteiro. Não sou eu que estou dizendo isso, mas grandes historiadores, além dos fatos: os últimos soldados do exército português foram expulsos da Bahia em 2 de Julho de 1823. Esse é o marco histórico da nossa independência”, defende o chefe do Legislativo estadual.

Para corroborar sua proposta, o presidente da ALBA cita nominalmente o historiador baiano Luís Henrique Dias Tavares e a sua obra definitiva sobre o assunto: “A Independência do Brasil na Bahia”, lançada em 1977 e, no ano passado, reeditado pelo selo ALBA Cultural. “Na Bahia deu-se, definitivamente, a Independência do Brasil, com o sangue do exército popular, composto por negros, alforriados ou não, índios e mulheres, como bem descreveu o saudoso historiador Luiz Henrique Dias Tavares”, discorreu Adolfo.

Ao lado do governador Jerônimo Rodrigues e do prefeito de Salvador, Bruno Reis, Adolfo Menezes participou, no início da manhã, da cerimônia de hasteamento das bandeiras do Brasil, da Bahia e de Salvador, no Largo da Lapinha.