A festa celebra a vitória dos brasileiros na guerra travada contra as tropas portuguesas comandadas por Madeira de Melo
Tasso Franco , da redação em Salvador |
02/07/2024 às 16:30
Governador Jerônimo no cortejo ao 2 de julho
Foto: Matheus Landim
O governador Jerônimo Rodrigues participou hoje do cortejo ao 2 de Julho acompanhado do vice-governador, Geraldo Júnior, secretários de Estado e demais gestores e autoridades estaduais, numa celebração que marca a história de luta e resistência do povo baiano.
O cortejo iniciou com a saída dos carros do Caboclo e da Cabocla no Largo da Lapinha, seguindo em direção à Praça Municipal. Na cerimônia logo no início da manhã, queima de fogos, colocação de flores no monumento ao General Labatut, execução do Hino Nacional pela banda da Marinha e hasteamento de bandeiras. O cenário da caminhada é marcado por muito colorido, numa grande demonstração da importância desta data.
O chefe do executivo baiano destacou o valor das lutas do 2 de Julho serem representadas nos livros didáticos. “São momentos e etapas, o 7 de setembro é um reconhecimento oficial. Mas teve luta antes, para se chegar no dia 7, tiveram dias de lutas, de resistência. Então, aqui na Bahia, com a ajuda da Assembleia Legislativa, nós queremos garantir que os livros produzidos na Bahia contem essa história”, disse Jerônimo.
Maria Helena Bina é moradora do município de Inhambupe e reforça o sentimento de pertencimento a este momento histórico. “Representa a verdadeira liberdade do povo brasileiro, do povo baiano, que lutou e conseguiu se libertar da situação que estava vivendo nessa época. Principalmente as mulheres, Maria Quitéria, Maria Felipe e outras, que é muita honra ao falar dessas mulheres lutadoras. Eu fico emocionada, arrepiada”.
Quem também marcou presença foi a servidora pública, Cláudia Carvalho. Ela destacou a representatividade da data. “Vim comemorar a ancestralidade. Estive aqui no ano passado. Estar aqui é uma honra”.
Para a professora indígena Simirã Pataxó, o 2 de Julho é reafirmar a força dos povos originários na luta pela Independência.
“O 2 de julho, a Independência do Brasil no 2 de julho, a presença indígena é reafirmar que nós somos os povos originais desse Brasil, desse estado”.