Foram quatro projetos votados em regime de urgência que a base governista passou o rodo
Tasso Franco , Salvador |
28/05/2024 às 18:15
Base governista disse sim ao reajuste de 4%
Foto: BJÁ
A Assembleia Legislativa do Estado aprovou na tarde desta terça-feira, 28, PLS em regime de urgência: que reajusta o funcionalismo público estadual - cargos efetivos, comissionados - em 4% (2% a partir de 1º de maio; 2% a partir de 1º de setembro). o reajuste para funcionários de autarquias e empresas públicas (igual percentual); a alteração em lei de 2015, modificando a destinação dos recursos (US$400 milhões); e o Refis, créditos tributários do governo estadual
O valor do reajuste gerou protesto dos servidores concentrados no saguão (foram proibidos de ocupar as galerias) que gritaram palavras de ordem e prometeram uma greve geral diante das perdas salariais. Segundo o Sindsefaz são perdas de 54% e a proposta dos servidores (e da Oposição) era de reajuste no valor de 10% parcelados em duas vezes, sendo a primeira parcela de 5% a contar a partir de 1º de janeiro; e a segunda + 5% em 1º de junho.
Durante a semana o lider do governo na Casa, deputado Rosemberg Pinto (PT) se reuniu com algumas lideranças sindicais e disse, em nota à imprensa, que as discussões foram válidas, porém, em se tratando de um PL do Poder Executivo, só o governador poderia alterar o percentual, o que não aconteceu.
"O governo não concedeu os 10% porque não quis uma vez que tem caixa para isso" - afirmou o lider da Oposição, deputado Alan Sanches - e comentando na tribuna da Casa destacou que são 18 anos de governo do PT na Bahia "arrochando o servidor público e o ex-governador Rui Costa governou a Bahia por 8 anos e somente no 7º ano, por ser eleitoral, deu uma mixórdia", frisou.