Política

ASSEMBLEIA VOTA TERÇA, 28, O PL DO REAJUSTE DOS SERVIDORES EM 4% (2+2)

Não há sinais de que haverá mudança neste percentual e os servidores prometem protestar na Assembleia
Tasso Franco , da redação em Salvador | 23/05/2024 às 18:30
Rosemberg Pinto, de camisa branca, ao menos sentou para conversar com os sindicalistas
Foto: Ascom Liderança
   O Projeto de Lei que visa dar um reajuste de 4% aos servidores do estado de forma parcela sendo 2% em junho e mais 2% a partir de setembro está previsto para ser aprovado pela maioria governista na Assembleia na próxima terça-feira, 28, uma vez que tramita no regime de urgência. Só não foi votado na última terça-feira, 21, porque não havia quórum e o lider do governo na Casa, deputado Rosemberg Pinto (PT) pediu uma verificação de quórum e a sessão caiu.

   Alegou também Rosemberg diante de protestos de servidores nas galerias e no saguão que a grita não se justificava até porque ele não tinha sido procurado por nenhum lider sindical. As vaias dos servidores foram incessantes e o presidente da Assembleia, Adolfo Menezes, ameaçou até retirar os manifestantes das galerias.

   Hoje, o líder Rosemberg Pinto (PT), participou de um encontro em seu gabinete com representações de algumas categorias de servidores para tratar sobre o reajuste.

   A bancada da Oposição na Casa já se posicionou que não vota os 4% que o lider Alan Sanches diz ser apenas 2% e aceita votar um reajuste de 10% linear a todos. O Sindsefaz diz as perdas dos servidores somam 54% e 10% também é pouco.

   Rosemberg informou hoje que as antigas mesas de negociações (lançadas na época de Wagner) serão re-instaladas, a pedido do governador Jerônimo Rodrigues. Os funcionários reivindicam o valor e pedem um percentual de 10%. 

   Não há - pelo menos até agora - por parte do governador um sentimento de que vai alterar o percentual. E, é claro, o lider do governo na Assembleia tem um poder limitado para fazer alterações e assim mesmo numa negociação com o governador e a Sefaz. Na reunião de hoje com os sindicalistas o lider do Governo mostrou sua postura democrática de conversar, mas não creio que mude nada. (TF)