Política

LATROCINIO: MÉDICO DE 35 ANOS ASSASSINADO NA BRASILÂNDIA, SÃO PAULO

O Estado de São Paulo registrou 32 casos de latrocínio em janeiro e fevereiro deste ano
Tasso Franco ,  Salvador | 30/03/2024 às 16:07
Médico Heleno Veggi Dumbá foi encontrado morto dentro do próprio carro
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Um médico psiquiatra de 35 anos foi vítima de um latrocínio na noite desta sexta-feira, 29, na zona norte de São Paulo. O crime aconteceu por volta das 21h45 na Rua Pedro Pomar, na Brasilândia. O homem, identificado como Heleno Veggi Dumbá, foi encontrado morto dentro do próprio carro vítima de disparos de arma de fogo. A Polícia Civil investiga o caso e até este sábado ninguém havia sido preso.

Segundo a Secretaria da Segurança Pública, policiais militares foram acionados para atender a ocorrência na rua da zona norte e se depararam com o médico sem vida no interior de um veículo. “O celular da vítima foi apreendido e a perícia foi acionada. O caso foi registrado como latrocínio no 72° DP (Vila Penteado)”, completou a pasta.

Nas redes sociais, Heleno se apresentava como médico da Associação Saúde da Família, organização social que atua na área da saúde desde 1992. Em seu perfil, informava ter se formado em Medicina pela Universidade Iguaçu (Unig), em Nova Iguaçu, no Rio de Janeiro.

Parentes e amigos lamentaram o assassinato. Em uma postagem no Facebook, o pai de Dumbá, Heleno Alberto Dumbá, comentou o motivo do crime: “Um bandido atirou no meu filho pra roubar o cartão dele”, escreveu. A polícia não detalhou o que já foi apurado sobre o que causou o latrocínio.

No Instagram, a irmã da vítima também se manifestou. “Meu amado irmão, sua permanência aqui conosco foi muito breve. Sua partida precoce foi fruto de uma sociedade egoísta, cruel e sem justiça. Te amo. Como você diz: a eternidade é o nosso compromisso”, escreveu Hamanda Veggi em uma postagem. Segundo ela, ele teria trabalhado como psiquiatra na região por anos.

Latrocínios em alta

O Estado de São Paulo registrou 32 casos de latrocínio em janeiro e fevereiro deste ano, 12 deles na capital. No mesmo período do ano passado, foram 23 registros dessa natureza nas cidades paulistas (4 na capital). Os dados relativos a fevereiro foram divulgados nesta semana pela Secretaria da Segurança e são os mais atualizados até aqui.