Política

DEPUTADO DO PT DO RN AGRIDE ATIVISTA QUE ENTREVISTAVA GLEISI HOFFMANN

Em um vídeo publicado por Kataguiri é possível ouvir Mineiro dizer: “Fascista é isso, fascista eu quebro no pau”.
Tasso Franco , da redação em Salvador | 16/03/2024 às 17:47
Deputado Fernando Mineiro (PT/RN)
Foto: DIV
  O deputado federal Fernando Mineiro (PT-RN) agrediu um ativista do MBL (Movimento Brasil Livre) que tentava gravar um vídeo com a presidente do PT Gleisi Hoffmann no aeroporto de Natal (RN) na sexta-feira (15). O deputado Kim Kataguiri (União Brasil-SP), um dos fundadores do MBL, afirmou neste sábado (16) que vai acionar o Conselho de Ética contra Mineiro (PT-RN) por agressão.

O ativista Matheus Faustino esperava Gleisi na saída do aeroporto para fazer questionamentos políticos. Ele gravava a presidente do PT com seu telefone celular quando foi atacado pelas costas pelo deputado Fernando Mineiro. Os dois se agarraram e rolaram pelo chão. Mineiro aparentava tentar tirar o celular à força das mãos de Faustino até ser contido por outras pessoas que estavam no local.

Em um vídeo publicado por Kataguiri é possível ouvir Mineiro dizer: “Fascista é isso, fascista eu quebro no pau”.

“Vamos entrar com representação no Conselho de Ética contra o deputado Fernando Mineiro do PT. Ele tentou arrancar o celular da equipe do [Matheus] Faustino após questionar a Gleisi Hoffmann”, escreveu no X (o antigo Twitter).

Kataguiri, que é pré-candidato à prefeitura de São Paulo, alegou ainda “quebra de decoro” do petista. “Entrar em luta corporal contra cidadãos que estavam fazendo questionamentos não é condizente com a ética parlamentar, uma clara quebra de decoro”, escreveu o parlamentar na rede social.

Após o ocorrido, Mineiro foi às redes sociais esclarecer sobre a situação e disse que não era a primeira vez que um parlamentar da oposição “invade espaços políticos e agride petistas, principalmente mulheres”.

O petista ainda afirmou que também vai acionar as medidas cabíveis na Justiça contra o MBL. “Quem me conhece sabe que prezo pelo diálogo e pelo respeito às divergências, mas não podemos tolerar a repetição