Robinho destacou que só acreditou nas declarações do governador defendendo um ensino em que todos passem mesmo sem estudar, uma fala em que desqualifica os professores, em que desacredita nos servidores da educação e na escola, "depois que vi o video e estou exibindo porque é uma coisa inacreditável".
O lider da oposição, deputado Alan Sanche (UB), destacou que é “um absurdo essa fala do governador, porque muito mais do que você ter o certificado de conclusão é o aprendizado. É um atestado de falência da educação pública na Bahia. Me entristece essa fala do governador porque significa que é dessa forma que ele pensa a política educacional do nosso estado. Ele não está preocupado com o aprendizado do aluno”, lamentou.
Sanches ressalta que a Bahia está na penúltima posição no ranking de aprendizagem de português e matemática, segundo avaliação do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb).
“ Se o próprio governador está falando dessa forma sobre a educação, que incentivo os nossos alunos terão para avançar nos estudos?”, completa Alan.
LIDER DO GOVERNO DEFENDE JERÔNIMO
O lider do governo na Assembleia, deputadoi Rosemberg Pinto (PT), em resposta às criticas de Robinho e outros deputados disse que "no entender os saberes das pessoas a elite brasileira enxerga de forma equivocada" e comentou que do "ponto de vista da sociedade homana" a fala de Jerônimo é engrandecedora na medida em que se excluiu o "patinando dos alunos na concepção da educação com a prática da reprovação no processo educacional".
Para Rosemberg, o sentido da fala do governador está no "fazer e garantir um aprendizado digno" e o governo da Bahia investe pesado na educação com as escolas em tempo integral.
No entedimento do deputado Hilton Coelho (PSOL) o que está se passando na Bahia, na educação pública, "é uma esculhambação e as familias não querem que seus filhos sejam aprovados de qualquer forma".
Hilton comentou, ainda, que o governo da Bahia paga salário mínimo a professores aposentados "e nunca pagou os juros de mora do Fundef" e que há salas de aulas com 50 alunos o que é, pedagogicamente, condenável.