Política

LARGUINHO MORRO DO GATO FICA INVIÁVEL PARA FOLIÕES COM TANTOS ISOPORES

Morre o ex-deputado Leonidas Cardoso, 84 anos
Tasso Franco ,  Salvador | 10/02/2024 às 21:24
Gente demais num local sem áreas de escapes
Foto: BJÁ
   MIUDINHAS GLOBAIS:

   1. O Largo em frente ao Centro Espanhol também conhecido como Morrinho e/ou Morrinho do Morro do Gato está se tornando inviável no Carnaval de Salvador e até perigoso se houver um tumulto. A Prefeitura permitiu que os ambulantes instalassem isopores enormes da Brahma de ponta-a-ponta, nos passeios à direita de quem desce para a Avenida Oceânica e a esquerda de quem se dirige ao Camarote do Harém, tendas de lanches, pipopqueiros, vendedores avulsos de adereços, etc, que a mobilidade dos foliões foi para o espaço.

   2. Vale observar que este é um dos caminhos de acesso ao Circuito Barra-Ondina pela Ladeira José Sátiro e também área com grandes edificios dos dois lados nos Morros Ipiranga e Gato onde a PM instalou um portal de revista dos foliões com detetores de metais e há uma quantidade enorme de moradores velhos nesses locais. As queixas são grandes para entrar e sair de veiculos e nas situações de emergências médicas algo dramático.

   3. Creio que a Prefeitura deve rever a quantidade de ambulanes no larguinho e deixar espaços para os foliões avulsos que assistem o Carnaval. Quando passam os trios na frente do larguinho nas imediações do Camarote da Brahma é um sufoco terrível. Hoje, várias pessoas foram literalmente esmagadas pela multidão, nem sempre educada, com malhados cotovelando todo mundo. 
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  4. A aglomeração e o calor são determinantes para intensificar a transmissão e propagação de viroses no período do Carnaval. O aumento da temperatura e umidade, característicos do verão soteropolitano, tornam o ambiente perfeito para a proliferação dos vírus. Com o intuito de alertar o folião que vai aproveitar os festejos em Salvador, a infectologista da Secretaria Municipal da Saúde (SMS), Adielma Nizarala, listou algumas dicas para ampliar a proteção contra doenças que costumam “derrubar” a população neste período.

  5. Conforme a profissional de saúde, devido ao aumento do contato físico e da alimentação nas ruas, este período carnavalesco propicia a proliferação de infecções respiratórias, gastroenterites e conjuntivites. “O mais comum são as doenças de via aérea, que não atingem o pulmão, mas trazem os quadros respiratórios como tosse, coriza, dor de cabeça, além daquelas diarreicas por contaminação através de comidas ou bebidas contaminadas”.

  6. Adielma sinalizou quais são as medidas que o folião pode adotar para evitar contaminações do tipo. Uma das dicas é lavar as mãos sistematicamente antes de leva-las aos olhos e investir em hidratação e alimentação saudável.  Além disso, descansar entre os períodos de curtição é uma ótima forma de evitar que o sistema imunológico fique comprometido.

  7. A infectologista reforça que devido ao período de incubação dos vírus, os sintomas podem se manifestar em um prazo de dois a sete dias. Aquele que sentir desconforto respiratório, inflamação da garganta, coriza, vômitos, diarreia ou inflamação nos olhos deve evitar a automedicação e realizar uma avaliação médica para receber a melhor orientação possível sobre como iniciar e efetuar o tratamento.

  8. Saúde no Carnaval - Ao todo, a Prefeitura de Salvador instalou 15 módulos de saúde nos circuitos oficiais do Carnaval e nos bairros. Os equipamentos funcionam 24 horas. A partir deste sábado (10), a operação foi iniciada também em Periperi e Cajazeiras. Um dos módulos foi instalado na arquibancada do Campo Grande, facilitando o acesso de pessoas com mobilidade reduzida.

  9. Os módulos de saúde contam com equipes formadas por técnicos, enfermeiros, médicos e administrativos. As unidades também atuam no tratamento mental e dispõem de profissionais especializados em cirurgia bucomaxilofacial para tratar casos de trauma na face. Esses postos também contam com o apoio de 20 ambulâncias do Samu, que dão suporte nos casos que não precisam de atendimentos mais complexos.

  10. O presidente da Assembleia Legislativa da Bahia – ALBA, deputado Adolfo Menezes decretou luto  por três dias na ALBA pela morte, aos 83 anos, do ex-deputado estadual Leônidas Cardoso, falecido hoje (10.02), aos 85 anos.

  11. “Leônidas foi deputado por três legislaturas e um dos grandes políticos de todos os tempos de sua querida terra,  Vitória da Conquista. Meu abraço solidário à Kátia, sua esposa, e aos seus filhos Leônidas, Lívia, Yuri e Matheus, além de meu profundo pesar junto aos conquistenses”, declarou o chefe do Legislativo, em Moção de Pesar apresentada à Mesa  Diretora da Assembleia. 

  12. Pecuarista, Leônidas foi suplente de deputado estadual pela ARENA, entre 1979-1983, efetivando-se em julho de 1982. Reeleito pelo PDS, para a legislatura 1983-1987, foi eleito deputado-Constituinte pelo PFL, no quatriênio 1987-1991.

  13. Na ALBA, foi 1º vice-presidente da Mesa Diretora (1987-1989); presidente da Comissão de Fiscalização e Controle (1989); e vice-presidente das comissões de Turismo (1983); e Turismo e Empreendimentos Sociais, entre 1981 e 1984. 

  14. Com ações de combate ao racismo e apoio aos blocos de matriz africana, a Secretaria de Promoção da Igualdade Racial e dos Povos e Comunidades Tradicionais (Sepromi) marca presença no Carnaval da Bahia 2024. Até a próxima terça-feira (13), unidades do Centro de Referência Nelson Mandela estarão presentes no Centro Histórico, no Campo Grande e nas Avenidas Carlos Gomes, no Centro, e Milton Santos, em Ondina.

  15. Segundo a coordenadora do Centro de Referência Nelson Mandela, Aline Santos, até a tarde deste sábado (10), nenhuma ocorrência de racismo e intolerância religiosa foi registrado nos postos de atendimento da Sepromi. 

  16. Mas, a secretaria segue vigilante e promovendo campanhas educativas. “A sepromi está presente, com o objetivo de combater a discriminação racial. Vamos atuar durantes esses dias, não só aqui, mas nos outros circuitos também. Até o momento não foi registrada nenhuma ocorrência de racismo. Mas, fazendo um trabalho de orientação e conscientização, pois somos uma capital afro. É importante que as vítimas denunciem”.

   17. Em todas as unidades, a Sepromi disponibiliza uma equipe multiprofissional composta por advogados, psicólogos e assistentes sociais preparados para acolher vítimas de violações raciais e religiosas. As denúncias podem ser realizadas de modo presencial das 10h às 22h nas unidades da Sepromi ou através dos telefones (71) 3117-7448 e 0800-2840011.