Política

LE MONDE DIZ QUE LULA NÃO CONSEGUE IMPEDIR AVANÇO DO CRIME ORGANIZADO

Matéria de Anne-Dominique Correa, correspondente Rio
Da Redação , Salvador | 15/01/2024 às 17:51
Sub-manchete do Le Monde
Foto: REP
Do Rio de Janeiro à Bahia e à Amazônia, os episódios de violência aumentam no país. Nas pesquisas, o crime e o tráfico de drogas se tornaram o principal problema do país para os brasileiros, à frente da corrupção e da economia.

Por Anne-Dominique Correa (Rio de Janeiro, correspondência)

No Rio de Janeiro, o crime não tem trégua. Na véspera de Natal, Luiz Antonio da Silva Braga, líder da principal milícia (grupo paramilitar criminoso fundado na maioria das vezes por ex-policiais) do estado do Rio de Janeiro, conhecida como "Zinho", visitou entregue à polícia para medo de ser assassinado por uma milícia rival. Poucos dias depois, cinco pessoas, prováveis ​​sucessores de “Zinho”, foram mortas na Zona Oeste do Rio.

No dia 5 de outubro de 2023, três médicos que participavam de uma conferência na Barra da Tijuca, um dos bairros mais nobres da cidade, foram friamente assassinados por milicianos. Então, no dia 31 de outubro, após a morte de Matheus Rezende, conhecido como “Faustão”, sobrinho de “Zinho”, durante uma operação policial, sua milícia queimou trinta e cinco ônibus e um trem em retaliação.

No dia seguinte, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva anunciou o envio de 3.700 militares aos principais portos e aeroportos do país – pontos de entrada do tráfico de drogas e armas. “Definitivamente tiraremos o poder ao crime organizado”, prometeu, reconhecendo que a situação era “muito grave”.

A matéria é extensa e fala também do avanço do crime oprganizado na Bahia e no Amazonas,