Política

APÓS CHAMAR ISRAEL ESTADO ASSASSINO PADRE QUER SE PASSAR POR VITIMA

Fala do padre Lancelloti teve imensa recpercussão e muitas criticas favoráveis e contrárias
Tasso Franco , Salvador | 08/11/2023 às 10:00
Padre Lancelloti disse que Israel é "estado assassino"
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  Depois de chamar Israel de “Estado assassino” em evento realizado em São Paulo no último final de semana, o padre Júluio Lancelloti ao participar de um debate promovido pela Copmissão de Justiça e Paz, da Igreja Católica, em Brasilia, no último dia 6, disse que foi "bombadeado por todos os lados".

   Segundo o site Congresso em Foco, em citação do padre "as criticas partem especialmente de católicos muito religiosos, muito ortodoxos, muito fidelíssimos a ortodoxia da Igreja, que não são capazes de refletir que o povo islâmico não é o Hamas e Hamas não é o povo islâmico".

   A polêmico surgiu depois que o padre no último final de semana afirmou que “Israel, além de ser um Estado assassino, é um Estado covarde que diz que é direito de defesa. Direito de defesa não é matar, direito de defesa não é ser covarde, ser assassino como está sendo. Graças a Deus, nem todos os judeus e nem todos os israelitas comungam e apoiam esse governo assassino, esse governo que mata e que destrói o povo palestino”, diz o padre em um trecho do discurso publicado em suas redes sociais. 

“Estar aqui, hoje, é uma grande emoção e eu me sinto palestino”, completou o padre enquanto discursava sob aplausos dos militantes.

Segundo o Opera Mundi, o ato reuniu movimentos sociais, centrais sindicais e organizações estudantis. Apesar de exaltar o evento, o site reclamou da falta de parlamentares e de bandeiras de partidos políticos na manifestação.

Também em discurso durante a manifestação, o fundador do Opera Mundi, o jornalista Breno Altman, disse que “o sionismo é uma das correntes racistas mais perversas da história” e defendeu a união das esquerdas contra Israel.