Dominique Bernard, 57 anos, foi morto em frente a uma escola na cidade de Pas-de-Calais por Mohammed M., 20 anos, um jovem islâmico de origem caucasiana seguido pelos serviços de inteligência. A França foi colocada em “emergência de ataque”.

O jihadismo atingiu mais uma vez a França num contexto internacional de extrema tensão. Três anos após o assassinato de Samuel Paty em Conflans-Sainte-Honorine (Yvelines), a escola, símbolo por excelência da República, foi novamente alvo, na manhã de sexta-feira, 13 de outubro, de um islamista de cerca de vinte anos, Mohammed M. ., que matou um professor de literatura em frente ao complexo escolar Gambetta-Carnot, em Arras, e feriu outros três membros do pessoal educativo, um dos quais gravemente. Outro ataque foi frustrado em Limay (Yvelines), segundo Emmanuel Macron, que interveio desde a escola secundária de Arras: foi um homem do arquivo S preso com uma faca ao sair de uma mesquita.

Sexta-feira à noite, a primeira-ministra Elisabeth Borne anunciou que o país foi colocado em alerta de “ataque de emergência”, o nível mais alto do sistema Vigipirate. “Quando passamos para este nível de vigilância, é para dizer a todos os franceses, a todas as administrações, para terem cuidado”, explicou o ministro do Interior, Gérald Darmanin, sublinhando que os soldados da Operação “Sentinelle” iriam “crescer em força”: “Mais alguns milhares de homens ajudarão a polícia, a gendarmaria a vigiar os centros comerciais, a proteger todos os franceses”, acrescentou durante a sua entrevista televisiva no noticiário das 20h00 no TF1.