“Eu posso dizer a vocês, eu não estou tratando de política de puxadinho. Quem tiver suas faixas pode guardar em outro lugar, porque no meu governo não vai caber puxadinho para os mais pobres, puxadinho para o povo negro. Se alguém quiser fazer a política honesta e séria venha fazer olhando nos meus olhos, venha fazer discutido com o meu posicionamento político, eu não vou negar minha minha história”, bradou Jerônimo.

“Se alguém não tem condições de debater conosco ou na Secretaria da Saúde ou em qualquer ambiente eu vou dar o meu telefone celular. Eu posso dar o meu endereço de trabalho. Nós não vamos permitir que uma agenda dessa, uma agenda de responsabilidade, alguém irresponsavelmente levante uma faixa chamando isso aqui de puxadinho”, continuou o governador.

“Muitos que levantam a faixa hoje não tiveram a coragem de enfrentar um governo federal, não levou essas faixas para o governo Bolsonaro”, disparou Jerônimo.

  COMENTÁRIO DO BJÁ

   Nao é a primeira vez que o governador se irrita com críticas aos governos petistas. Já tinha dito, noutra oportunidade, durante lançamento da Operação Carnaval, e, 13 de fevereiro, afirmou que pediu para a sua comunicação rebater as críticas feitas à segurança pública nos noticiários televisivos do estado.. “Eu já pedi à Secom, e eu quero pedir às nossas Secoms para que a gente faça essa disputa na comunicação. Nós não podemos perder essa disputa [da narrativa]. Todos os dias a gente ouve nas TVs um massacre, como se a gente tivesse a pior segurança pública do mundo".

  Hoje, o governador, que dá sinais de ter pavio curto, contestou manifestantes ao vivo. É um precedente perigoso, pois, abre um flanco a adversários políticos. 

   O Centro inaugurado hoje é importantíssimo para a Baahia e foi anunciado quando Fábio Villas Boas ainda secretário da Saúde no governo Rui Costa. Ficou um tempão parado e agora foi concluido. Por sinal, Vilas Boas apareceu hoje na inauguração. (TF)