Um retrato da diversidade da população brasileira na rampa do poder (Com Ascom PT)
Tasso Franco , Salvador |
02/01/2023 às 11:52
A faixa foi colocada por Aline Souza
Foto: Lula Marques
Um menino negro da periferia, uma catadora de materiais recicláveis, um líder indígena, um metalúrgico, um professor, uma cozinheira, um jovem com deficiência, um artesão, uma cachorrinha resgatada das ruas.
Foi ao lado deles, de braços dados, que Lula subiu a rampa do Palácio do Planalto. E foi deles que Lula recebeu, pela terceira vez na vida, a faixa de presidente da República, no domingo, 1º de janeiro de 2023.
A cerimônia, organizada pela primeira-dama, Janja da Silva, foi revestida de um poderoso simbolismo para que não haja dúvidas: o governo que se inicia é fruto da vontade do povo brasileiro. E é para o povo brasileiro que ele existirá.
Após receber a faixa verde e amarela no ombro direito, colocada pela catadora Aline Sousa, 33 anos, Lula chorou. E abraçou o pequeno Francisco, morador de Itaquera de 10 anos, quando o Hino Nacional, de todos os brasileiros, soou pela Praça dos Três Poderes.
Do alto da rampa, Lula; Janja; o vice-presidente Geraldo Alckmin e a esposa, Lu Alckmin; Aline; Francisco; o líder indígena Raoni; Jucimara Santos, cozinheira do acampamento Lula Livre; Flávio Pereira, artesão que também atuou no acampamento; o metalúrgico Wesley Rocha; o professor Murilo Jesus; e Ivan Baron, jovem nordestino referência na luta anticapacitista, puderam ver a multidão à frente deles desfraldar uma imensa bandeira do Brasil, que também é de todos os brasileiros.