Geraldo Júnior recebe com indignação e surpresa "decisão que suspende o funcionamento da Câmara Municipal de Salvador"
Tasso Franco , Salvador |
10/09/2022 às 19:14
Presidente da CMS, Geraldo Jr
Foto: CMS
Em decisão exarada pela 8ª Vara da Fazenda Pública de Salvador na tarde de sexta-feira, o magistrado Pedro Godinho, acatou pedido do União Brasil para desconstituir as Comissões Permanentes (Temáticas), suspendendo todos os efeitos jurídicos, diretos e reflexos, à formação destas comissões, que já se encontravam em pleno funcionamento.
Para Geraldo Júnior, "o prefeito e o ex-prefeito não avaliaram os efeitos nefastos que serão sentidos pela população, pelos servidores públicos e por aqueles que foram beneficiados pelos projetos já votados e aqueles que ainda seriam votados na casa este ano".
"Para esclarecimento, todas as matérias votadas e aprovadas, originadas do Poder Executivo, terão seus efeitos suspensos, ou seja, não poderão, por efeito reflexo, vigorar, já que as Comissões Temáticas que subsidiaram tecnicamente a votação77 destas matérias foram liminarmente invalidadas", afirma.
Continua o presidente, “Então pergunto aqui ao prefeito, o ex-prefeito e ao União Brasil, como faremos com os agentes de copa? Como faremos com os profissionais de saúde? Como faremos com todos os professores? Como faremos com todos os servidores da câmara municipal? “questiona.
Essa ação - segundo Geraldo Jr - "se constitui em um desrespeito à casa e aos vereadores que votaram e aprovaram propostas importantes, ou seja anuíram com a formação das necessárias comissões sem as quais estes projetos não poderiam sequer serem votados".
" Por isso, digo em alto e bom som, se todos esses projetos foram votados e chancelados pela base do prefeito, será que vou ter que pedir à TV Câmara os vídeos para comprovar a votação de cada um dos vereadores, inclusive do líder do governo orientando toda sua bancada pela formação das comissões de educação e de saúde?", afirma Geraldo Jr.