Política

ACM NETO LAMENTA MORTE DA JOVEM E DIZ QUE NÃO HÁ SEGURANÇA NO ESTADO

Ex-prefeito de Salvador afirma que não há segurança na Bahia nem ao lado do Quartel do Comando-Geral da Polícia Militar
Tasso Franco ,  Salvador | 02/08/2022 às 11:05
ACM Neto
Foto: Vitor Villar

O pré-candidato a governador ACM Neto (União Brasil) lamentou nesta terça-feira (2) o assassinato de uma menina de apenas 15 anos no Campo Grande, em frente ao Palácio da Aclamação, numa tentativa de assalto. O ex-prefeito de Salvador afirmou que os casos de violência vêm se acumulando na Bahia sem qualquer providência do governo do estado.

“Queria, antes de tudo, prestar a minha inteira solidariedade a essa família e dizer da minha tristeza de ver uma criança morrendo. Eu sou pai, tenho uma filha de 15 anos também e fico imaginando a dor e o sofrimento que essa família está passando agora. Não há mais nada nessa vida que possa reparar a perda que essa família teve hoje”, lamentou em entrevista à Rádio Sociedade.

A garota foi morta com um tiro no peito quando ia para a escola, ao lado da mãe e da irmã de 12 anos. “Essa menina morreu pertinho do Quartel dos Aflitos, ou seja, ao lado da sede do Comando-Geral da Polícia Militar da Bahia, debaixo dos olhos das autoridades de segurança pública. Quer dizer, nem ao lado do Quartel dos Aflitos nós temos mais uma área segura em Salvador”, lamentou ACM Neto.

Segundo o pré-candidato do União Brasil, virou rotina na Bahia ver casos estarrecedores como esse sem qualquer reação do chefe máximo do estado. “O governador não pode simplesmente acompanhar à distância o que está acontecendo. Ele tem que se envolver diretamente. O comandante-geral da Polícia Militar, o delegado-chefe da Polícia Civil e o secretário de segurança pública respondem diretamente ao governador”, lembrou.

“Então o governador tem que se envolver nas providência e tomar essa responsabilidade. É papel dele também articular, por exemplo, com o Ministério Público, com a Defensoria Pública, com a Ordem dos Advogados, com o Poder Judiciário e mostrar que não adianta a polícia de um lado prender e a justiça do outro lado soltar”, completou.