Parlamentares rememoraram, hoje (20), o legado do deputado Paulo Jackson, ele que foi um dos maiores sindicalistas baianos e opositores do Carlismo, na década de 90. Com saudosismo, o líder governista, Rosemberg Pinto (PT), cita a relação amigável e de luta no movimento sindical. “Um dia muito triste para todos nós com a perda, há 22 anos, do meu querido Paulo Jackson, um amigo. Começamos juntos no PCdoB, depois, no PT. A sua relação com a sociedade e o compromisso programático nessa Casa é uma referência para todos nós”, descreve.
“Ele foi meu contemporâneo no movimento sindical, depois se tornou deputado estadual, referência do nosso partido no legislativo baiano, num momento muito difícil, quando precisei, enquanto sindicalista, invadir essa Casa para ter acesso e, claro, com o seu apoio. Paulo Jackson continua vivo, por sua referência e por todos nós acreditarmos que seu legado deva ser preservado. Estamos daqui dando continuidade ao seu trabalho, meu amigo”, conclui emocionado o parlamentar, em entrevista à TV Alba. A reportagem será exibida hoje, no telejornal AN Notícias.
História
No período em que esteve enquanto deputado estadual na Assembleia Legislativa da Bahia (1993-2000), Paulo Jackson tornou-se conhecido por duas grandes questões de muita importância: primeiro, em função de sua oposição à situação, grupo ligado a Antônio Carlos Magalhães, e segundo, por uma trajetória marcadamente direcionada à luta e defesa da universalidade da água e do saneamento.
No auge de sua carreira política em 19 de maio de 2000, Paulo Jackson seguia para a comunidade de Gameleira do Assuruá, no município de Gentio do Ouro, para fazer uma palestra sobre a questão da água, quando o ônibus em que estava tombou numa ribanceira, matando cinco pessoas, incluindo Paulo e ferindo outras 18 pessoas.