Política

A PAULO DARZÉ GALERIA APRESENTA 15 ARTISTAS NA FEIRA VIRTUAL SP-Arte

SP-Arte Viewing Room/2021 de 9 a 13 de junho de 2021


Tasso Franco , da redação em Salvador | 11/06/2021 às 10:35
Galeria Paulo Darzé
Foto: DIV
 
Espaço dinâmico para as artes e a cultura, com uma ação que vai além de um calendário de mostras individuais e coletivas no seu endereço sede, [Rua Chrysippo de Aguiar 8, Corredor da Vitória Salvador, Bahia Tel.(71) 3267.0930 (71) 9918.6205 – www.paulodarzegaleria.com.br – paulodarze@terra.com.br)], a Paulo Darzé realiza uma forte atuação cultural e artística promovendo exposições na Bahia e em outros estados, em parceria com outras galerias e museus, efetuando um intercâmbio entre curadores, críticos, colecionadores, artistas, dentro do objetivo de apresentar a arte contemporânea, em seus vários e diversificados segmentos. Nesta sua ação deve ser ressaltada sua atuação em Feiras no Brasil e no exterior, sobressaindo a sua participação desde 1983 na SPArte. Com esta determinação, objetivo e propósito a Paulo Darzé Galeria participa SP-Arte Viewing Room, feira virtual, de 9 a 13 de junho de 2021, apresentando trabalhos de quinze artistas: Fábio Magalhães, Anderson Santos, Nádia Taquary, Anderson A.C, Kilian Glasner, Caetano Dias, Ayrson Heráclito, J. Cunha, Florival Oliveira, Marcelo Solá, Maxim Malhado, Vinicius S.A, Uiler Costa-Santos, Paulo Pereira, Marco Antônio Ramos. 


SP-Arte Viewing Room 
A SPArte – Festival Internacional de Arte de São Paulo, durante toda sua trajetória se constituiu num espaço dinâmico como plataforma de intercâmbio cultural e artístico. Em 2020 foi suspensa tendo como motivo o agravamento da situação envolvendo o COVID-19 no Brasil, não se realizando onde sempre ocorreu, em abril, no Pavilhão da Bienal, em São Paulo. Como alternativa para sua atuação, desde o ano passado passou a realizar uma feira virtual, a SP-Arte Viewing Room, apresentando galerias e artistas, reafirmando com isso o firme compromisso com o mercado profissional das artes. Durante sua realização, diferentes públicos podem navegar virtualmente por projetos especiais concebidos por galerias, editoras e coletivos, interagir com os expositores, e encontrar a diversidade e energia da SP–Arte e da SP–Foto em um novo tipo de imersão, desfrutando a experiência de uma feira de arte para o ambiente digital. 




QUINZE ARTISTAS
Fábio Magalhães nasceu em Tanque Novo/Bahia, em 1982. O visível em sua dualidade de ver e olhar diante de uma superexposição e uma pluralidade de meios e linguagens, nos mais variados caminhos, fornece material para esta arte que se inicia pela composição da cena (ou será a compra de destes materiais?), o ato fotográfico, a pintura a óleo. Com ele a reflexão, a análise, a crítica, num processo para que a obra neste trânsito até o espectador se ponha numa tensão vinda em seu começo do imaginário pessoal do artista em sua encenação, até se materializar como pintura, onde diante da superfície em suas imagens realistas a pergunta se revele: o que é a realidade? O que é o real? Diante desta pintura, se discute o visível ou a distorção do visível, onde se faz precisa esta frase do artista. A maior parte da sua produção artística está voltada para a pintura, que surge de um ato fotográfico planejado. Na sua trajetória realizou individuais. A primeira em 2008, na Galeria de Arte da Aliança Francesa, em Salvador. Na sequência, Jogos de Significados (2009), na Galeria do Conselho, O Grande Corpo (2011), Prêmio Matilde Mattos/FUNCEB, na Galeria do Conselho, ambas em Salvador; e Retratos Íntimos (2013), na Galeria Laura Marsiaj, no Rio de Janeiro. Em 2016, “Além do visível, aquém do intangível”, no Museu de Arte da Bahia, mostra também apresentada na Caixa Cultural São Paulo (2017) e Caixa Cultural Brasília (2018). Na Paulo Darzé Galeria realizou em 2019, com o título Espectador da vida, mostra formada pot série de objetos que reproduzem miniaturas de cômodos, ambientes ou espaços internos residenciais atemporais. Foi selecionado para o projeto Rumos Itaú Cultural 2011/2013. Entre os prêmios que recebeu destaque para Prêmio FUNARTE Arte Contemporânea - Sala Nordeste; Prêmio Aquisição e Prêmio Júri Popular no I Salão Semear de Arte Contemporânea em Aracaju/SE; Prêmio Fundação Cultural do Estado, em Vitória da Conquista/BA, e Menção Especial em Jequié/BA. Em 2015 foi indicado ao Prêmio PIPA, Museu de Arte Moderna/Rio de Janeiro.


Anderson Santos é baiano de Salvador. Nasceu em 1973. Graduado em Artes Plásticas pela Universidade Federal da Bahia (UFBA). É pintor, trabalhando principalmente com o óleo sobre tela, cartão, madeira, e desenhista, utilizando o grafite ou o carvão sobre papel, e destes dois caminhos desenvolvendo pintura e desenho digital no iPad, adaptando a técnica tradicional para esta nova realidade digital, com isso realizando experimentos em vídeo, cartazes e storyboards para cinema. Entre suas atuações vale ressaltar a de professor, ministrando oficinas de pintura digital.  Sua obra é marcada pela presença humana e de animais, onde a imagem dentro da imagem está sujeita a manchas ou proporções que a distorcem, produzindo uma pintura expressiva, ao trazer a figura, em sua angústia e seu cotidiano, a uma posição central, tema logo visível desde o início de suas mostras em 2002, e nas diversas fases, séries, ou nos assuntos seguintes que elabora tendo como títulos - alegorias, dissonâncias, mulheres. Mas o tempo é o seu tema maior. O figurativo destas obras, em seus tons e nuances, provoca a tensão entre dois mundos, o instável e o estável, e neles as dissonâncias que trazem um desenho (sua base para o salto é o desenho), onde absorve temas desde a decrepitude da carne, (ou seria do afeto?), ao imprimir uma visão do envelhecimento e da morte, contundente, cáustica, incomodativa em seu retrato real. Estamos diante de obras para nos fazer pensar – na arte, na vida. Foi um dos membros do coletivo  internacional responsável pela publicação da revista online Boardilla (http://issuu.com/boardilla), na qual se ocupava da editoração gráfica e curadoria, além de produzir e dirigir artisticamente as exposições de artes visuais da revista. Atualmente é Diretor Artístico de Ripensarte (http://ripensarte.it/) e um dos responsáveis pela publicação da revista online Magazzino (http://magazzino.ripensarte.it/pt/). Tem mostras nas principais capitais brasileiras. Participou na Itália da Expoarte, expôs em Milão, em ocasião da Expo 2015, e da Esposizione Triennale delle Arti Visive em Roma. Possui obras em coleções particulares e fundações no Brasil, na Europa e nos Estados Unidos. Divide seu atelier entre Salvador e Milão. Lançou em 2021 o livro digital “Floresta Negra” abarcando sua obra e trajetória biográfica e artística.


Nadia Taquary é baiana, nascida em Salvador. Graduada em Letras pela UCSAL e pós-graduada em Educação, Estética, Semiótica e Cultura pela EBA-UFBA. Esculturas, objetos-esculturas, instalações e videoinstalação revelam uma investigação artística de uma poética relativa à história do Brasil, através de um olhar contemporâneo sobre a tradição, a herança africana, a ancestralidade diante da opressão e da esperança de liberdade, criados com uma mistura de madeira de demolição ou de origem certificada, ouro, prata, contas, figas, pastilhas de coco, búzios, palhas e miçangas presentes em várias delas, entre outros materiais, acarretando nesta investigação um conhecimento da história do negro no Brasil, formam um trabalho que retrata a cultura religiosa afro-baiana, sua história e identidade, a partir de uma pesquisa pela ourivesaria colonial, os balangandãs das escravas. Foi a partir deste encontro com a história baiana, deste conhecimento ancestral, que a artista iniciou seu percurso como escultora, a projeção de um olhar sobre as joias de crioulas e os adornos corporais africanos, e que por meio de uma poética e uma estética compõe sua criação e seu próprio imaginário acerca da religiosidade e da cidadania negra. Em 2011 realizou sua primeira individual "A Bahia tem..." no Museu Carlos Costa Pinto. Seu trabalho já foi apresentado no MAR (Museu de Arte do Rio, 2014), na SPArte (2016), na Arte Rio (2015), no Museu de Arte da Bahia (2014), na III Bienal da Bahia (2014) e na Galerie Agnès Monplaisir (Paris, 2016). Está na coleção do MAR (Museu de Arte do Rio) e integra diversas coleções particulares no Brasil e no exterior. 

Anderson AC nasceu em Salvador, Bahia, 1979. Seu trabalho utiliza diversas linguagens como a pintura, o grafite, a colagem, a arte postal, o vídeo, a fotografia digital, a literatura, o uso de imagens e documentos familiares, vestígios, deslocamentos, documentos, relatos e imagens, memórias e registros pelos quais se desdobra numa constante intervenção artística para a criação das composições estéticas que servem de suporte para seus trabalhos, onde cria, desenha, cola, pinta, fotografa, interfere; questiona e discute processos, como um espaço de concepção, reflexão e desenvolvimento destas ideias; revela um conceito elaborado de vivência através da memória e da sobreposição de linguagens artísticas, na qual o caráter itinerante do processo de documentação dos fatos cotidianos cria o espaço de experimentação através de um diálogo entre arte e vida, de um cotidiano transformado em arte. Expondo regularmente em festivais, bienais, trienais e mostras coletivas significativas, esteve na 7ª edição do SP-Arte, no pavilhão Bienal, Ibirapuera São Paulo, tem na sua trajetória a participação no coletivo de grafite 071crew, que realizou várias intervenções urbanas na cidade. A partir de 2007 começou a se apresentar mostras coletivas, com destaque para a exposição 3 Pontes na II Trienal de Luanda, a mostra Arte Lusófona Contemporânea no Memorial da América Latina em São Paulo, Afetos Roubados no Tempo, no Centro Cultural da Caixa, em Salvador e Muros, coletiva que reuniu 11 grafiteiros baianos na galeria do Ferrão no Pelourinho também em Salvador. Realizou uma residência artística em dois locais relacionados com suas origens, primeiro em Luanda, Angola, durante a II Trienal, que teve como temas as Geografias Emocionas - Arte e Afetos, e depois em Évora, Portugal, onde realizou sua primeira exposição individual. As outras duas foram realizadas em São Paulo, Galeria Sosso, e em Strasbourg, França, na galeria do Conselho da Europa. Sua primeira exposição em Salvador teve como título O diário de bordo ou O livro dos dias, no ACBEU (Associação Cultural Brasil-Estados Unidos), em 2017.


Kilian Glasner nasceu em 1977 na cidade do Recife. Pintor e desenhista. Sua obra foi premiada no 39° Salão de Artes Plásticas de Pernambuco em 1999. Residiu em Paris de 2000 a 2007. Realizou seus estudos de graduação e mestrado na École Nacionale Superieure des Beaux-Arts. Dentre seus projetos destacam-se: Residência artística na Academia Francesa de Artes em Roma, a Villa Médici; trabalhos fotográficos na cordilheira do Himalaia, na Índia, em 2003; participação em mostras coletivas na França, Holanda e Itália. Retornou para Recife em 2007 e em 2008 apresentou uma mostra individual na Galeria Mariana Moura. Em 2009 foi contemplado pelo programa Rumos Artes Visual do Instituto Itaú Cultural. Participou de mostras em São Paulo, Rio de Janeiro, Rio Branco e Brasília. Neste mesmo ano realizou uma mostra individual no Instituto Cultural Santander, em Recife. Em 2010 realizou a obra O Brilhante Futuro da Cana-de-açúcar?, na Fundação Calouste Gulbenkian em Lisboa. Em 2011 participou do programa About Change do World Bank em Washington e realizou uma mostra individual na Galeria Moura Marsiaj em São Paulo. Em 2012 realiza exposição individual na Galeria Vitrine da Paulista com projeto premiado pelo Instituto Caixa Cultural, São Paulo.


Caetano Dias nasceu em Feira de Santana, Bahia, em 1959. Começou a expor individualmente a partir de 1989. Tem participado de exposições importantes representando a Bahia e o Brasil como XVIII Festival de La Peinture (França), The Brazilian Northeast Festival Contemporary Art (Portugal), Feira Internacional de Arte (Estados Unidos), e entre individuais e coletivas realizou mostras no Brasil – Salvador, São Paulo, Rio de Janeiro, Olinda, João Pessoa, Belém, Brasília, Feira de Santana, Recife, Santos, São Félix, Curitiba –, e no exterior – New York (Neuhoff Galery), Paris (Galerie Vivendi), Havana (Casa das Américas) e México. Sua obra foi premiada no 16º Festival de Arte Contemporânea Sesc/Videobrasil (2007) com residência no Le Fresnoy, em Tourcoing, França. O início de sua carreira artística é marcado pela intervenção urbana, com realização de pinturas em espaços públicos em Salvador. Sua obra hoje não privilegia um suporte ou técnica, trabalhando com vídeo, pintura, obras tridimensionais, instalação multimídia e fotografia digital, performance, e tem refletido as relações entre corpo e identidade, memória e pertencimento, tornando estes alguns dos principais eixos da sua pesquisa na arte, essencialmente no que concerne da cor sobre a cor, do gesto bem marcado, incisivo, que vibra na busca de uma arte que vai retirando da própria cor a paisagem crua para uma superfície sem acessórios, sem enfeites, num fazer cada vez mais essencial, não só pelo pleno domínio de sua técnica, mas por uma beleza instigante extraída de sua própria realidade, o de uma pintura corpórea, pintura que existe pelo seu próprio ato da criação. É considerado pela crítica nacional como um dos mais importantes artistas surgidos ultimamente no Brasil.


Ayrson Heráclito nasceu na cidade de Macaúbas, Bahia, em 1968. Artista visual, pesquisador, curador, professor, é mestre em Artes Plásticas pela Universidade Federal da Bahia, sua obra propõe uma leitura da cultura baiana a partir da arte, da história e da sociologia, utilizando principalmente em suas performances e instalações a incorporação de sons, cheiros, numa atividade artística onde as ações utilizam o material orgânico para criar objetos artísticos descontextualizados de seu cotidiano e deles uma reflexão do efêmero da vida. Esse conceito o leva a uma leitura da história cultural baiana, propondo uma reflexão sobre questões culturais afro-baianas, a escravidão, o trânsito no Atlântico, o espaço e o tempo, ao apresentar diversas formas de violação ao corpo, do corpo negro no período da escravidão ao corpo dos perseguidos em tempos de ditadura militar no Brasil e escravidões atuais. Uma obra desafiadora em sua leitura do homem e do mundo hoje. Ressalva de seus trabalhos mostras individuais e coletivas nacionais e internacionais – III Bienal do Mercosul/2001; II Trienal de Luanda/2010; Design 21/2001, em New York; MIP2 Manifestação Internacional da Performance, Belo Horionte/Minas Gerais/2009 –, e está representado em acervos como o Museum der Welkulturen, Frankfurt/Alemanha; Museu de Arte Moderna da Bahia; VídeoBrasil, coleções particulares, ganhando prêmios desde 1986 no I Salão METANOR/COPENOR de Artes Visuais da Bahia.


 J. Cunha (José Antônio Cunha) nasceu em Salvador em 1948. Iniciou seus estudos aos dezoito anos no curso livre da Escola de Belas Artes da Universidade Federal da Bahia. Artista plástico, designer gráfico, cenógrafo e figurinista, seu trabalho se caracteriza pelo mergulho no imaginário das culturas afro-indígenas e populares nordestinas brasileiras, através da pesquisa, assimilação e transformação num universo próprio, mítico e mágico, simbólico e intuitivo. É autor de inúmeras marcas e logotipos, ilustrações para livros e capas de discos, estamparias, ambientações de show e eventos, com o seu nome definitivamente vinculado ao carnaval, por haver criado e assinado a concepção visual e estética do bloco Ilê-Aiyê durante 25 anos, além de instigantes decorações temáticas para o carnaval de rua na capital baiana. Participou da Bienal Internacional de “Design de Saint Étienne”, França; da exposição “Design Brasileiro – Fronteiras 2009” no Museu de Arte Moderna de São Paulo/Brasil; “The Refugee Project”, no Museu de Arte Africana de Nova York em 1997; da “Exposição de Arte Contemporânea: As Portas do Mundo” na Europa e na África em 2006. Participou ainda de importantes bienais de artes plásticas e realizou várias exposições individuais e coletivas, entre elas o evento Exposição “Afro-Atlânticas”, em 2018 no Instituto Tomie Ohtake e no MASP, Museu de Arte de São Paulo; da 42ª edição do programa Ocupação Itaú Cultural em homenagem ao primeiro bloco afro do Brasil - o Ilê Aiyê com o trabalho da fachada da exposição. Em 2019, participou da exposição “Nordeste”, no Sesc 24 de maio, SP.  E neste mesmo ano, em junho de mostra no Sesc Bom Retiro, SP.


Florival Oliveira nasceu em Riachão do Jacuípe/Bahia, em 18 de agosto de 1953. Iniciou a sua carreira em 1976. Chama atenção em seus trabalhos as formas, os volumes, os espaços, os movimentos, e a escolha dos materiais, e uma busca incessante de uma precisão técnica por meio de uma pesquisa incisiva e paciente, através de uma linguagem contemporânea para tratar a matéria. Ao mesmo tempo é uma arte que tem como chão a sua terra, saberes e fazeres de sua gente, o que faz tornar-se um tradutor do sentimento de universalidade do mundo que vive na sua aldeia, porta do sertão baiano. Estas são marcas de uma obra onde o desejo de expressão ultrapassa a infância e a vivência de um homem do campo, como é a sua realidade na cidade natal, de vaqueiros e suas roupas de couro, das boiadas, dos utensílios e ferramentas indispensáveis ao dia a dia, expostos na feira semanal, passando pelo homem, agora urbano, estudante e, depois, professor de arte, com acesso a informação, a curiosidade, ao estímulo e ao estudo do que há de mais atual nos grandes centros do mundo através não só das técnicas e materiais, mas de sua inventividade em marcar o aqui e agora. Estas duas vertentes em sua obra estão unidas por signos e símbolos do Nordeste, a sua gente em seu cotidiano. Sua obra está representada nos acervos do Museu de Arte Moderna da Bahia; Museu de Arte Contemporânea de Feira de Santana; ACBEU Salvador; Biblioteca da Universidade da Bahia; Museu Regional de Feira de Santana.


Marcelo Solá nasceu em 1971 em Goiânia, onde vive e trabalha. Desenha desde criança, e em 1990, com 19 anos de idade, conquistou o Prêmio de Viagem a Paris na II Bienal de Artes de Goiás. Em 1995 recebeu o Prêmio Aquisição no XV Salão Nacional de Artes Plásticas, no Rio de Janeiro, e, no ano seguinte, participou do projeto “Antártica Artes com a Folha”, mostra paralela à XXIII Bienal de São Paulo. Solá já realizou 20 individuais, e sua arte explora mídias diversas como a serigrafia, a monotipia e a instalação. Participou de importantes exposições, ressaltando a do Instituto Tomie Ohtake, da Funarte nos Museus de Arte Moderna do Rio de Janeiro e de São Paulo, no Centro Cultural São Paulo, no Festival de Cultura da Bélgica, na 25ª Bienal de São Paulo e no Drawing Center, (Nova York), em 2001, da XXV Bienal Internacional de São Paulo, em 2002, “Novas Aquisições Coleção Gilberto Chateaubriand”, no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro, em 2004, e “Heteronímia Brasil”, Madri, em 2008, e coletivas em Buenos Aires e Bruxelas. Recebeu prêmios como a “Bolsa de Apoio à Pesquisa e Criação Artística”, da Secretaria de Cultura do Estado do Rio de Janeiro, e duas vezes o “Prêmio Projéteis de Arte Contemporânea”, da Funarte. Além disso, participou de residências artísticas no Brasil e no exterior, nos Estados Unidos, Canadá e Holanda. 


Maxim Malhado nasceu em Ibicaraí, Bahia, em 15 de janeiro de 1967. Mora em Massarandupió/Bahia. Utilizando formas de expressão que o fascinam no interior da Bahia, como a memória de desenhos em paredes de casas abandonadas, seu trabalho reporta-se ao pulsar de uma curiosidade da infância, abarcando temáticas onde a sexualidade, a religião, a cultura, a vida social, se tornam processos para um presente que se materializa no desenho, na pintura, em objetos e instalações, através de um grafismo que revela, num primeiro plano, uma poética de redescoberta de espaços, de reinvenção de formas, por meio dos modos de abordá-las, como resultado de sua pesquisa de materiais, estes repletos de lembranças do Recôncavo Baiano, onde viveu, pelo trabalho realizado com o contato direto com a tela, o papel, a madeira, ou pelo olhar que convida a que todos vejam as “coisas do mundo” com “agressividade de ser e de ocupar a imensidão da insatisfação”. Começou a expor a partir de 1995. Foi premiado sete vezes nos Salões Regionais da Bahia e em 2001 recebeu o Prêmio Aquisição no VIII Salão do Museu de Arte Moderna da Bahia. Foi selecionado nos Rumos Visuais-Itaú Cultural/2001-2003, e em 2004 participou da 26ª Bienal Internacional de Arte de São Paulo. Entre suas exposições: Salão Nacional de Goiás; Salão Nacional de Arte do Pará; Salão Nacional de Curitiba-PR. Sua obra está nos seguintes acervos: Galeria ACBEU, Salvador/Bahia; Projeto Salvador Porto e Mar – Codeba; Centro Cultural Danneman, São Felix/Bahia; Instituto Cultural Brasil-Alemanha/ICBA, Salvador/Bahia; Museu de Arte Moderna da Bahia. Recentemente participou da Bienal de Montevidéu, Uruguai.


Vinicius S/A (Vinícius Silva de Almeida) nasceu em 1983. Graduado em Artes Visuais pela Escola de Belas Artes da Universidade Federal da Bahia. Seu interesse pelas ciências exatas o fez desenvolver uma linguagem própria, que alia o pensamento científico e práticas manuais e de baixa tecnologia a proposições de poéticas visuais poderosas, que, além de estabelecer diálogos com o espectador, traduz a memória e as experiências do artista fazendo de seu processo uma constante investigação de possibilidades estéticas e conceituais do cotidiano. A exposição “Lágrimas de São Pedro” é composta por meio de 3,5 mil lâmpadas formadas por bulbos cheios d’água presos por fios de nylon ao teto em diferentes alturas e iluminação específica, simula uma chuva ou “lágrimas” suspensas no ar e convida o público a uma lúdica interação. Esta instalação percorreu diversas cidades brasileiras - Salvador, Brasília, São Paulo, Curitiba, Rio de Janeiro, Recife, Juiz de Fora, Bauru, Campinas, Itapetininga, Rio Claro, assim como Frankfurt, na Alemanha, e Las Vegas, nos Estados Unidos. Outras obras do artista também já foram premiadas em renomados Salões e Bienais, a exemplo do “Objeto Óptico #02”, que recebeu o prêmio de residência artística internacional no 15º Salão da Bahia, a instalação “Sorria, você está sendo filmado!”, premiada no Salão Regional de Artes Visuais da Bahia, e “O Pulso da Bienal”, importante obra do artista que recebeu menção especial na VIII Bienal do Recôncavo. Na mostra “NeoPanóptico”, formada por quatro núcleos, onde traz a obra “O Grande Irmão”, uma nuvem suspensa  de olhos, alguns deles contando com câmeras de vídeo, que captam imagens dos visitantes e as projetam em outra sala. O observador também terá sua imagem capturada por um grande caleidoscópio e poderá observar o cotidiano do ateliê do artista, que utilizará uma câmera acoplada ao seu corpo e outra fixada no espaço de trabalho durante o período da exposição. Com este trabalho propõe um jogo com o público, no qual ele pode ser ao mesmo tempo objeto (sendo observado) e ator (observando). Integrou diversas mostras coletivas, com destaque para as exposições “Ready Made in Brasil”, e "Pertencentes", no Museu de Arte Moderna da Bahia. Algumas publicações registram sua obra. Participou de duas residências artísticas - Holanda e Alemanha.


Uiler Costa-Santos nasceu em Salvador, 1983, cidade onde cresceu. Morou alguns anos na Suíça e conheceu diversos países da América e Europa. Dedicado especialmente aos campos da fotografia aérea ou da fotografia de viagens pelo mundo, tendo no estudo das artes visuais os fundamentos técnicos e estéticos do trabalho que desenvolve hoje, tem se empenhado atualmente em explorar, por meio de seu trabalho, as características e nuances de sua terra natal, a Bahia. Anteriormente exerceu a função de designer gráfico e produtor multimídia, profissões nas quais se graduou, e da recente carreira ainda como fotógrafo, iniciada em 2012. Teve trabalhos publicados em revistas consagradas como a National Geographic, participou de exposições internacionais e teve algumas de suas imagens premiadas. 


Paulo Pereira nasceu em 1962. Vive em Salvador/Bahia. Com uma arte que pesquisa a matéria, principalmente a madeira, obtém com este trabalho esculturas com escala plástica e um vocabulário espacial que nos remete visualmente a uma atmosfera de fantasia criadora aliada a um extremo rigor técnico. É uma arte que se estrutura por meio de uma origem popular no seu aspecto físico e de erudito na sua concepção de imagem, formulada por linhas curvas e sinuosas em seus volumes, objetos identificáveis pela sua forma, mas misteriosos quando diante da sua presença, objetos que se transformam em sua criação e concepção da imagem por aludir através de sua concretude o abstrato que uma dimensão poética pode conter. Vem realizando exposições individuais no Brasil desde 1986, com uma individual no Museu de Arte Moderna da Bahia, além de intensa participação em Salões e Bienais nacionais e internacionais. Em 1997 viagem de estudos à Alemanha. Possui obras em acervos de Museus - Arte Moderna da Bahia; Arte Moderna de São Paulo; Arte Contemporânea de Feira de Santana; Arte Contemporânea de Curitiba; e na Coleção Gilberto Chateaubriand.


Marco Antonio Ramos trabalha e vive em Salvador. Iniciou em mostras no ano de 2002 na exposição Destaque Oficinas do Museu de Arte Moderna da Bahia. A partir deste momento passa a exibir seus trabalhos em várias galerias de Salvador/Ba e em cidades baianas, tendo em Valença/Ba ganho Menção Honrosa no Salão Regional de Artes Visuais do Estado da Bahia, além de participar da VIII Bienal do Recôncavo, 2006, São Félix/Ba. Em outros estados realiza mostra em Aracaju/Sergipe, 2007, e participa da II Bienal de Gravura da Paraíba, em 2003. Possui obras no acervo da Galeria Solar do Ferrão do Instituto do Patrimônio Artístico da Bahia – IPAC, e da Associação Cultural Brasil-Estados Unidos-ACBEU.