Política

NETO CLASSIFICA DE MESQUINHA ATITUDE SEC EM TIRAR NOME ACM DE ESCOLA

A medida foi publicada no Diário Oficial do Estado da última quarta-feira, 23, e foi assinada pelo secretário de Educação, Jerônimo Rodrigues. Com A Tarde informações.
Da Redação , Salvador | 24/12/2020 às 18:44
Prefeito diz que decreto não apaga a história
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   O prefeito ACM Neto criticou o que chamou de uma "atitude política pequena e mesquinha' por parte do governo do Estado após o decreto que rebatizou pelo menos cinco escolas da Bahia que homenageavam dois dos membros mais importantes da família do gestor: Seu avô, o ex-senador e governador Antônio Carlos Magalhães, e seu tio, o ex-deputado federal Luís Eduardo Magalhães.

A medida foi publicada no Diário Oficial do Estado da última quarta-feira, 23, e foi assinada pelo secretário de Educação, Jerônimo Rodrigues. 

"O que fazer? Apenas lamentar. A Secretaria de Educação deveria estar pensando em melhorar a qualidade do ensino e não ficar mudando nome de escola. Como um governo que transformou a educação pública da Bahia na pior do Brasil dedica tempo e energia a uma atitude política tão pequena e mesquinha? Não se foi um decreto do governador ou de quem quer que seja, mas esse ato não apaga a história. Não compromete a memória do povo baiano", criticou o prefeito.

As três unidades nomeadas como Colégio Estadual Luís Eduardo Magalhães passarão a se chamar Colégio Estadual Rosalvo Oliveira Souza (Malhada), Colégio Estadual de Boquira (Boquira) e Colégio Estadual Paulo Freire (Fátima).

De acordo com Neto, durante sua gestão no Executivo Municipal, o democrata nunca permitiu a mudança de nome de equipamentos públicos por conta de caráter ideológico, o que ilustrou citando um caso em que vetou o pedido de um vereador do próprio partido.

"Aqui em Salvador quando alguém chega dizendo que quer mudar nome de uma escola ou área pública, eu não admito. Lembro que uma vez um vereador do Democratas apresentou um projeto para mudar o nome de uma escola aqui em Salvador que leva o nome de Paulo Freire. Ideologicamente eu até posso ter divergências com o educador, mas eu jamais permitira que isso acontecesse e vetei um projeto de autoria de um vereador do meu partido", contou.