Política

PROTESTOS contra Maduro seguem na Venezuela e Bolsonaro apoia Guaidó

Sobre o levante da última terça-feira o presidente Bolsonaro diz que não há derrota de Guaidó (Com El Diário de Caracas)
Tasso Franco , da redação em Salvador | 01/05/2019 às 14:21
Povo segue em protesto contra a ditadura de Nicolás Maduro
Foto: El Diário de Caracas
Os venezuelanos começaram a se concentrar na quarta-feira em várias áreas de Caracas e no interior do país, um dia após o levante militar efêmero liderado pelo chefe do Parlamento, Juan Guaidó, reconhecido como presidente interino por cinquenta nações.

Manifestações de rua de maio deste ano tinha sido convocada tanto pelo Governo de Nicolas Maduro como seus detratores, mas foram estimulados por dia terça-feira quando milhares de pessoas participaram de protestos em apoio à insurreição de um pequeno grupo de militares em Caracas.

Maduro deve fazer um discurso no final da marcha que seus seguidores farão no oeste da capital venezuelana.

Guaidó, enquanto isso, continua desaparecido, mas reiterou seu pedido de manifestação na quarta-feira nas ruas pela cessação da usurpação que considera Maduro da Presidência.

Enquanto isso, o opositor Leopoldo López permanece dentro da residência do embaixador espanhol na Venezuela, Jesus Silva, onde chegou na terça-feira à noite para pedir proteção depois de ter traído a prisão domiciliar em que estava, por ter cumprido uma sentença de 2014. quase 14 anos.

Algumas ruas e avenidas de Caracas mostram nesta quarta-feira detritos e outros restos mortais que deixaram as manifestações na terça-feira, que duraram 12 horas e terminaram com cerca de 80 feridos, incluindo 8 oficiais das forças de segurança leais a Maduro.

BOLSONARO DIZ QUE NÃO HÁ DERROTA

Em pleno feriado do Dia do Trabalhador, o presidente Jair Bolsonaro reuniu na manhã desta quarta-feira (1º) ministros e comandantes das Forças Armadas na sede do Ministério da Defesa para discutir o acirramento da crise na Venezuela.

Ao deixar o encontro, Bolsonaro afirmou que, na avaliação dele, não houve "derrota" no movimento capitaneado na terça (30) pelo autoproclamado presidente interino da Venezuela, Juan Guaidó.

"Não tem derrota nenhuma. Eu até elogio. Reconheço o espírito patriótico e democrático que ele [Guaidó] tem por lutar por liberdade em seu país" (Jair Bolsonaro)