Política

VENEZUELA: Maduro dá 24 horas para embaixador alemão deixar o país

Guaidó: O regime não tem qualidades para declarar persona non grata a ninguém (Com informações do Diario de Caracas)
Da Redação , Salvador | 06/03/2019 às 17:00
Daniel Martin Kriener
Foto: EFE

O governo de Nicolás Maduro declarou quarta-feira "persona non grata" o embaixador alemão no país, Daniel Martin Kriener, por seus "atos recorrentes de interferência" e deu-lhe um prazo de 48 horas para deixar o território venezuelano.

"A República Bolivariana da Venezuela torna pública a decisão de declarar persona non grata ao embaixador da República Federal da Alemanha, Daniel Martin Kriener, por causa de seus atos recorrentes de interferência nos assuntos internos do país", anunciou o Ministério das Relações Exteriores. Venezuelano.
Omar Barboza, deputado da Assembleia Nacional, rejeitou que o regime de Nicolás Maduro tenha declarado persona non grata ao embaixador da Alemanha na Venezuela.

"Eles estão exigindo que ele deixe o país, isso significa o aprofundamento do comportamento totalitário do regime e merece a rejeição do povo da Venezuela e desta Assembléia Nacional", disse Barboza.

Da mesma forma, ele destacou sua solidariedade com o embaixador alemão, Daniel Kriener, e com o governo da Alemanha, que apoiou o apoio ao presidente (E) da Venezuela, Juan Guaidó.

Para este efeito, Guaidó disse: "O regime não tem qualidades para declarar absolutamente persona non grata a ninguém.


GREVE DOS PETROLEIROS

Iván Freites, secretário da Federação Unitária dos Trabalhadores do Petróleo da Venezuela (Futpv), disse na quarta-feira que a saída para a crise generalizada que atravessa o país é uma greve geral, que começará com "paralisações escalonadas", como anunciado o presidente encarregado, Juan Guaidó, após sua reunião com vários sindicatos.

Trabalhadores do petróleo: "Nós vamos com tudo com paradas desconcertadas e isso nos leva a uma greve geral"
"A crise social é acompanhada pela parte da mortalidade infantil, os idosos sem remédios ou alimentos. Isso nos leva responsavelmente a dizer ao país que a saída é uma greve geral ", disse ele durante uma entrevista oferecida ao canal online Vivo Play.

Ele afirmou que a maioria dos venezuelanos está convencida da necessidade de mudança, com Guaidó ao leme.