Política

30 anos do Balé Folclórico da Bahia são festejados pela Câmara de SSA

Ireuda Silva e Tia Eron receberam Prêmio Rainha Nzinga
Limiro Besnosik , da redação em Salvador | 29/08/2018 às 22:46
Festa para o Balé Folclórico da Bahia
Foto: Valdemiro Lopes

Os 30 anos de criação do Balé Folclórico da Bahia foram celebrados na noite dessa terça-feira, 28, pela Câmara de Salvador, no Plenário Cosme de Farias. A homenagem foi proposta pelo vereador Edvaldo Brito (PSD), presidente de honra da companhia, que destacou a importância do trabalho desenvolvido pela instituição nas últimas três décadas.

Para o edil, a companhia “é motivo de orgulho para nós nos quatro cantos do planeta, desde que eles ocuparam a cena internacional da dança a partir de 1994. Vida longa ao balé, para que continue levando a alma desta terra para os palcos internacionais”.

A sessão especial na Câmara soteropolitana não foi a única homenagem de um Poder Legislativo na Bahia à companhia. No último dia 9 de agosto, o grupo recebeu o título de Utilidade Pública em solenidade na Assembleia Legislativa.

Na mesa da sessão, além de Edvaldo e Vavá Botelho, a secretária estadual e Cultura, Arany Santana; o presidente da Fundação Gregório de Matos, Fernando Guerreiro; a titular da Delegacia de Proteção ao Turista, Maritta Souza; a fundadora do Grupo Viva Bahia, Emília Biancardi; e a coreógrafa do Balé Folclórico da Bahia, Lia Robatto.

Debate sobre a venda de óculos

Já nesta quarta-feira, 29, a CMS promoveu uma audiência pública sobre a fiscalização da venda irregular de óculos, lentes e armações no auditório do Edifício Bahia Center. Os debates foram conduzidos pelo presidente do Sindicato das Empresas do Segmento Ótico do Estado da Bahia (Sindioptica/BA), Juarez Gonçalves da Hora, e teve o apoio da vereadora Ireuda Silva (PRB).

“Discutimos a necessidade da preservação da saúde visual que está ameaçada na medida em que produtos óticos estão sendo comercializados em locais indevidos”, afirmou Juarez Gonçalves, alertando para os riscos à visão humana. “O poder público não está fazendo o seu papel de fiscalizar esta venda irregular em farmácias, butiques, entre outros estabelecimentos comerciais”, pontuou.

Segundo o dirigente sindical, os consumidores não têm consciência da má qualidade desses produtos. Ele afirmou que a fiscalização deveria ser realizada pelos seguintes órgãos públicos: Programa de Proteção e Defesa do Consumidor (Procon), órgão do Governo do Estado da Bahia, e Coordenadoria de Proteção e Defesa do Consumidor (Codecon) e Vigilância Sanitária, ambos no âmbito da Prefeitura de Salvador.

Gonçalves frisou que as óticas precisam cumprir uma série de exigências legais. Os estabelecimentos devem contar em seu quadro de pessoal com um ótico responsável e precisam ser avaliados, periodicamente, por inspeções da Vigilância Sanitária.

De acordo com o empresário Leandro Landim, “os comerciantes regulares pagam impostos e, enquanto isso, há pessoas em frente às lojas vendendo óculos. É necessário moralizar esse ramo”. Luciano Garcia, também proprietário de ótica, denunciou que “há diversas situações absurdas, como vendedores ambulantes comercializando óculos nas ruas”.

Prêmio Rainha Nzinga

A perrebista foi homenageada, juntamente com a deputada federal e ex-vereadora Tia Eron (PRB), no último domingo, 26, durante I Encontro Estadual Feminino de Capoeira, realizado na cidade de Cachoeira, no recôncavo baiano. Elas receberam o Prêmio Rainha Nzinga, em reconhecimento pelo trabalho de incentivo à participação da mulher na capoeira e em outras atividades esportivas.

No mesmo dia foi comemorado, em Salvador, o Dia Municipal de Combate ao Racismo no Esporte, instituído no ano passado após aprovação de projeto de lei de iniciativa de Ireuda, que se empenha em incentivar a prática esportiva nas comunidades soteropolitanas como meio de transformação social.

“Foi um dia simbólico em vários aspectos. Travamos uma luta diária contra o racismo no esporte, que por sua vez também se constituiu em um ambiente machista e exclui mulheres. Ambas as situações sintetizam a maneira abjeta como a sociedade trata essas minorias, e o quanto ainda temos a evoluir”, avalia a parlamentar municipal, que é vice-presidente da Comissão da Reparação na CMS.