Até um movimento que aconteceu no governo João Henrique contra os camarotes de Ondina, murchou, sumiu do mapa
Tasso Franco , da redação em Salvador |
14/02/2018 às 19:33
Prédio da Petrobras na época do governo do PT símbolo da corrupção
Foto: DIV
MIUDINHAS GLOBAIS:
1. O Carnaval de Salvador - já comentamos aqui - mudou seu modelo e pipocalizou com apoios de recursos públicos do Estado e da Prefeitura. Neste 2018, aconteceu um dos medíocres carnavais em termos de musicalidade, sem nada que pudesse ser destacado. Imagine! A música trabalhada por Daniela Mercury, musa do "Canto da Cidade", foi um carimbó estilo chamegado de Dona Onete, que data de 2016, um cantora idosa-pop do Pará.
2. Em termos de público, volumetricamente falando, foi igual a outros carnavais porque os espaços são os mesmos: os circuitos Barra/Ondina (appt 3.5 km) e o Campo Grande, com 6 km. O Pelourinho é disperso. Salvador perdeu a hergemonia de ser o maior Carnaval de rua. Ainda assim é grande e o circuito Barra/Ondina é um dos mais belos do mundo às margens do Atlântico.
3. Em termos de criticas sociais nunca foi relevante e, agora, com a estatização, a maioria das entidades se beneficiando com verbas governamentais, até a Mudança do Garcia, que era o movimento mais destacado, minguou. Os blocos afros que poderiam fazer algum protesto dependem das verbas oficiais e optam por cantar a beleza negra.
4. Até eventuais protestos que haviam no Campo Grande, especialmente na época de ACM, com Imbassahy também foram registrados alguns, desapareceram. Igor Kannário teria criticado a politica governamental de segurança do governo Rui, num episódio que sobrou até para o prefeito Neto. Rei, rainha e figuras populares desapareceram do Momo. O Carnaval foi tão insoso que ninguém sabia dizer qual era o tema da festa. O tema a Revolta dos Buzios, no Pelô, faltou informação. Faltou panfletaria.
5. O Carnaval também não teve a visibilidade internacional que se esperava. Nos principais portais mundiais, nenhuma linha. As noticias ficaram reservadas ao Momo do Rio, no FrankFurt Zeiting, The Guadian, The Sun, The Washington Post, Dailly Mail, etc. O Carnaval também recebeu muitas criticas do amassa-amassa, de uma devassiadão desenfreada. O que é ruim para a cidade. Há, nas redes sociais, cen as de boquetes no espaço das cores.
6. No Rio, a vitória da Escola de Samba Beija Flor, que levou para a Sapucai o tema da "corrupção" e teve num dos emblemas o prédio da Petrobras e a quebradeira da empresa, o que remete muito aos governos petistas, salvou o presidente Michel Temer de mais criticas e da guilhotina, uma vez que a Tuiuti, vice-campeã, que abordou exatamente questões relacionais ao governo temista, as reformas da Previdência e Trabalhista, além de expor sua imagem de "vampiro" não foi a campeã.
7. Se fosse, a esquerda velha iria se lavar. Alguns petistas tentantaram pongar na Tuiuti, inclusive o portal do PT, mas, nem eles sabiam o que ira acontecer. A critica social no Rio brotou em função das dificuldades financeiras das escolas e do corte de verbas da Prefeitura. E, evidente, da soubalheira e da violência que acontecem no Rio. Até o banquete de Cabral, o dos lenços na cabeça, foi para a avenida.
8. No balanço do governo do Estado e da Prefeitura de Salvador todos disseram que se sairam bem. Não houve crime de morte no circuito. Isso foi relevante, segundo o secretário da Segurança, Mauricio Barbosa. Temos que dar crédito a ambos embora haja desconfiança quanto a números apresentados. Sabe-se, na SMS, que a quantidade de bocas e faces machucadas é muito grande, com inúmeras cirurgias.
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9. Na parte oficial, o prefeito ACM Neto anunciou, nesta Quarta-Feira de Cinzas (14), que será realizado um estudo pela Secretaria Municipal de Cultura e Turismo (Secult) sobre ocupação de novos espaços públicos para o Carnaval. Essa preocupação, de acordo com o prefeito, vem exatamente da nova realidade observada na folia deste ano, que registrou um número maior de pessoas nas ruas a partir do fortalecimento das atrações sem cordas.
10. “Queremos avaliar, nesse estudo, quais os movimentos futuros para o Carnaval de Salvador. No passado, tínhamos apenas o circuito do Centro, depois foi dividido também para a Barra, que, posteriormente, passou a concentrar grande parte dos foliões. Agora, no entanto, voltamos a observar um equilíbrio entre os dois locais por conta do estímulo aos desfiles sem cordas. Isso não quer dizer que os resultados desse estudo sejam implementados num curto prazo, mas precisamos levar em conta essa nova realidade com o crescimento da pipoca”, observou ACM Neto.
11. Entre os pontos positivos desta festa, que serão aperfeiçoados para os próximos anos, destaque para o Carnaval Náutico, que poderá ganhar mais um dia. Neste ano, a festa realizada no mar da Baía de Todos-os-Santos ocorreu apenas no domingo, e a ideia, segundo o prefeito, é estender também para o sábado de Carnaval, reforçando uma estratégia turística voltada àqueles que desejam experiências diferenciadas da folia, potencializando novos espaços pela cidade, fora dos circuitos oficiais.
12. Entre outros ajustes que devem ser realizados para a festa do próximo ano está o esquema de serviços planejados para o Pipoco, um dos eventos de pré-Carnaval realizados na Barra – ao lado do Furdunço e do Fuzuê, movimentos já consolidados. O prefeito destacou que havia uma estimativa de público abaixo do que foi registrado na festa realizada na terça-feira, antes da abertura oficial do Carnaval, e, por esse motivo, será necessário planejar uma nova formatação dos serviços públicos para o evento.
13. Foram, no total, quase 1,2 mil horas de música e muitas novidades, como o primeiro Carnaval Náutico, que aconteceu na Baía de Todos-os-Santos, com um público de 1,5 mil pessoas e 150 embarcações. O projeto Pôr do Sol, na Praça Castro Alves, que esse ano aconteceu durante três dias, com shows gratuitos em cima do trio de nomes como Moraes Moreira, Baby do Brasil e Armandinho.
14. Ainda segundo a PMS, cerca de R$1,7 bilhão foram movimentados. A rede hoteleeira bateu recordes de ocupação, o que é um indicativo importante do êxito econômico da folia. A média de ocupação chegou a 93%, segundo estimativa da Federação Baiana de Hospedagem e Alimentação (FeBHA). O melhor dia de aluguel de leitos foi registrado entre o último domingo e a segunda-feira, quando a taxa alcançou 96%. Foi a melhor ocupação entre todas as capitais do Brasil.
15. Os módulos assistenciais à saúde montados pela Prefeitura nos circuitos do Carnaval contabilizaram 4.953 atendimentos, número 3,5% menor que a folia momesca do ano passado. A redução dos casos de violência foi um dos principais motivos da queda significativa das ocorrências registradas durante toda a festa. Esse clima de paz é confirmado pelos números da Guarda Civil Municipal. Foram contabilizados 477 atendimentos, o que representou uma redução de 45,6% em relação ao ano passado.
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16. Através de moção de pesar a ser apresentada na Assembleia Legislativa da Bahia, o deputado estadual Carlos Geilson lamentou a morte do ex-prefeito de São Gonçalo dos Campos, Clovis Borja. Médico por formação, ele faleceu na manhã desta quarta-feira (14).
17. “Perdemos um homem de conduta ilibada e grande competência nas atividades que desenvolvia. Peço a Deus que conforte os corações dos familiares e demais amigos do doutor Clovis Borja”, pontua o deputado.
18. Nascido em 19 de abril de 1947, Clovis Borja foi prefeito de São Gonçalo dos Campos por 4 anos. Ele foi eleito pelo Partido Liberal (PL) em 1996 e cumpriu mandato de 1997 a 2000.
19. O deputado estadual Zé Raimundo lamentou a morte do meio-campo Danilinho, após sofrer um mal-estar durante um treinamento do Juazeirense na última terça-feira (13), no estádio Paulo Coelho, em Petrolina.
20. Em mensagem encaminhada ao presidente do Juazeirense, Roberto Carlos, ele expressou: "Nossos sentimentos e solidariedade pela lamentável perda do atleta Danilinho, tão precocemente retirado dos gramados terrenos. Esperemos que o bom Deus possa consolar os seus familiares, amigos e amantes do Futebol e, quem sabe, lhe escalar na seleção dos que serão sempre lembrados pelos bons atos praticados em vida".