Duas homenagens serão promovidas pela Câmara de Salvador no próximo dia 14. Às 19 horas uma sessão especial vai comemorar o Dia Municipal do Rotary Club, no Plenário Cosme de Farias, por iniciativa do vereador Paulo Câmara (PSDB).

Iniciado na Bahia em 1933, o movimento rotariano ganhou um dia de homenagem, em 2014, com a aprovação de projeto do ex-vereador Arnando Lessa. A data festiva municipal é 23 de fevereiro, mas a homenagem na Câmara foi adiada por conta do período do Carnaval.

O Brasil ocupa significativa posição no Rotary Internacional, classificando-se em terceiro lugar no número de membros, com 56.263 associados, e em quarto lugar em quantidade de clubes, com 2.272 unidades distribuídas por 38 distritos.

A região metropolitana de Salvador abriga dez clubes. Um deles mantém uma escola de ensino fundamental e outra de ensino médio, com cerca de três mil estudantes matriculados.

A data foi escolhida em consonância com o Dia Internacional e Dia Nacional do Rotary Club. Em 23 de fevereiro de 1905 realizou-se a primeira reunião e a instalação do primeiro clube do mundo, o Rotary Club de Chicago.

Castro Alves

Às 15 horas haverá uma homenagem aos 170 anos de nascimento do poeta Castro Alves. Prevista no Regimento Interno, por meio de iniciativa de Odiosvaldo Vigas (PDT), a comemoração ao “poeta dos escravos” ocorre anualmente nesta data. De acordo com o parlamentar, “a obra e o pensamento de Castro Alves são contemporâneos, pois falam de liberdade”.

Já o presidente da Comissão de Cultura do Legislativo Municipal, Silvio Humberto (PSB), afirma que “há pessoas que passam na terra com a velocidade e rapidez de um cometa e o seu brilho é intenso. E assim eu diria que foi Castro Alves. Mas até hoje suas bandeiras continuam de pé. Como a luta contra a discriminação racial”.

O poeta, que faleceu com apenas 24 anos, vítima de tuberculose, fez aos 17 anos as primeiras poesias. Seu primeiro poema contra a escravidão foi “A Canção do Africano”. Em Recife, fundou junto com Rui Barbosa uma “sociedade abolicionista”.

Através de proposta aprovada em plenário em 2013, a CMS criou o Selo Editorial Castro Alves, por iniciativa do ex-vereador Everaldo Augusto (PCdoB) e tem como objetivo editar e publicar obras prioritariamente de escritores baianos em formatos impresso e digital com, no mínimo, duas publicações por semestre.

As obras também têm versões em braile e áudio-livro. O selo direciona 40% da tiragem para o autor e os outros 60% são destinados à distribuição aos órgãos ligados à fomentação da cultura.