Política

SENHOR TENDE PIEDADE: A vida de sofrimento da Monalisa dos refugiados

É ou não é piada de salão, dizer que Salvador vai receber 2 milhões de turistas no verão. Se acham que não é então não conto não
Tasso Franco , da redação em Salvador | 26/10/2016 às 18:36
Sharbat Gula, 44 anos de sofrimento
Foto: Steve McCurry
   MIUDINHAS GLOBAIS:

   1. É incompreensivel para nós mortais, normais, porque algumas pessoas sofrem tanto na passagem pela Terra. Para quem acredita em vida após a morte, espiritual, menos mal. Os radicais do Islã são influenciados pela crença de que, defendendo a causa da Alá e explodindo seus corpos em atos terrotistas, ainda assim, alcançam o paraíso. 

   2. Hoje, o mundo da comunicação ficou sabendo da prisão de Sharbat Gula, uma afgegã de 44 anos de idade que, aos 12 anos fugiu do seu país invadido pelos soviéticos, em 1984, e foi imortalizada em uma capa da revista "National Geographic", com seus olhos verdes sedutores e de sofrimento, numa foto de Steve McCurry. Naquela época, Gula tinha 12 anos de idade.

   3. Depois de 17 anos, em 2002, McCurry reencontrou Gula vivendo no campo de refugiados de Nasir Bagh, também no Paquistão, e a fotografou novamente. O retrato foi publicado na mesma revista e a mostra com os olhos magnéticos que a tornaram famosa no mundo inteiro.

   4. São 4 décadas de sofrimento e pobreza extrema. Gula é protagonista de uma das fotos mais célebres da história contemporânea, agora, acusada de falsificar o documento de identidade paquistanês. Era investigada desde 2015, quando descobriu-se que ela vivia no país usando documentos falsos com o nome de Sharbat Bibi.

    5. Por ser afegã, a refugiada não teria permissão para portar o cartão de identidade do Paquistão. Para isso, ela teria burlado o sistema informatizado do país. A refugiada afegã será levada para uma prisão para mulheres, onde vai aguardar até que um tribunal veja seu caso, e pode pegar uma pena de até sete anos de prisão.

   6. Que crime seria esse tão violento assim? Que alternativas teria Gula? Retornar ao conturbado Afeganistão seria decretar sua pena de morte. 

  7.  Paquistão abriga 1,4 milhão de afegãos registrados legalmente e outros 900 mil em situação ilegal, o que os transforma em uma das maiores e mais antigas comunidades de deslocados do mundo que começou a chegar a território paquistanês com a invasão soviética em 1979.

   8. Cerca de 456 mil desses refugiados retornaram ao Afeganistão neste ano, a grande maioria nos últimos três meses, perante o ultimato do governo paquistanês para que abandonem o país.

   9. Gula não é caso único. Mas é emblemático. A 'Monalisa' merece alguma felicidade na vida. A ONU poderia fazer um apelo por ela.
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  10. A Polícia Militar da Bahia reforçou o policiamento nos bairros de Águas Claras e Valéria com a Operação Intensificação, por meio das respectivas Companhias Independentes de Polícia Militar (CIPM), 3ª e 31ª CIPM, e das equipes da Companhia Independente de Policiamento Tático (CIPT)/Rondesp. 

   11. As abordagens preventivas a pessoas, veículos, estabelecimentos comerciais e pontos de ônibus também permanecem ampliadas com o objetivo de proporcionar mais segurança aos moradores, rodoviários e à população em geral que transita pelos bairros.

   12. A Operação Intensificação segue por tempo indeterminado nos dois bairros.  A população pode ajudar o trabalho da polícia com informações através do disque denúncia (3235-0000). O sigilo da fonte é garantido. 

   13. Os ônibus não estão circulando nesses bairros há 48h diante do domínio da bandidagem.

   14. O prefeito eleito de Jequié, Sérgio da Gameleira (PSB), não estaria chateado com o governador Rui Costa, com quem fez as pazes. Mas, com a primeira dama do Estado. Movimentos da última campanha politica.

  15. A maior conversa fiada que se conhece dá conta de que a propaganda é uma forte aliada da saída de uma crise. Tá certo que a ABMP prega essa máxima, mas, seu poder de fogo é limitado. Uma crise só é debelada com a volta do crescimento da economia. Não adianta uma empresa ficar fazendo propaganda se não vende.

   16. Outra conversa mais do que fiada que saiu na imprensa baiana escrita é de que o turismo de Salvador, no verão, receberá 2 milhões de turistas. A temporada são de 3 meses, o que significa dizer 700 mil a cada mês. Isso não existe. Vamos acreditar que na temporada do Verão, incluindo o Carnaval, 700 mil tá de bom tamanho, no total, e olhe lá.

   17. Imaginar, também, que turistas veem a Salvador para o réveillon da Cairu, esqueça. Réveillon popular que recebe turistas é o do Rio porque é feito em Copacabana, numa praia que tem uma largura imensa. A Cairu é um gueto.

   18. De acordo com as informações do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), sistematizadas pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), o estado contabilizou um saldo negativo de 331 postos de trabalho com carteira assinada em setembro de 2016. 

   19. Tal resultado expressa a diferença entre o total de 43.850 admissões e 44.181 desligamentos. O saldo registrado em setembro situou-se em um patamar superior ao contabilizado em igual mês do ano anterior (-4.360 postos) e superior ao do mês de agosto de 2016 (-2.322 postos), incluindo as declarações fora do prazo.

   20. Setorialmente, cinco segmentos exibiram saldos negativos na Bahia em setembro: Construção Civil (-1.341 postos), Indústria de Transformação (-1.279 postos), Agropecuária (-569 postos), Serviços Industriais de Utilidade Pública (-70 postos) e Extrativa Mineral (-62 postos). Em contrapartida, três setores absorveram trabalhadores celetistas: Serviços (+2.461 postos), Comércio (+484 postos) e Administração Pública (+45 postos).

   21. No acumulado dos últimos nove meses, seis setores de atividade registraram saldos negativos, destes, o pior desempenho foi o de Serviços (-19.756 postos), seguido por Comércio (-14.866 postos), Construção Civil (-12.665 postos), Indústria de Transformação (-1.603 postos), Extrativa Mineral (-820 postos) e Serviços Industriais de Utilidade Pública (-777 postos). Os setores que apresentaram saldos positivos foram: Agropecuária (+5.931 postos) e Administração Pública (+2.589 postos).

   22. A Bahia (-331 postos) ocupou a 6ª posição no saldo de postos de trabalho dentre os estados nordestinos e a 14ª posição no Brasil, em setembro de 2016. Na Região Nordestina, quatro estados apresentaram saldos negativos. O estado com o menor saldo foi Maranhão (-1.598 postos), seguido por Piauí (-862 postos), Sergipe (-396 postos) e Bahia (-331 postos). Cinco unidades criaram posições de trabalho com carteira assinada e contribuíram para o saldo positivo do Nordeste (+29.520). São elas: Pernambuco (+15.721 postos), Alagoas (+13.395 postos), Rio Grande do Norte (+2.032 postos), Ceará (+993 postos) e Paraíba (+566 postos).

   23. Acumulado do ano – No acumulado dos nove últimos meses, a Bahia apresentou um saldo de emprego da ordem de -41.967 postos de trabalho, levando-se em conta a série ajustada, que incorpora as informações declaradas fora do prazo. Este resultado fez com que o estado ocupasse a 24ª posição no país e a nona no Nordeste no que diz respeito à geração de empregos com carteira assinada. 

   24. A Bahia (-41.967 postos) foi seguida por Pernambuco (-31.998 postos), Ceará (-27.945 postos), Alagoas (-16.557 postos), Sergipe (-15.002 postos), Maranhão (-12.149 postos), Rio Grande do Norte (-11.098 postos), Piauí (-9.431 postos) e Paraíba (-7.001 postos). Todos os estados nordestinos totalizaram saldo negativo no acumulado de janeiro a setembro de 2016.

   25. Análise RMS e Interior – Analisando-se os dados referentes aos saldos de empregos distribuídos no estado em setembro de 2016 constata-se que o resultado do emprego foi positivo na RMS e negativo no interior. De forma mais precisa, na Região Metropolitana de Salvador foram criados 397 postos de trabalho e o interior fechou 728 posições celetistas.

   26. Quanto ao saldo de emprego de janeiro a setembro de 2016, enfatiza-se que a RMS fechou 41.129 postos de trabalho celetista e o interior encerrou 838 postos de trabalho com carteira assinada. 

   27. Análise municipal – Entre os municípios com mais de 30 mil habitantes que tiveram os menores saldos de empregos em setembro de 2016, ressaltam-se Feira de Santana (-511 postos), Candeias (-423 postos) e Amargosa (-403 postos). Em contrapartida, Lauro de Freitas (+698 postos), Casa Nova (+508 postos), Juazeiro (+422 postos) e Salvador (+338 postos) se destacaram na criação de novas oportunidades de trabalho formal na Bahia.

   28. Análise das admissões e dos desligamentos – Na Bahia, em setembro, o saldo total, ou seja, a diferença entre todas as admissões e desligamentos contabilizou -331. Porém, a subtração apenas dos desligamentos por demissões do somatório de todas as formas de admissões revela saldo de +12.366.