Veja declarações da Ascom de Vânia Galvão
Da Redação , Salvador |
17/07/2016 às 08:22
Colinas de Pituaçu
Foto: DIV
A vereadora ânia Galvão (PT) visitou no final de semana, o bairro de Colinas de Pituaçu, onde moradores reivindicam que o poder público tome providências para solução do problema das encostas, que ameaçam a qualquer momento derrubar prédios do conjunto.
Essa é mais uma das regiões expostas a desastres naturais, como deslizamentos de terra.
Segundo os especialistas, na capital, quase a metade das áreas de risco se concentra na região do miolo da cidade, em uma região que envolve nove bairros entre a Avenida Paralela e a BR-324, o que é simbólico para o passado da ocupação desordenada na cidade.
O recorrente número de acidentes nas regiões de encostas, exigem ações de gerenciamento de áreas de risco, da prefeitura de Salvador. Para a Vereadora Vânia "a prefeitura deve começar a olhar para as regiões periféricas da cidade e deixar de investir tanto nas belas orlas e construção de praças. Existem pessoas correndo risco de vida. É uma questão de sobrevivência humana".
Em contraponto a falta de atenção da Prefeitura de Salvador, O Programa de Contenção de Encostas de Salvador, realizado pelo Governo do Estado, já entregou 19 encostas a 40 mil moradores, com investimentos de R$ 25 milhões. O programa do Governo vai recuperar 106 regiões diferentes da capital baiana, consideradas de risco alto e muito alto de desabamento e deslizamento de terra. As áreas contempladas foram divididas em quatro grupos. Ao todo, 98 obras de contenção de encostas já são realizadas na capital baiana pelo Governo do Estado. As intervenções utilizam recursos do Ministério das Cidades, por meio do Programa de Aceleração do Crescimento II (PAC 2).
Segundo Vânia "O prefeito deveria ter dado prioridade ao plano de contenção de encostas, não fez. Já estamos no último ano de mandato dele e vemos que o Governo do Estado é quem tido protagonismo nas ações de prevenção, em contra-mão a inabilidade da Prefeitura. A prevenção da vida, que deveria ser a questão principal, no entanto, tem ficado em segundo plano".