Política

NOME DE Daniela Mercury para circuito Dodô tem apoio de entidade LGTB

O Conselho Nacional de Combate à Discriminação LGBT emitiu nota de apoio à proposta da vereadora
Limiro Besnosik , da redação em Salvador | 02/05/2016 às 22:04
Vânia recebe apoio de entidade LGTB
Foto: LB

A troca do nome do circuito Dodô (Barra-Ondina) pelo de Daniela Mercury, no Carnaval de Salvador, foi defendida pelo Conselho Nacional de Combate à Discriminação LGBT. A nota pública, divulgada na última sexta-feira, 29, em Brasília, apoia o projeto de indicação da vereadora Vânia Galvão (PT), aprovado por unanimidade pela Câmara Municipal.

Segundo a entidade “o reconhecimento de uma mulher bissexual, uma das percussoras do axé music, musica tipicamente baiana, além de grande protagonista no cenário musical, sempre elencando a cultura popular e história negra do estado da Bahia, se dá por todo acúmulo que a referida artista tem e de toda militância que a mesma possui na cultura e também nos direitos humanos”. Ainda de acordo com o documento “o levantar contra essa mudança é um se levantar contra todo o empoderamento da população LGBT”.

Mulheres negras

Outra proposta da líder petista, aprovada pelo plenário da CMS, foi uma sugestão ao prefeito ACM Neto e ao governador Rui Costa para elaborarem estudos com vista à implantação de programas de capacitação para mulheres negras atuarem como empreendedoras no setor turístico.

No dia do trabalhador, 1º de maio, a líder do PT e presidente da Comissão de Reparação na Câmara Municipal de Salvador, Vânia Galvão, comemora a aprovação na Casa do seu projeto de indicação ao prefeito ACM Neto e ao govenador Rui Costa sobre a elaboração de estudos para implementar programas de capacitação para mulheres negras atuarem como empreendedoras no setor turístico.

Para Vânia “Salvador é a cidade mais negras depois da África, e pesquisas mostram que as mulheres negras são as que ocupam as piores posições no mercado de trabalho, recebendo os piores salários”.

“Esperamos que os gestores avaliem nossa proposta e possam consolida-la; principalmente aqui em Salvador que recebe o título de capital do desemprego”, observa. Conforme explica a líder, a proposta é uma política de reparação que fomenta a inclusão das trabalhadoras negras de modo autônomo no mercado turístico, que é um setor importante da economia da capital e do Estado. “A ideia é reduzir com o subemprego e subutilização da mão de obra das mulheres negras e possibilitar-lhes a condução dos seus próprios negócios, oferecendo serviços qualificados, em um setor que só tende a crescer”, afirma.