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Tasso Franco , da redação em Salvador |
29/09/2014 às 13:00
Prefeito ACM Neto durante a coletiva à imprensa nesta segunda
Foto: BJÁ
Quando saiu a revista Veja com as denúncias da presidente do Instituto Brasil, Dalva Sete, a coligação do candidato Rui Costa (PT) fez representação, pedindo direito de resposa a liminar contra a veiculação do assunto na propaganda eleitoral adversária.
Os juizes Salomão Viana, Francisco de Oliveira Bispo e Márcio Reinaldo Miranda Braga negaram o pedido considerando que a coligação "Unidos pela Bahia"(leia-se Paulo Souto) apenas reproduzia um fato nacional.
Na última terça-feira. 23, o juiz Cláudio Cesare Braga Pereira assumiu o plantão na Justiça Eleitoral, de 20h às 10 da manhã seguinte, e deu liminares contrárias ao conteúdo da chapa majoritária "Unidos pela Bahia". Esse mesmo procedimento do juiz aconteceu no dia 26 de setembro.
No entendimento do prefeito ACM Neto, o qual esteve na coletiva com Paulo Souto, Geddel Vieira Lima e Joaci Góes, hoje, no Comitê de Souto, o juiz Cláudio Cesare "estabeleceu a mordaça em pleno século XXI" e essa atitude judicial é, na sua opinião, "um atentado à democracia no país".
Neto lembrou que durante sua campanha a prefeito da capital, em 2012, sofreu esse mesmo tipo de pressão e recorreu a Brasília (TSE). Agora, em sua ótica, não há outro caminho a não ser apelar ao TSE uma vez que a coligação de Souto apenas está reproduzindo na televisão um fato registrado por uma "revista nacional de credibilidade" e nada mais.
O prefeito situa que o PT está querendo inverter os valores e procurando passar a opinião uma pública uma inocência que não lhe caracteriza e lançando ofensivas contra Souto e a Prefeitura de Salvador.
Ainda segundo Neto essa mesma tática o PT usou quando da denuncia do "Mensalão" nacional, tiodo mundo se dizendo inocente, mas, com o avanço das investigações e o processo finalizado pelo STF "muitos petistas foram parar na cadeia".
Neto aconselhou os petistas a procurarem o senador Walter Pinheiro, um puro sangue do PT, o qual em depoimento a revista diante das denúncias e de sua possível participação no recebimento de propinas de Dalva Sele, o que está sendo chamado de "Mensalinho Baiano" disse que a cúpula petista estaria armando mais uma contra ele.
