A equipe é show de bola e tem até macumbeiro para azoar os adversários
Falta de aviso não foi. A seleção brasileira não levantou o caneco do hexa porque não me convidou para ser o psicólogo daquela garotada. Aí os meninos, sem orientação adequada deram pra chorar, a tremer as pernas, tudo por falta de alguém que os orientasse, que desse a eles um corretivo a altura, um chá de ânimo com alecrim do Morro do Fundo, uma comida de sustança e então o caneco seria nosso.
Agora, com o novo técnico Dunga, estamos novamente ameaçados a cair no precipício, como aconteceu em 2010, na África do Sul. Diria que, aqui na Serra, temos dois técnicos bem melhores do que Dunga, os desportistas Boca do Mundo e Moacir da Umbuzada, que certamente se contratados fariam bem melhor do que o zangão gaúcho.
E mais: são pessoas que têm equipes, bons preparadores físicos, olheiros, macumbeiros, médicos, quiropraxistas e assim por diante, e que seriam de grande valia para a seleção.
Continuam, pois, à disposição da CBFF caso queiram nosso reforço os fisicultores Jorge de Benedito, Luis da Bicicleta, Chicão de Dona Dina e Paulo Sardão que deixariam os jogadores tinindo em preparo físico e não aquelas molezas que vimos jogando.
E se for pra preparar um galo de bozó com o objetivo de atrapalhar a vida dos adversários um parente de Miguel Perna Torta, Félix Oncinha, fará bonito e desengonçaria as pernas daqueles germânicos que enfiaram 7x1 na canarinho e esse placar seria nosso.
De cara, garanto, a equipe técnica poderia ser comandada por Jolu, gestor do nosso campeonato Master, no lugar desse tal de Gilimar, o qual eliminaria logo aquela sofisticada e fria sede de treinamentos na Granja Commary, boa pra quem gosta de geladeira e picolé.
Trazia os meninos aqui pra Pousada Morena Bela e colocaria a turma pra correr entre a Vaquejada e a Chapada, subir a Serra de São Caetano da Bela Vista duas vezes por semana no sol a pique e treinar coletivos e toques-de-bola no Marianão quando não estivessem participando de amistosos, e recretaivos no campo do Trem da Alegria movidos a Sim, por que nao? Ou por aquela que desce quadrado.
Médicos temos dos melhores para atender o escrete canarinho. Sendo o técnco Boca do Mundo certamente ele convocaria doutor Popilhas, filho do grande desportista Paulino Biêta, já falecido, mas com grandes serviços prestados ao esporte local, fundador do Ypiranguinha e do Bahia em tempos idos.
Garanto que faria melhor do que aquele médico com cara de sono que havia na seleção, doutor Ronco ou nome parecido.
Sendo Moacir da Umbuzada este poderia se valer de doutor Bira, também valoroso profissional com serviços prestados na capital e no Sul da Bahia, hoje, atendendo a população pobre da Serra de graça, no Beco da Feira.
E ainda temos, para um banco de reserva, mas todos de alto gabarito, os doutores Pedro, Miguel, Ferreira, Jairo, Maciel Mota e Braúna e sua gaita.
Para que essa turma da seleção parasse de chorar com qualquer coisa, no toque e cântico do hino, na cobrança de pênalti, na comemração de um gol e no que fosse, seria ministrada uma dose dupla de licor de cajá de dona Antônia, antes das partidas, e durante as pelejadas só seria servida a água milagrosa de Serrinha, com cantáridas, aquela que levanta até defundo de véi.
Ninguém iria mais chorar. Pelo contrário, seria recomendável cueca de couro e não aquela marca fajutada usada por Nerymar Pimpão.
Para alimentar os meninos aqui na Serra, a CBFF poderia contratar os serviços de JR, uma vez que Tereza do Hotel e Biuzinha já se foram para o andar de cima, e ele prepararia um café da manhã com aipim e ovos de galinha de quintal, cuscuz feito com Tabajará da Feira e chouriça do Amaral de Santa Bárbara.
Para o almoço, ovos de condorna, salada de agrião do Saco do Correia, pimenta de Rução, carne de sol com cebola da Tropo e refresco da Tubaina. E para o jantar sopa de abóbora jerimun da Levada com pão de Limeirinha. Neguinho iria correr era 100 a 120 minutos sem cansar.
Temos também times locais que poderiam fazer amistosos com a seleção, uma peleja no Kelezão com a turma do Copo Futebol Clube; uma disputa no Campo da Lixa com o ACEC; uma porfia com o Nova Brasília na Cidade Nova.
E se for o caso, dispomos de atletas também à disposição como Val do Feijão, vulgo Sutelo, que poderia reforçar nossa zaga no lugar daquele bebê chorão; o goleiro Gordinho do ACEC no lugar do frangeirol; Geo Coco vulgo Louro, excepcional meio de campo; e Toicinho, reserva surpresa que o técnico jaime Pimentel, do glorioso ACEC usa excepcionalmente nas partidas e é decisivo.
Quero dizer que, como o técnico da seleção já foi escolhido, e o valoroso Esporte Clube Bahia passa por uma possível crise de identidade, que nos colocamos à disposição de Sêo Fernando para tirar o tricolor de aço dessa situação em que se encontra e não perder gols de cara como aquele, diante do Palmeiras, gol à sua frente, o camarada chutou a bola pra fora.
Nossa equipe é show de bola e veja que sequer falei de minha esposa Ester Loura, especialista em psicologia da sustentabilidade
Como diz Zéde JesusBarrêto, o Bahia tá zona e o Vitória tá na boca, e somente nossa equipe pode salvá-los. E a gente tem preços acessíveis. Nossa equipe toda pode ser contrtada pela metade do preço do Feligão.