Com um belo gol de Claudinho, na segunda etapa, o Vitória venceu o Cerro do Uruguai no histórico estádio Centenário (1 x 0), seu primeiro triunfo na competição, chegou a 6 pontos e ainda aspira uma vaga na respescagem, como segundo lugar no grupo. Precisa vencer a derradeira e mais difícil partida, contra o líder (já classificado) – a Universidad Católica do Equador, em Quito.

  O primeiro tempo foi muito ruim, um babinha de várzea. Mas o treinador Carpini fez três modificações no intervalo e foi pra cima, mudou o panorama da partida. O Rubro-negro teve mais a bola, aplicou-se, foi inteiro pro ataque, afogou e superou o adversário fisicamente; venceu, cravou os três pontos, era o objetivo.    

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 No Estádio Centenário/Montevidéu

 - Tempo limpo, sem chuvas, gramado mastigado, arquibancadas vazias (só tinha torcedor do Vitória fazendo barulho). O time da casa ainda com chances de classificação para a fase seguinte da competição; o Vitória brigando por um segundo lugar que pode dar chance a uma repescagem.

- Trajes: O Leão com sua beca listrada em verticais, vermelho&preto, calções brancos; os donos da casa de azul e branco.

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Com bola rolando...

- A bola sofreu muito na primeira etapa. Muitos passes errados, trombadas, nenhuma sequência, nada de chances criadas, goleiros só espiando. Marcação, marcação, as defesas prevalecendo sempre. Um notório desinteresse, falta de ambição de jogar, buscar o gol, falta de capricho. O Vitória teve mais a bola, tomou as iniciativas, mas ...

Pra piorar, o estado do gramado não ajudava.

  Torcemos para uma segunda etapa de melhor qualidade, melhor de ver.

 No retorno, Erick, Mosquito e Fabri em campo, Carpini mexendo no setor de ataque, buscando um desempenho mais agudo, com jogadores mais rápidos, querendo jogo, deslocando-se mais. Aos 6’, Mosquito arrancou na esquerda e cruzou pelo alto, a cabeçada de Fabri passou fora. Aos 11’, Peraza desperdiçou chance rara, ele e o goleiro, bateu de canela, pra fora. Uma segunda etapa pelo menos mais animada, corrida. Algumas faltas duras dos dois lados.

 - Aos 26’, chute de Erick, da intermediária, o goleirão espalmou no chão. O Leão melhor, com mais apetite, buscando o gol. Aos 30’, Mosquito perdeu de cara, chutou no corpo do goleiro Santilli. Aos 32’, outra boa jogada de Mosquito pela esquerda; cruzou rasteiro, ninguém chegou pra completar. Pressão rubro-negra, impondo-se  fisicamente. Os uruguaios pareciam já sem pernas, suportavam apenas, atrás. Apenas um time em campo a essa altura. Daí...

- Gol! 1 x 0 Vitória, aos 37minutos. Depois de um bate e rebate na área uruguaia, o Leão na pressão total, Claudinho pegou a sobra, fora da área, livre, ajeitou e bateu firme; o tiro acertou o canto de Santilli, sem defesa.

  Dai em diante era manter o ritmo, o adversário não ameaçava. Triunfo garantido.  

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Ficha técnica

- O Cerro Largo do técnico Daniel Nuñez: Santilli, Parada, Di Pippa, Peraza  e Bonifazzi; Bartochi, Correa, Assis e Mir; Añasco e Contreras. (Garcia, Gianoli, Rossi, Hernandez, Perez)

- O Vitória escalado por Carpini: Lucas Arcanjo, Caceres (Claudinho), Halter, Edu e Jamerson; Ryller (Carlinhos), Ronald, Wellington Rato (Erick) e Mateuzinho; Osvaldo (Mosquito) e Janderson (Fabri).

- Arbitragem peruana, com José Alarcón no apito.

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 No domingo à tarde tem Ba x Vi na Fonte Nova, valendo pontos pelo Brasileirão.