O torcedor rubro-negro sofreu com a chuva, com o resultado (0 x 1 em casa) e mais ainda com a atuação da equipe, sem imaginação, sem conseguir furar o bloqueio defensivo da apenas guerreira equipe do Cerro Largo do Uruguai. Com o resultado, o Vitória, com 2 pontos apenas, é o último colocado do Grupo B e periga não se classificar para a fase seguinte.

O Rubro-negro parecia, no início, que venceria sem maiores dificuldades, mas, sob chuva forte, o time criou muito pouco; de vera apenas um chute de longe de Baralhas que acertou o travessão. No segundo tempo, depois de algumas alterações do treinador Carpini, o Leão fez um cerco e chegou a criar boas chances de marcar. Quando parecia dominar as ações, levou um gol em contragolpe, cruzamento da esquerda e cabeçada na frente da pequena área. No mais, cera, a velha catimba uruguaia e uma derrota inesperada, difícil de engolir.  A equipe de Carpini mostrou muito nervosismo, ansiedade; faltaram inteligência e manha – o que sobrou nos uruguaios.     

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No Barradão

- Noite de quarta-feira, dia de São Jorge, tempo instável, chuva, vento frio, gramado pesado, arquibancadas a meio pau...  Jogo valendo pela 3ª rodada do Grupo B da competição – o Vitória tem dois pontos ganhos, dois empates, em 2º lugar do grupo. O Cerro Largo é tido como a equipe mais fraca do grupo, tem um empate e uma derrota.

- O Leão com seu uniforme um, em vermelho&preto; o time uruguaio de azul e branco.

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Com bola rolando ...

- Começo bem parelho, muita marcação, os donos da casa tomando a iniciativa. Uma trapalhada entre o zagueiro Edu e o goleiro Arcanjo, um escanteio e uma bola alçada com perigo contra a meta dos uruguaios foi tudo que aconteceu nos primeiros 10min.

Corrido, mas pouco articulado. A chuva começou a cair forte, por volta dos 20min.  

- Aos 22’, primeiro bom chute em gol, do Vitória – Mateuzinho arriscou de longe, o goleiro Santilli rebateu de soco. Gramado mais escorregadio, mais erros de passe, trombadas e faltas. Aos 33’, uma falta nas proximidades da meia lua, Bertochi bateu por baixo, passou perto da trave direita de L Arcanjo. Melhorou, ficou animado, o Leão agora mais agudo, buscando o gol.

- Aos 34’.  chute de Facundo, de muito longe, por cima. Na resposta, aos 37’, Baralha pegou um belo chute, da intermediária, explodiu no travessão uruguaio. Aos 39’, numa boa trama rubro-negra, Ronaldo finalizou, já na grande área adversária, de frente, passou rente à trave direita de Santilli. Aos 42’, bola alçada e falta, da esquerda, Leo ficou com a sobra, na grande área, e tentou de canhota, por baixo, errou o alvo.   

 Um primeiro tempo disputado, pouca técnica, correria e, de emoção, um tiro de Baralhas no travessão. Foi só. Os uruguaios marcam, se defendem e nada criam na frente. Que a chuva cesse e tenhamos uma segunda etapa melhor. Seria?

 Segundo ato – Um recomeço com faltas duras, catimbas, empurra-empurra, um Vitória nervoso, entrando na pilha dos uruguaios, ansioso, o torcedor cobrando. E o árbitro deixando o pau comer de lado a lado. A chuva não parou, só amansou. Aos 8’, Añasco pegou um rebote na entrada da área e bateu por baixo, no canto, Lucas Arcanjo mergulhou e catou, evitando o gol.

- Aos 15’, novamente Lucas Arcanjo apareceu bem, salvando pelo alto uma bola alçada em cobrança de falta lateral, fechado, com perigo. Carpini sentiu a perda de controle da partida e trocou três – Leo Pereira, Pepê e lucas Braga em campo, saíram Baralhas, Mosquito e Erick. O Leão foi inteiro pra cima. Os visitantes pareciam já cansados da correria. Os da casa mais inteiros.

  Na primeira bola que pegou, Leo Pereira bateu colocado, da entrada da área e a bola raspou o pé da trave uruguaia. `Por volta dos 20’, um bombardeio rubro-negro, a torcida instigando, Santilli  exigido, fazendo duas boas defesas. Pressão total do Leão, bolas alçadas, sufocando. Os uruguaios só suportando, estourando como podiam. O treinador do Cerro trocou dois – Affonso e Perazza em campo.  Trinta minutos e nada de gol. Daí...

 - Gol! 1 x 0 Cerro Largo, Perazza, aos 32’. Contragolpe pela esquerda, bola alçada, a defesa baiana dormiu e o meia , que acabara de entrar, testou de frente, livre, acertando canto.

  Claudinho e Fabri em campo, saem Cáceres e Janderson. Carpini foi pro tudo ou nada. Haja chuva, afobação, e tome-lhe bolas altas na área uruguaia, a defesa do Cerro tirando todas. Hora da manha, do cai-cai, gastando tempo, aquela cera. O torcedor impaciente, o tempo girando. Ataque contra defesa. 40min, agora é na alma, na raça,

 

- Aos 43’, Leo Pereira invadiu a área e o zagueiro carrinhou na bola, o árbitro apitou pênalti, mas o VAR chamou a atenção. O árbitro foi ver o vídeo e voltou atrás, não deu o pênalti, o zagueiro só acertou a bola.  

Pra ganhar tempo, o técnico do Cerro fez mais duas substituições, reforçando a defesa.

O árbitro deu mais 7 minutos de bola. Aos 51, Jamerson bateu falta frontal, com curva, passou rente ao poste do Cerro, o torcedor no desespero. Aos 52’, Fabri arrancou, Leo Pereira ficou de cara, Santilli fez milagre, salvou. O árbitro encerrou aos 57min.

Deu Cerro, o torcedor vaiou, sob chuvas.       

 

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Ficha técnica

- O Vitória escalado por Carpini: Lucas Arcanjo, Caceres, Halter, Edu, Jamerson; Raralhas, Ronald, Mateuzinho; Gustavo Mosquito, Janderson e Erick.

- O Cerro Largo do Uruguai, do treinador Danielo Nuñez: Santilli, Garcia, Di Pippa, Facundo e Bonifazi: Mir, Assis, Bertochi e Añasco; Otormin e M. Gianoli.  

- Arbitragem do Paraguai, com com J. Natanael Mendez Acosta no apito.

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O Vitória volta a campo no final de semana, pela 6ª rodada do Brasileirão. Recebe o Grêmio, domingo, às 18h30.  

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Nesta quinta-feira, dia 24, às 21h30, Bahia x Atletico Nacional de Medellin, na Fonte Nova, pela Libertadores da América.