Mesmo com um jogador a mais em campo desde os 20 minutos do segundo tempo, o Vitória não passou de um empate contra o apenas laborioso time da Universidad Católica de Quito (1 x 1), o Barradão quase lotado. E o torcedor saiu meio que injuriado, tanto pelo empate em casa e bem mais ainda pelo futebol pobre do time, com erros grotescos na defesa, um repertório à base de correria e bolas alçadas, só, e um meio-campo de muita pegada e pouca ou nenhuma criação.

O gol do Vitória foi de pênalti e o gol do Equador saiu por conta de uma (de algumas outras) pixotada da zaga baiana, ambos na segunda etapa. O goleiro equatoriano não fez uma grande defesa, o jogo inteiro. Como resultado, bem melhor para os visitantes; decepcionante para o torcedor rubro-negro.

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 No Barradão

- Noite de quarta, outono, sem chuvas, arquibancadas quase cheias, bom relvado.

- Primeira rodada, fase classificatória, o Leão no Grupo B, estreando na competição que disputou poela ultima vez há 9 anos.

- O Rubro-Negro baiano com seu uniforme tradicional em vermelho&preto;  A equipe equatoriana Universidad de Quito/Equador de azul claro e branco.

 

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Com bola rolando ...

- O Leão começou pressionando, linhas de marcação altas, pegada forte, sem deixar o adversário respirar, o torcedor instigando. O Universidad Católica de Quito fechado, na espera de um contragolpe ou um vacilo do adversário. Então, aos 8min, após um erro grosseiro da defensiva baiana numa saída de bola, quase o Universidad marcou; o chute de Diaz, da meia lua, passou queimando o travessão de Lucas Arcanjo.  

 - Aos 13’, Mateuzinho cobrou falta da linha da meia lua, o goleiro Lara catou. O jogo ficou pegado, com muitas faltas duras de lado a lado, cartões amarelos distribuídos. Os donos da casa com mais posse de bola. Os visitantes já mais à vontade. Muita disputa no meio-campo, poucos lances de área. O tempo passava e nada acontecia. Aos 38’, um começo de confusão entre os atletas após uma disputa na área equatoriana. O árbitro tendo trabalho, o jogo ficou feio. Muita catimba, simulações...

 - Uma primeira etapa tecnicamente fraca. O Vitória começou melhor, assediando, mas foi arrefecendo, deixou o Universidad gostar do jogo, que ficou faltoso, travado, chato. Pouquíssimos chutes a gol, as defensivas prevalecendo. Muito suor, briga e pouca criatividade.

 

Segundo tempo – Carpini pôs William em campo, saiu Ryller.  A torcida voltou a incentivar, o Leão voltou em cima, fustigando, usando bem o lado direito ofensivo. Aos 3’, Mosquito recebeu nas costas da zaga, disparou e bateu cruzado, rasteiro, para boa defesa de Lara. O Vitória impondo ritmo, o Universidad travando, sem pressa, suportando apenas, atrás. Mas...

- Gol! 1 x 0 Universidad! Londoño, aos 9 minutos. A defesa rubro-negra se enrolou toda numa saída de bola, os equatorianos roubaram; Londoño recebeu livre na grande área, de frente, e bateu na saída de Lucas Arcanjo.  Uma ducha fria.

- O torcedor, inquieto, começou a mostrar insatisfação, pegando no pé de alguns atletas, e vaiando o treinador. Daí, Carpini agiu, lançando o recém-contratado Érick e o avante Carlinhos em campo; saíram Mosquito e Lucas Braga, sob apupos. 15minutos.

 - Aos 19min, o árbitro, rigoroso, expulsou Castillo, aplicando-lhe um segundo cartão amarelo, após uma falta no meio de campo. O torcedor acorda, volta a incentivar, vê a possibilidade da virada. O reinador equatoriano tirou um avante Diaz, colocou um zagueirão alto, Mosquera. A ordem era se defender, tentar garantir a vantagem, mesmo com um atleta a menos. Carpini tirou um zagueiro, Ze Marcos e lançou mais um atacante, Leo pereira; e passou a usar o velho truque, alçar bolas na área inimiga.

 

- Olhe o VAR!  Aos 29’, bola chutada bate no braço de um defensor do Universidad, dentro da grande área, desviando o curso. Jogo parado por uns minutos, o árbitro foi checar no vídeo e marcou o pênalti em favor do Leão.

- Gol! 1 x 1, Mateuzinho bateu seco, por baixo, no canto; o goleiro até foi mas não achou. O empate.  

 Isso deveria mudar todo o panorama do jogo. O Rubro-negro, empurrado pela torcida, inteiro no ataque. E tome-lhe bola alta, cruzamentos, pressão na área adversária. Aos 38’, num contragolpe pela direita, quase os equatorianos desempatam, Lucas Arcanjo salvou, após um desvio de Diaz na pequena área. Dois minutos depois, o mesmo Diaz perdeu uma chance incrível de desempatar, livre, chutando pra fora, de cara.

 O jogo virou um lá e cá louco, na base do tudo ou nada, na correria. Aos 50’, Mateuzinho atirou-se na área inimiga, pedindo pênalti; o árbitro não foi na dele. E só. Algumas vaias no final.

  

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Ficha Técnica

- O Vitória do técnico Carpini: Lucas Arcanjo, Cáceres, Ze Marcos, Halter e Hugo; Ryller,  Baralhas, Lucas Braga; Mosquito, Janderson, Mateuzinho. (William, Carlinhos, Erick, Fabri)  

- Universidad do treinador Diego Martinez: Johan Lara, Anangonó, Cangá, Medina e L Castillo; Zuñinga, Cacciabue, Romero, Londoño; M Diaz, Ismael Diaz. (Mosquera)

- Arbitragem chilena, com José Cabero no apito.

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O Vitória volta a jogar no fim de semana, no Barradão, pelo Campeonato Brasileiro, contra o Flamengo/RJ

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 Em casa, o Corínthians levou 2 x 1 do Huracán da Argentina.  

 

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Nesta quinta, dia 3 abril, o Bahia enfrenta o Internacional de Porto Alegre pela fase de grupos da Libertadores da América. Casa cheia.

 

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 Nota de pesar

 Morreu nesta quarta-feira, 2 abril, ao2 41 anos, o ex-atleta Leandro Domingues, meia esquerda talentoso que jogou pelo Vitória entre 1995 a 2006.  Foi 6 vezes campeão baiano e conquistou uma Copa do Nordeste. Atuou também pelo Cruzeiro e no exterior. Nossos sentimentos.