Só na correria, sem um padrão, desorganizado, falhando na defesa e sem criar na ofensiva, o Vitória estreou no Brasileirão com uma derrota (2 x 0) diante do Juventude, em Caxias do Sul. O time em campo mais perecia um bando, coletivamente desarrumado, nem as bolas alçadas davam certo. O Juventude foi melhor, criou mais na primeira etapa e administrou bem a vantagem na segunda etapa, merecendo o placar.   

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Em Caxias do Sul

- Estádio Alfredo Jaconi, boca de noite limpa na Serra Gaúcha, público meeiro nas arquibancadas, bom relvado, rodada de abertura do Campeonato Brasileiro.

- O Leão com seu uniforme um, em vermelho e preto; o time da casa de verde e branco.

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Com bola rolando ...

Aquele começo de estudos, equilibrado, mas no primeiro ataque dos gaúchos...

  - Gol!  1 x 0 Juventude, aos 7 min. Taliari, lançado em profundidade, ganhou no corpo do becão Neris, entrou de cara e chutou forte na sida do goleiro, abrindo o placar.

 

- O time baiano saiu pro jogo, mas com pouca potência ofensiva, apenas Janderson mais enfiado, entre os zagueiros gaúchos. O time marcava, corria muito. Até com mais posse de bola, mas pouco produzia no ataque. O Juventude bem postado, perigoso nos contragolpes, mais objetivo. Muita briga nas intermediárias, poucos lances de área.

Olha o VAR!

- O Juventude fez um gol aos 42 min, numa arrancada de Mandaca pela esquerda, cruzamento no chão, forte, Ênio escorou na pequena área, a defesa baiana pastando. Os atletas do Vitória reclamaram, o árbitro consultou o VAR e anulou o gol, marcando uma falta de ataque, no lance, sob protestos dos gaúchos.

 Na sequência, em dois lances, quase o Juventude ampliou, a defensiva rubro-negra aberta.

 

  Uma primeira etapa com superioridade do time gaúcho, mais agudo, criando as melhores chances de gol e vencendo, 1 x 0. Um Vitória brigador mas pouco produtivo ofensivamente, acanhado e com buracos na defesa, sobretudo no meio da zaga, pesada.

 

  Segundo tempo – Carpini fez três trocas no intervalo, com duas estreias de atletas que chegaram essa semana e mal treinaram: Erick e Leo Pereira -atacantes, e o zagueiro Zé Marcos. O Leão voltou mais aceso, fustigando, e logo aos dois minutos W Rato bateu de longe, obrigando o goleiro Marcão a trabalhar. Um recomeço mais pegado, mais corrido. No contragolpe, a resposta:

- Gol! 2 x 0 Juventude, aos 4 minutos. Numa arrancada pela direita, a bola sobrou na frente da grande área para Caliari que, sem pestanejar, bateu forte, a bola desviou na zaga e entrou entre o poste e o goleiro Gabriel. Quando o Vitória parecia melhor.

 - Aos 19’, Rato cobrou falta, Marcão catou no chão. Levando dois, o Rubro-negro tinha de sair, atacar, buscar o gol. O Juventude já não tinha pressa, mais postado, saindo só no contragolpe. Tempo passando, 30 minutos, nada acontecia. Parelho.   

  Aos 45’, depois de um assédio, Fabri achou uma sobra, limpa, de frente, mas chutou pra fora, desperdiçando talvez e melhor chance do time na partida.

 

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Ficha Técnica

- O Juventude: Marcão, Ewerton, Abner, Adriano, Alan Ruschell; Giraldo, Jadson, Mandaca; Batalla, Taliari, Ênio. Técnico, Fábio Matias.  (Reginaldo, Peterson, Mauricio, Felipinho   

- O Vitória de Carpini: Gabriel, Claudinho, Neris, Halter, Jamerson; Ryller, Ronald, Pepê; W.  Rato, Janderson, Mosquito. (Erick, Leo Pereira, Ze Marcos, Fabri, William)

- Paulo Cesar Zanovelli no apito.

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- Pela próxima rodada do Brasileirão, o Leão recebe o Flamengo, domingo (6 de abril) às 18h30, no Barradão.  

  Antes, na quarta-feira, dia 2, o Vitória estreia na Copa Sul-Americana, recebe o Universidad Católica, do Equador, às 21h30, no Barradão, pela 1ª rodada do Grupo B da competição continental.

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Outros jogos do sábado:

  Grêmio 2 x 1 AtléticoMG; São Paulo 0 x 0 Sport; Fortaleza 2 x 0 Fluminense;

  Cruzeiro 2 x 1 Mirassol.    Às 21h, Flamengo x Internacional.

  A rodada segue no domingo, 30 de março – O Bahia estreia na Fonte Nova contra o Corínthians, atual campeão paulista, às 20h.

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 Primeiro Campeão

 No dia 29 de março de 1960 (data do aniversário de fundação da de Salvador) o Bahia sagrou-se o Primeiro Campeão Brasileiro de Futebol, ao vencer o Santos, no Maracanã, por 3 x 1, com gols de Vicente, Léo e Alencar. A primeira estrela dourada no escudo da camisa.