Uma atuação vergonhosa, uma goleada humilhante (4 x 0 foi pouco), com direito a olé, show dos argentinos, campeões do mundo, e um futebol de várzea do time de Dorival Jr, que deveria ter a dignidade de pedir pra sair, reconhecer que seu trabalho não encaixou, não deu frutos, nada rendeu. Um equívoco... A seleção, com ele à frente, não evoluiu em nada, sem um padrão de jogo, nenhuma jogada ensaiada, nada.  Diante da Argentina deu pra ver o quanto regredimos, parecíamos um timeco amador, mal treinado, contra uma equipe profissional competitiva. Pela bolinha que jogamos, pela superioridade argentina poderia ter sido 6, 7...  sem choro nem vela.

  Que sirva de sinal vermelho, limite, para mudanças, já, ou ...  perdemos de vez o respeito no mundo da bola. Bolinha de gude, timinho. Triste para um país com 5 títulos mundiais.  Retrato de uma CBF sob comando de um camelô de bolachas quebradas. Uma administração suja. E agora Sr. Ednaldo? Vai por Ramon Menezes de técnico, de novo?   

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 No Monumental de Nuñes/Buenos Aires

 

 - A Seleção Brasileira em campo, há 16 anos sem vencer a Argentina lá na casa do rival ‘hermano’; a última vitória aconteceu em 2009, 3 x 1, sob o comando de Dunga,  pelas Eliminatórias para a Copa de 2010/África do Sul. O time de Dorival Jr é uma equipe em ebulição, altos e baixos, com uma escalação bem diferente da que vinha jogando, seis substituições por conta de lesões, suspensões e opção técnica. Novidades no gol, na defesa, meio campo e ataque. Fiasco geral.  

- A Argentina, atual Campeã do Mundo e das américas, líder isolada da competição, única da América do Sul já matematicamente classificada, com passaporte garantido para a Copa 2026; mesmo sem o gênio Messi, um tabuleiro de talentos. Uma equipe madura, soberba.

- O maior dos clássicos da América, sem dúvida, aquecido por conta de uma entrevista ou papo de Raphinha com Romário, quando o avante do Barcelona e da seleção jurou luta, até briga, ‘porrada neles’ se preciso, pra cima dos milongueiros.

A ver.  

 - Jogo valendo pelas Eliminatórias/classificatória para a Copa que acontece em junho/julho de 2026 na América do Norte – EUA, Canadá e México. Casa cheia, bom relvado, tempo limpo, o time da casa vestido a ‘pesada’ e vitoriosa azulzinha e branco; nossa seleção com a tradicional ‘amarelinha’, a canarinho, única com 5 títulos mundiais.  

 

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Com bola rolando ...

 Começo estudado, os donos da casa tocando, sem pressa, bem arrumado; o time brasileiro correndo atrás, daí...

 

- Gol! 1 x 0 Argentina, Álvarez, aos 3 minutos. Em cinco toques, o artilheiro recebeu de Almada entre os dois zagueiros brasileiros (Marquinhos e Murillo), já na área brasileira; esperto, escorou e tocou na saída de Bento.

  Um gol sofrido muito cedo, incendiou a torcida. Show coletivo dos campeões do mundo. De pé em pé, daí...

- Gol! 2 x 0 Argentina, aos 12 minutos. Enzo, na pequena área, escorando o bom trabalho coletivo, contando com o auxilio do becão Murillo.

  Aos poucos o time brasileiro parecia ir se assentando, adiantando as linhas de marcação e...

 

- Gol! 2 x 1 Brasil, aos 26’. Romero, confiante demais, cochilou, Mateus roubou a bola na frente da área argentina e bateu seco, rasteiro, acertando o canto, diminuindo, pondo a seleção canarinho no jogo.

Mas faltava ao Brasil futebol coletivo, toque de bola, os jogadores correndo muito e querendo decidir em jogadas individuais, uma equipe perdida, mal posicionada e aberta.

 - Aos 35’, quase Tagliafico fez, num chute por cobertura que Bento espalmou pelo alto. Na sequência...

 

-Gol! Argentina 3 x 1. Mac Allister dividiu com um atarantado Bento, lançado em profundidade nas costas de Murillo,  depois de outra boa trama coletiva dos  ‘hermanos’.   

- Aos 39’, confusão, empurra-empura, dedo em riste, depois de uma falta e encarada com Raphinha (olhe ele aí), que levou cartão amarelo e foi jurado.

  Um ‘chocolate’ argentino no primeiro tempo. Superioridade física, técnica individual e sobretudo de jogo coletivo – troca de passes, posicionamento, estratégia de jogo, posse e bola no chão... O time brasileiro correndo atrás, sempre, atarantado, perdido, mais parecia um time de várzea, envolvido. Placar justo. Risco de goleada.

Péssima atuação de Marquinhos e Murillo; perdidos também os laterais e os apoiadores Joelinton e André, sem ver a cor da bola. O Brasil chutou uma vez no gol argentino, só.

 

Segunda etapa -  Dorival, no intervalo, pôs João Gomes, Endrick e Ortiz – saíram Murillo, Joelinton e Rodrigo (sumidão também). Os argentinos voltaram apertando a saída de bola defensiva brasileira. Uma partida mais franca, os canarinhos tentando encarar, correndo muito e produzindo pouco, com muitos passes equivocados; os campeões do mundo no seu toque envolvente, controlando as ações, dominantes.

- Aos 4’, Alvarez quase fez um golaço de cobertura; Bento tirou com a ponta dos dedos, por cima.  Aos 16’, quase Tagliafico ampliou, nossa defesa pastando. O Brasil continuava sem incomodar o goleiro Martinez. Um Brasil sem noção, sem inspiração, perdido em campo, só correndo, à toa.  

 

- Gol! 4 x 1 Argentina, Simeone, aos 26min. Em três toque, da defesa pra esquerda, Tagliafico cruzou rasteiro, a defesa brasileira pastou e , do outro lado, nas costas de Arana, Simeone encheu o pé, meio sem ângulo, estufando as redes e desenhando a goleada.  

 - Aos 31’, Raphinha, de falta, da intermediária acertou o travessão de Martinez. Aos 35’, Paredes arriscou da entrada da área, Bento espalmou pelo alto, evitando o 5º.  

E os Hermanos passaram a cozinhar o jogo em fogo brando, travando, muitas faltas lá e cá... substituições, virou pelada. Aos 46’, De Paul recebeu na intermediária, do goleiro Bento, e mandou bala; a bola passou riscando o travessão brasileiro.  

 

Acabou, enfim. Uma vergonha!

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Destaques

 - Vamos ser claros: o trabalho de Dorival Junior à frente da seleção é pífio. É um time desorganizado, sem padrão, sem jogadas ensaiadas, marcando mal, pouca mobilidade, nenhum entrosamento; nada criamos... Timinho fraco, vivemos de lampejos. Raros. Jogamos na tora. Não temos laterais, nosso miolo de zaga é um buraco; falta inteligência no meio campo e na frente...  cadê? Futebol de várzea.

- Entrega o cargo, Dorival!  Chega, esse time só piora a cada jogo. Dá até pena. Cadê Vini Jr? Raphinha, Rodrygo...  

 

 - A argentina é uma equipe com consistente padrão coletivo, talentos individuais,  esquema tático, jogadas ensaiadas e, sobretudo, um futebol jogado com inteligência.    

 

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Ficha técnica

 

- A Argentina do técnico Lionel Scaloni : Martínez, Molina, Romero, Otamendi e Tagliafico; Paredes e Enzo; Mac Allister, De Paul e Almada (Simeone); Julián Álvarez. (Medina, Nico Paz, Palácios, Correia)

 - O Brasil escalado por Dorival Jr: Bento, Wesley, Marquinhos, Murillo (Ortiz) e Arana;  André (Ederson) e Joelinton (João Gomes); Rodrygo (Endrick), Raphinha e Vini Jr; Matheus Cunha (Savinho).

- Árbitro: Andre Rojas.

 

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Outros jogos da rodada:

 - Bolivia 0 x 0 Uruguai; Colômbia 2 x 2 Paraguai; Chile 0 x 0 Equador;

   Venezuela 1 x 0 Peru

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 Classificação:

 - Argentina, 31 pontos ganhos; Equador, 23; Brasil, 21 ?; Uruguai, 21 pontos; Paraguai, 21; e Colômbia 20; a Venezuela tem 15 pontos (são os 7 primeiros)

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 Ba Vi

 - A dupla joga nesta quarta, dia 26, pela Copa do Nordeste. O Bahia, campeão baiano, recebe o Ceará, campeão cearense, na Fonte Nova.  O Leão, líder do Grupo A do Nordestão, vai a São Luiz do Maranhão, encara o Moto Clube.

, do grupo Bambeia.