Esporte

VITÓRIA JOGA COM O CORPO E ESQUECE A ALMA NA DECISÃO DO TITUTLO (TF)

Torcedor foi em peso ao estádio Barradão e saiu frustrado com o desempenho da equipe que perdeu na bola e no emocional
Tasso Franco ,  Salvador | 24/03/2025 às 11:46
Rogério Ceni, o gentelman campeão
Foto: REP
      Desde que o técnico Leo Condé foi demitido do Vitória em maio de 2024 o time nunca mais se aprumou e, ontem, na final do final do campeonato baiano, esqueceu a bola e permitiu que o Bahia se tornasse campeão baiano de 2025, com méritos, porque venceu o primeiro jogo na Fonte Nova por 2x0 e empatou no Barradão 1x1.
   
    Foi uma decepção enorme para o torcedor rubro-negro que prestigiou o time, foi em grande quantidade para o estádio e verificou que o Vitória ao invés de jogador futebol optou, em boa medida, por reclamar do juiz, trocar sopapos, dar faltas desnecessárias e permitir um empate nos acréscimos quando se esperava o segundo gol. Resultado do desequilibro emocional da equipe.

   O futebol é para ser jogado em campo. O Vitória, no primeiro tempo, no jogo de ontem, parecia até que tinha ganho a partida da Fonte Nova e não precisava vencer o jogo por 2x0 ao menos para ir aos pênaltis jogando no seu modelo da tranquilidade, do toque de bolas, da paciência, sem impeto, sem arriscar um pouco mais, tudo o que o Bahia queria, bem plantado, bem organizado em sua defensiva.

   Ora, quem precisava do resukltado era o Vitória e não o Bahia. E o "leão" só veio rugir com mais entusiasmo no segundo tempo com um Bahia "argentinizado" catimbando do goleiro ao ataque, o juiz deixando o jogo seguir à vontade, e o primeiro gol do Vitória só veio acontecer no final do segundo tempo quando Ignez estava "praticamente morta". 

   E ai aconbteceram as lambanças, expulsões, trocas de empurrões, armações de começos de briga e os jogadores do Vitória entraram de cabeça nesse novelo, até o goleiro, sem perceberam que precisavam mesmo era de gols. 

    E o bahia, aos 53 minutos, teve o fêolego de marcar o empate com um jogador descansado e que entrou no final. Gol de Rogério Ceni.

   Fica a lição. O torcedor do Vitória no inicio do ano confiava que o time conseguiria o bi. E foi perdendo a esperança aos poucos sobretudo quando o "leão" perdeu para o Náutico na Copa do Nordeste 0x2 e no jogo da Fonte Nova contra o Bahia 2x0. Que poderia ter sido 3 ou mais com pênalti perdido pelo tricolor.

   Mas, mesmo assim, acreditou e foi de corpo e alma ao Barradão. O Vitória, no entanto, usou só o corpo no jogo de ontem e esqueceu a alma, a essência do futebol, que é a bola, a arte de jogar e fazer gols. Tinha tudo para isso, porém, faltou-lhe competência e psique. (TF)