No primeiro clássico da decisão, na Fonte Nova, deu Bahia, 2 x 0. E foi pouco diante da superioridade em campo do Tricolor, que ainda perdeu um pênalti e desperdiçou boas chances de ampliar a vantagem. O Vitória lutou, combateu, mas pouco agrediu na frente, não conseguiu penetrar, finalizar. A vantagem é boa, claro, para o Tricolor, mas é um placar perfeitamente reversível; certamente que será outro Vitória, no Barradão, com o apoio da torcida e indo pro ‘tudo ou nada’. Outro jogo, novas estratégias, outro panorama.

 Embora a balança penda mais para o Bahia, por conta da vantagem no placar, entendo que a decisão ainda está em aberto. Tudo pode acontecer. Depois de uma sequência de 20 jogos sem perder, o Vitória perdeu duas seguidas pelo mesmo placar – 2 x 0. O time sente muita falta de Wagner Leonardo. Já o Bahia... vencendo, jogando bem, confiante.

 

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Na Fonte Nova

- Resto de verão, noite domingueira calorenta, mais de 42 mil pessoas nas arquibancadas tri-coloridas (torcida única), gramado em boas condições, a despeito das marcas visíveis das montagens para o show de Gilberto Gil, na noite de sábado, casa cheia. O maior clássico baiano, rivalidade pura.  

- Primeiro jogo, ou primeira etapa de uma decisão de 180 minutos. Na Fonte tricolor, os primeiros 90min. O jogo da taça é no Barradão, a Toca do Leão rubro-negro, domingo próximo. O Bahia querendo retomar a hegemonia baiana, o Vitória em busca de um bicampeonato.

- Daí, esperava-se um Bahia mais ousado, em casa, e um Vitória mais cauteloso. Duelo também de estratégias e treinadores, nos vestiários e na beira do gramado

- Uniformes: O Bahia com seu tri-colorido, o azul predominante; O Vitória com padrão branco, detalhes em vermelho&preto.

 

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Com bola rolando ...

- As duas equipes em campo com escalações, formações parecidas – três zagueiros, alas, dois atacantes. O Leão começou marcando forte, mas a partir de seu próprio campo. O Tricolor tentando por a bola no chão, trocar passes. Muito estudo de parte a parte.

- Gol! 1 x 0 Bahia, aos 7 min. Everto Ribeiro alçou falta da intermediária, lado esquerdo e Gabriel Xavier, do lado oposto, da linha lateral da pequena área, subiu mais que Jamerson e testou forte, entre goleiro e trave, abrindo o placar.

- Aos 8’, numa pressão na saída de bola defensiva do Leão, Jean Lucas arriscou de fora e a bola passou muito perto do poste de Lucas Arcanjo. Aos 9’, o Rubro-negro respondeu, com um chute longo de Baralhas, fora do alvo. Gol levado, o Vitória adiantou mais suas linhas de marcação. Foi pro pau.

- Aos 12’, tentativa de Lucho, desviou na zaga. O Bahia melhor, com as iniciativas, brigando pela bola. Depois dos 20’, o Rubro-negro foi equilibrando, com postura mais ofensiva.  Poucos lances de área, muito combate e corpo-a-corpo pelo meio-campo. O Tricolor lento na saída de bola, o Rubro-negro apostando num erro adversário, numa roubada de bola... ela mais tempo nos pés do tricolores.

 - Aos 41’, o primeiro bafafá, com atletas trocando empurrões, se agarrando, simulando...  catimbas e melanças de parte a parte, cartões amarelos distribuídos para Halter e Lucho, que começaram tudo. Aos 45’, escanteio combinado na direita, Everton Ribeiro cruzou, na disputa aérea prevaleceu Lucas Arcanjo.  

- Gol! 2 x 0 Bahia, Pulga! Aos 46min. Lançamento longo, o baixinho disputou no corpo com dois grandalhões, Neris e Leo, limpou pra perna direita e bateu seco, cruzado, ampliando o placar. Golaço! Típico de um centroavante, na raça.

 

  Um Bahia muito superior na primeira etapa, com mais posse de bola, atuando mais no campo adversário, ganhando o meio de campo. O Vitória correu, marcou, se defendeu... mas pouco ou nada criou, o goleiro Marcos Felipe não trabalhou. Os

2 x 0 eram uma boa vantagem, mas nada definia. Muita bola a rolar, ainda.

 

Segundo ato – No intervalo, Carpini tirou um meia, W Rato e colocou um atacante velocista, Mosquito. O Leão tinha de ir pra cima, em busca de tirar o prejuízo. Um time ofensivo, em tese.  Logo no primeiro minuto...  Pulga arrancou pra cima de Neris e foi derrubado na área. O árbitro marcou o pênalti.

 - Lucho bateu a meia altura, visando o canto, sem força, e Lucas Arcanjo adivinhou, defendeu.

 - O Leão se animou, foi inteiro pra cima. O Bahia sem pressa, cauteloso. Carpini pôs Lucas Braga e Ronald – saíram Neris e Fabri. O Leão com mais dinâmica, mais pegada.

Alguns torcedores já começavam a cobrar de Ceni algumas substituições, sangue novo, a retomada do controle das ações, mudanças táticas em função do crescimento do adversário.

 - Aos 15’, Everton achou Cauly na área, ele dominou, girou e bateu rasteiro, rente ao poste de Arcanjo. O jogo ficou muito aberto, franco, corrido. Depois do pênalti desperdiçado, o Bahia pouco chegou. O Leão mais presente no campo inimigo. Daí...

-  Ceni pôs em campo Juba, Erick e Nestor em campo, saíram Everton, Pulga e Jean Lucas. Mais fôlego. Aos 30’, entrou Acevêdo, saiu Caio Alexandre, que correu muito.

 

- Aos 27’, Juba enfiou pra Lucho, no contragolpe, a zaga tirou de bico na hora do arremate, já na área rubro-negra.  Equilíbrio. Aos 32’, após boa troca de passes, o chute de Erick desviou na zaga. Aos 35’, mais substituições. Osvaldo e Carlinhos pelo Vitória; William José e Araújo no Bahia.

- O Leão em busca de um gol pra diminuir a diferença. O Bahia mais preocupado em não levar gol, e quem sabe ampliar, num vacilo adversário. O tricolor voltou a ter o controle das ações, depois das mudanças, valorizando a posse de bola.  

- Aos 39’, Lucho bateu falta frontal, a bola passu raspando o poste de Arcanjo. Aos 43’, o Bahia entrou tramando, Nestor disparou de frente, um balaço, grande defesa de Arcanjo, evitando o terceiro. Aos 45’, Erick subiu livre na frente da pequena área, testou no canto, Lucas Arcanjo só espiou e a bola triscou o rodapé rubro-negro.

Aos 49’, numa bola alçada, Marcos Felipe subiu pra catar e, acossado por Carlinhos, soltou a bola quase dentro do gol; o árbitro deu falta no goleiro. Foi só.

 

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Destaques   

Pulga arrebentou no primeiro tempo. Boa postura da zaga – Gabriel, Kanu e Mingo; Caio Alexandre, Everton enquanto teve pernas, Jean Lucas, e juba entrou bem pela esquerda.

No Vitória, Lucas Arcanjo, como sempre; pegou pênalti, fez duas, três defesas que evitaram uma goleada. William e Ronaldo no meio de campo.

 

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Ficha Técnica

- O Bahia escalado por Rogério Ceni: Marcos Felipe; Gabriel Xavier, Kanu e Ramos Mingo; SantiÁrias, Caio Alexandre, Jean Lucas, Cauly e Everton Ribeiro;  Lucho e Pulga.  

- O Vitória do treinador Carpini: Lucas Arcanjo; Raúl Cáceres, Neris, Leo, Lucas Halter e Jamerson; Baralhas, Willian Oliveira e Wellington Rato; Fabri e Janderson.  

- Árbitro: Rafael Rodrigo Klein (RS) – Boa atuação.

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Bahia e Vitória jogam no meio da semana, pela Copa do Nordeste. O Leão enfrenta o Sport Recife, no Barradão. O Bahia tem dois jogos atrasados, a cumprir; está programado para o dia 18 - CSA x Bahia, em Maceió.  

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O jogo que define o Campeão Baiano 2025 acontece no próximo domingo, no Barradão. Lá, o árbitro será o ‘trapalhão’ fifado W. Pereira Sampaio.

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 Na segunda-feira, às 20h, após sorteios da Conmebol, a dupla Ba Vi ficará sabendo dos confrontos, os adversários que terão pela frente na fase de grupos da Libertadores da América (o Bahia) e na primeira fase da Copa Sul-americana (o Vitória). Olho na telinha.

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Seleção Brasileira

- Com os desfalques de Neymar, Danilo e éderson (entram Endrick, Alex Sandro e Lucas Perri nos respectivos lugares) o Brasil enfrenta a Colômbia, dia 20, em Brasília; e a Argentina, dia 25, em Buenos Aires, jogos valendo pelo torneio eliminatório ou classificatório para a Copa do Mundo 2026, na América do Norte.

  A Seleção Brasileira está na quinta colocação, na competição, e precisa vencer, somar pontos. Eis a classificação dos primeiros: Argentina lidera, com 25 pontos, seguida pelo Uruguai, com 20. Em terceiro Equador, 19 pontos, o mesmo numero de pontos da Colômbia. O Brasil tem 18.

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