A meninada tricolor teve mais posse de bola, controlou as ações na maior parte do tempo, criou mais chances de gol, não soube fazer e terminou levando 1 x 0 do Atlético de Alagoinhas, com um golaço de Felipe, no segundo tempo. O Carcará, bem arrumado pelo experiente e esperto Agnaldo Liz, armou bem a arapuca, marcando duro, espanando, catimbando e explorando a ofensiva com pontadas e chutes de longa distância. Deu certo.

A garotada tricolor (com alguns meninos de 16, 17 anos) correu, trançou, burilou mas foi incapaz nas conclusões; nenhum gol feito até agora na competição. Muito a aprender, pois.

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Com o resultado, os quatro primeiros colocados na tabela de classificação são o Vitória, o Porto, Jacuipoense e Atlético Alagoinhas.  O Bahia tem um ponto ganho apenas e vai se distanciando do grupo de cima, dos 4 que se classificam.   

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Na Fonte Nova

- Estreia do Tricolor diante de sua torcida, na Fonte Nova, na temporada 2025. A despeito de estar disputando os primeiros jogos do Campeonato Baiano com uma equipe quase inteira das divisões de base, o sub-20, um público acima de 10 mil nas arquibancadas - até porque noite alta de um dia especial, o meio-feriado da Lavagem do Bonfim.

- Um melhor gramado da competição e o embate entre equipes que, em 2020, disputaram o título de campeão estadual. O Tricolor estreou empatando e o Carcará de Alagoinhas estreando novo (e bem conhecido) treinador, Agnaldo Liz, que já foi campeão à frente da equipe. Em campo, uma rivalidade motivadora.

- O Bahia com sua camisa branca e calções em azul; o Atlético de camisetas tri-coloridas, listras verticais em vermelho, preto e branco.

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Com bola rolando

- Um começo bem equilibrado, corrido, pegado. O Tricolor da capital com as iniciativas e o Carcará, com atletas mais rodados e taludos, agudo, perigoso quando tinha a bola. A primeira boa arrancada foi do Bahia, aos 16min, Vitinho entrou tabelando pela esquerda e bateu cruzado, no chão, raspando o poste. Aso 24’, o Atlético respondeu com um chutaço de Jefinho de fora da área, exigindo uma defesa difícil de Gabriel.   

- Aos 38’, Kauã fez ótima arrancada pela direita, quase saiu o gol. O Bahia já era melhor, mais leve, trabalhava mais a bola, chegava, mais inteiro fisicamente, mas pecava nas finalizações. A essa altura, dois atletas de Alagoinhas substituídos com lesões musculares.

  Boa primeira etapa, bem disputada. O time da casa teve o controle das ações sobretudo depois dos 30min, quando o adversário caiu de intensidade e já não ganhava as divididas.  Faltou o gol, a ambição e a capacidade de finalizar por parte do Bahia, então sem marcar na temporada. Do outro lado, um Carcará valente e traiçoeiro, defendendo-se bem e marcando duro. Nada definido.

  Segundo ato – O Bahia com mais pose de bola, o Atlético plantado, esperando pra dar o bote. Aos 6’, Ruan Pablo bateu falta frontal, a bola desviou na barreira e passou perto, assustando o goleiro Renan. Os atleticanos travando o ritmo, caindo em campo, ensebando, gastando tempo. O Bahia assediva, apertava, mas...       

- Aos 13’, em boa jogada envolvendo Kauã, Jota e Tiago, o avante bateu cruzado e Renan salvou, espalmando.  Aos 17’, boa chegada com perigo do Carcará, novamente com Jeffinho, pela direita. Aos 21’, Everton tentou, a bola desviou na zaga, esquinado. Aos 27’, o veterano Gilmar tentou de longe, ganhou escanteio. Na sequência, chutaço de Esquerdinha da linha de grande área, ótima defesa de Gabriel. Aos 29’. Jota cruza da esquerda, Ruan testa pra fora.

- Gol! 1 x 0 Atlético, Felipe Cardoso livrou-se de Kauã e pegou um chutaço da entrada da área acertando o ângulo de Gabriel, abrindo o placar. Aos 30min. Golaço!

  Daí, o Atlético fechou-se inteiro, já não queria jogo. Só saia na boa, arriscando chutes de longa distância. A meninada do Bahia sentiu o golpe, foi inteiro pro ataque, sem eficiência, sem acreditar. Aos 38’, Marcos Victor chocou-se contra a trave, saiu do jogo.  Aos 43’, Roger enfiou e deixou Vitinho de cara, na dividida com o goleiro Renan ele não chegou.

 O arbitro deu 8 minutos de acréscimos. Aquela pressão final, na base do ‘seja o que Deus quiser’, na vontade. O Carcará na catimba, no bicão, segurando a vantagem a todo custo.   

  

Destaques

- No time vencedor, o goleiro Renan, o zagueiro Jadson, o meia Gilmar e o goleador Felipe, pelo golaço. A entrega da moçada, a estratégia do manhoso Agnaldo Liz.

 - Na meninada Tricolor, o goleiro Bagiel, o lateral Kauã (a despeito do vacilo no gol atleticano), Jota, Roger, Ruan Pablo.       

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Ficha técnica

- O Bahia escalado por Leo Galbes: - Gabriel, Kauã, Marcos Victor, Lippert e Ryan; Sidney (Roger), Jota e Vitinho; Thiago, Everton e Ruan Pablo.  (Gustavo, Wendell, Caio Roque, Daniel, Juninho)  

- O Atlético de Agnaldo Liz: - Renan, Jefinho, Jadson, Lucas Sales, Caíque; Menezes, Gilmar e Lucena; Weslei, Rick e Esquerdinha. (Rikelm, Felipe, Mateus, Victor Luiz)

 - No apito, Bruno Nogueira Prado (fraco, permitindo o jogo violento e o antijogo, sem critérios de cartões).

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 O próximo jogo do Bahia, pela 3ª rodada, é fora de casa, contra o Jacobina, o lanterna, domingo, 18h30.

 

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 No outro jogo da noite de quinta, Jacuipense venceu (1 x 0) o Jacobina, fora de casa, com gol do artilheiro Cesinha. Uma partida bem equilibrada.

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  A meninada caiu fora

  Pela Copinha, o time sub-17 do Tricolor parou nas oitavas de final; perdeu (3 x 0) para o taludo e rodado time do Cruzeiro, com alguns atletas que já integram o time de profissionais. O placar não retrata o que foi a partida, bem equilibrada. O Cruzeiro abriu o placar na primeira etapa, num vacilo da zaga e a ajuda de um montinho artilheira. Os meninos foram inteiros pra cima na segunda etapa, buscando o empate, abriram-se atrás e levaram dois gols de contra-golpe já nos minutos finais.  Aplausos pra garotada, amadurecendo.

Destaques para o bom goleiro Iury e o centroavante Dell, artilheiro da equipe, apenas 16 anos. O Bahia levou o time mais novo da competição, com uma média de idade abaixo dos 17.

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- O Bahia (City) oficializou a contratação do zagueiro argentino Santiago Ramos Mingo, de 23 anos, já em Girona com o grupo dos titulares. Há notícias da chegada, também, do lateral canhoto Zé Guilherme, 20 anos, cria do Grêmio/RS.