O sonho de chegar a uma final de Mundial, de disputar o título contra o super Real Madrid gorou pro Botafogo, cedo demais. O Fogão, campeão brasileiro e da Libertadores caiu feio já  na estreia, contra o bem preparado e combativo Pachuca, em Doha, Catar, na tarde dessa quarta, e já retorna com três cocos na sacola. Mais uma lição ao futebol brasileiro, sem vergonha. Essa CBF sob comandos suspeitos só nos expões aos fracasso em nível internacional, clubes e seleção. Assim...

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 Pachuca (México) 3 x 0 Botafogo. Jogo ‘mata-mata’ valendo pelo antigo Mundial de Clubes (agora um torneio, a Copa Intercontinental)/FIFA, confronto no Estádio 974, aquele dos containers, relvado tapete,  mundo Árabe, palco da Copa do Mundo 2022 vencida pela Argentina.

 O time brasileiro – campeão brasileiro e da Libertadores da América – há 8 jogos sem perder, estafado, com uma decisão atrás da outra em poucos dias, cansativas viagens e tudo; daí ter entrado em campo com seis mudanças na escalação, imaginando que seria fácil. E o Pachuca há um mês só treinando, se preparando para surpreender. Aconteceu.  

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 O chamado ‘Derby das Américas’, confronto entre o Campeão da América do Sul x América do Norte, teve medalhas e troféu para o Super-Campeão das Américas, uma forma de a FIFA valorizar a murchada competição, ofuscada com a criação do 1º Mundial de Clubes, em meados de 2025, com 32 equipes, a ser disputado em gramados dos EUA.

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 Vencedor do confronto interamericano, o Pachuca enfrentará, na sequência, o Al Ahly, do Egito, no próximo sábado, dia 11.  Quem vencer faz a final dessa Copa Intercontinental, contra o Real Madrid, na quarta-feira, 14.

- O jogo da decepção

  Duro, pegado, como se esperava, desde o início. Um primeiro tempo de muita correria e pouca emoção, algumas tentativas e raros lances claros de gols. Muito equilíbrio, marcação cerrada e pouca criatividade. Um público, nas arquibancadas, bem abaixo do esperado.

 - 1 x 0 Pachuca - Logo não recomeço, aos 5min do segundo tempo, um golaço do atacante marroquino Idrissi, do Pachuca, costurando a defesa brasileira e fuzilando o goleiro John.

   Três minutos depois, um chute forte de Cuiabano, da entrada da área, grande defesa do goleiro mexicano.  Gol levado, o treinador Artur Jorge mandou a campo três novos, renovando fôlego e pernas: Marlon, Junior Santos e Almada em campo. Era necessário buscar o empate, virar, ou ... voltaria pra casa mais cedo.  Aos 20’, Savarino em ação. Aos 24’, Tiquinho Soares.

- Gol! 2 x 0 Pachuca, Deosa, depois de jogada pela esquerda, deixando Gregore sentado e batendo por baixo do goleiro John, ampliando aos 21minutos.

  O time mexicano parecia sobrar fisicamente. Mais pernas e melhor adaptação ao clima e circunstâncias de jogo. Com as substituições, até que o Campeão Brasileiro voltou a equilibrar, atacando, tendo a bola, assediando... com os mexicanos já estavam fechadinhos, todos atrás, bloqueando, rebatendo, com o bom goleiro Moreno trabalhando bem... e o tempo passando.

- Gol! 3 x 0 Pachuca, aos 34’. Com o time carioca inteiro avançado, os mexicanos encaixaram um contragolpe de almanaque; defesa exposta, bola cruzada da direita pra esquerda e o avante Rondón entrou livre, de frente, e não perdoou, ampliando.  

 Decepção. E a lição de um calendário cruel, a desigualdade física foi flagrante e decisiva. Não basta nome e camisa, é preciso planejamento, preparo, detalhes fazem a diferença.   

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A seleção Bola de Prata/CBF do Campeonato Brasileiro/Série A 2024:

 John (Botafogo), Wesley (Flamengo), Bastos (angolano do Bota), Barboza (argentino do Bota) e Bernabei (Inter); Marlon Freitas (Bota), Gerson (Fla), Garro (Corínthians) e Allan Patrick (Inter); Estgevão (Palmeiras) e Luiz Henrique (Bota).   Treinador, o portuga Artur Jorge, do Botafogo Campeão.

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 Minha seleção da dupla Ba/Vi no Brasileirão:

 Lucas Aracanjo, SantiÁrias, Kanu, Wagner Leonardo e Lucas Esteves; William Oliveira, Jean Lucas, Everton Ribeiro e Mateusinho; Alerrandro e Lucho Rodrigues.

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 Especulações e planejamento

 Os atletas da dupla Ba Vi em férias, reapresentação só em Janeiro. Os primeiros jogos pelo Baianão serão disputados pelas equipes B, alternativas da dupla BA VI, os elencos titulares em fase preparatória, a chamada pré-temporada. O Tricolor deve passar uns dias treinando em Girona, na Espanha, onde o Grupo City banca o time local. O Barradão em reformas, piso e arquibancadas.

 Momento de reformulação de plantel, saída de uns e chegada de outros. Planejamento, visando a temporada 2025, com várias competições em vista – Baianão, Nordestão, Copa do Brasil, Sul-Americana (Vitória), Libertadores (pré e, quiçá, fase de grupos para o Bahia) e o Brasileirão. É preciso ter elenco robusto pra aguentar a maratona de janeiro a dezembro.

 Época de muitas especulações, interesses, contratações... reforçar é preciso. O Vitória anunciou a permanência do treinador Carpinni, e está tentando manter o artilheiro Alerrandro, prioridades. O Bahia precisa de um grande goleiro e um centroavante, urgências.

 Melhor esperar a concretização das negociações, lá e cá.