Esporte

JO: BRASIL NÃO DECEPCIONA EM PARIS, MAS CAI DA 12ª POSIÇÃO PARA A 20ª

A perda maior foi nas medalhas de ouro onde caímos de 7 para 3
Tasso Franco ,  Salvador | 10/08/2024 às 18:52
Valdenice Conceição Nascimento, baiana de Itacaré ficou em 13 na canoa velocidade
Foto: Miriam Jenske
      MIUDINHAS GLOBAIS:

   1. O BRASIL praticamente encerrou sua participação nos Jogos Olimpicos de Paris perdendo posições no ranking mundial se compararmos com seu desempenho em Tóquio, 2020, quando conquistou 21 medalhas sendo 7 de ouro, 6 de prata e 8 de bronze. Na França, não decepcionoum, mas não avançou e chegou a 20 medalhas sendo 3 de ouro, 7 de prata e 10 de bronze despencando da 12ª em Tóquio para a 20ª e cedendo lugar Uzebistão, Hungria, Espanha,  Suécia, Quênia, Noruega e Irlanda. 

   2. O que aconteceu parece-nos claro: a necessidade do uso de mais tecnologia, mais treinamento, mais aporte psicológico e dedicação exclusiva aos esportes: muitos dos nossos atletas são militares, autõnomos, professores, etc.

   3. Esforços não faltaram aos atletas brasilkeiros. Todos sabem, no entanto, que apenas o esforço físico não conquista os pódios. Vimos isso na disputa do C-500 com Isaquias e Godmman: muita força e um oitavo lugar. 

   4. Muitos atletas bateram na trave e algums índices oilimpicos melhoraram. Mas essa é uma corrida insana e também outros países melhoraram, evoluiram, conquistaram mais pódios e se destacaram como foram os casos da Austrália, da Coreia do Sul (pulou para 7º), Nova Zelândia, Noruega, Espanmha, Suécia e Uzequistão que saltou de 32º para 13º lugar.

   5. Os brasileiros também precisam parar de dar desculpas, cair em campo no futebol, chorar por qualquer coisa uma vez que se trata de uma competição mundial e estão em campo, nas quadras, tatames, piscinas, etc, os melhores atletas do planteta. 

   6. Toda disputa é dura, forte, pesada. Perder e ganhar faz parte do jogo. Hoje, por exemplo, vimos que a seleção faminina de futebol não tinha forças para ganhar da seleção dos EUA um time muito forte, bem treinado e com um preparo físico gigante. Futebol não tem lógica e é o único esporte que pode dar uma zebra. E quando o Brasil tomou 1x0 vimos que não dava sequer para empatar. Como, aliás, aconteceu.
  
   7. Da mesma maneira vimos que a seleção de volei feminino era superior a da Turquia e só perderia no psicológico, mas impôs seu ritmo com grande treinador que tem, o Zé Roberto, e venceu consquitando o bronze. Assim é o esporte: no cômputo geral caimos da 12ª posição para a 20º. É buscar a recuperação em Los Angeles, 2028. 

   8. OUTROS RESULTDOS DO SÁBADO: No último dia de competições da canoagem velocidade dos Jogos Olímpicos, a brasileira Valdenice Conceição terminou na 13ª colocação geral. Em sua estreia olímpica, a atleta ficou na quinta posição, com o tempo de 46.62.

  9. A participação de Valdenice em Paris 2024 já é um grande feito. A baiana de Iatacaré é a primeira brasileira a competir na canoa nos Jogos Olímpicos em toda história.

  10. "Eu creio que a gente esteve no caminho certo. E muito feliz por estar representando o Brasil, representando a Bahia, representando a minha cidade, representando todos os que estavam torcendo por mim", disse Valdenice.

   11.  "Eu consegui chegar em Paris e estou muito orgulhosa e mostrar para as outras, né, que a gente não pode desistir do nosso sonho e independente do resultado de estar na final, medalha ou não, a gente tem que lutar pelo o nosso sonho e era a minha vontade de estar representando o Brasil e eu consegui, e com certeza todas elas podem conseguir também".

  12. Já Ana Paula Vergutz, em sua segunda participação olímpica, se despediu de Paris 2024 com a oitava colocação nas semifinais do K1 500m.
 
   18. A brasileira fechou a prova com o tempo de 1min54s19. Somente as seis primeiras avançavam para as finais A, B e C. A vencedora da bateria foi a búlgara Alida Dora Gazso, com 1min49s76.

  19. A semifinal olímpica foi um resultado valorizado pela atleta de Cascavel (PR), que também destacou a importância da presença feminina na canoagem velocidade do Brasil nos Jogos de Paris.

  20. “Eu queria ter saído melhor, mas acredito que hoje a prova foi um pouco melhor do que a eliminatória e as quartas. Então, tem que sair com a cabeça erguida e sabendo que eu fiz o melhor que eu podia. E vamos aí tentar fortalecer o caiaque feminino no Brasil pra gente ter melhores representantes futuramente. 

  21. Acredito que com a nossa participação, a gente consegue colocar mais visibilidade no caiaque feminino e tentar incentivar os clubes a trabalharem com caiaque feminino e fazer um trabalho certinho. Eu acredito que assim futuramente a gente consiga colocar um K2 ou um um K4 nos Jogos Olímpicos e representar bem o país”, observou Ana Paula.

  22. A brasileira Isabela Abreu competiu neste sábado, 10/08, pelas semifinais do pentatlo moderno nos Jogos Olímpicos Paris 2024. Disputada no Château de Versailles, Isabela anotou 1280 pontos no total, finalizando na 16ª posição. Com isso, não avançou às finais, que serão disputadas neste domingo, 11, último dia dos Jogos.

  23.  Isabela fez as seguintes pontuações: 288 pontos no hipismo, 175 na esgrima, 259 pontos na natação, e 558 na prova combinada (tiro + corrida). Tão importante quanto a análise da sua estreia em Jogos Olímpicos, a brasileira comentou sobre a adaptação à mudança principal no pentatlo moderno daqui para frente, que substituirá a prova do hipismo por uma de corrida com obstáculos.
 
  24. “Eu, particularmente gostei, porque acho que me darei melhor nessa nova prova do que na do hipismo. Fora que essa mudança ajuda a popularizar mais o pentatlo, o hipismo é muito difícil de você conseguir encontrar uma estrutura para treinar, para competir. Ainda não tenho a pista da corrida, isso agora é o meu projeto, pós-Olimpíada. 

  25. Então, é chegar em casa, tirar umas férias e começar a correr atrás dessa estrutura para começar a treinar”, planeja Isabela, comentando em seguida como sentiu aos disputar os Jogos Olímpicos pela primeira vez. 

  26. “Nunca imaginei ver o Pentatlo com tanta gente assistindo, foi incrível. Um certo alívio também quando termina porque é uma modalidade que te deixa supercansada. Para quem está assistindo, sentado, vendo cinco esportes ali ok, mas para a gente a correria é total sai, troca de roupa, vai e vem, não tem tempo de aquecimento. Então, estou cansada e tal, mas, nossa, que experiência incrível”.