As duas equipes já duelaram diversas vezes neste ciclo olímpico e várias jogadoras já tiveram a oportunidade de dividir quadra no mesmo clube, inclusive no Brasil. (COM COB INFORMAÇÕES)
Tasso Franco , Salvador |
06/08/2024 às 11:01
Volei vence a República Dominicana
Foto: Luiza Moraes
A seleção brasileira feminina de vôlei está classificada para a semifinal dos Jogos Olímpicos Paris 2024. Nesta terça-feira (06), em um clássico das Américas, o Brasil venceu a República Dominicana por 3 sets a 0 (parciais de 25/22, 25/13, 25/17) pelas quartas de final, na Arena Paris Sul, e agora aguarda o adversário das semis da competição.
A equipe do técnico José Roberto Guimarães encontrou dificuldades, natural de uma fase eliminatória, mas encontrou soluções para se impor diante das adversárias, vencer a partida em sets diretos, e continuar na busca pela medalha olímpica. Na semifinal, o Brasil vai encarar Estados Unidos ou Polônia, equipes que ainda se enfrentam nesta terça.
Contra as dominicanas, as brasileiras enfrentaram velhas conhecidas. As duas equipes já duelaram diversas vezes neste ciclo olímpico e várias jogadoras já tiveram a oportunidade de dividir quadra no mesmo clube, inclusive no Brasil, caso de Carol e as irmãs Martinez, por exemplo.
"A gente sabia da qualidade da República Dominicana, principalmente no ataque e como elas gostam de jogar o jogo. Se elas sentirem que podem fazer a diferença, elas crescem cada vez mais. Acho que a mentalidade, né? Alguns momentos ali a gente deixou elas abrirem um pouquinho, deixou elas escaparem ali, a gente se comunicou muito bem, o Zé cobrou na gente o tempo inteiro, né? Porque a gente sabe que no segundo set contra a Polônia deu uma escapadinha, e hoje acho que mentalmente a gente teve um pouco mais de lucidez nos momentos ali de bate-volta, a gente saiu para as direções certas e tem tranquilidade para fazer o nosso jogo", disse Gabi.
Além disso, quem comanda o banco dominicano é o brasileiro Marcus Kwiek, que já fez parte da comissão técnica brasileira nos anos 2000. Portanto, era quase um desafio de xadrez devido ao conhecimento mútuo entre os dois lados.
A seleção entrou em quadra na formação titular dos últimos jogos com Roberta, Rosamaria, Thaísa, Carol, Gabi, Ana Cristina e Nyeme (líbero). As primeiras movimentações demonstraram o nervosismo que o jogo envolvia. As brasileiras, com a responsabilidade do favoritismo por terem terminado a primeira fase com a melhor campanha, entraram um pouco mais tensas e cometendo alguns erros de saque.
A parcial, então, foi equilibrada, ponto a ponto, até que a seleção implementou seu eficiente sistema bloqueio-defesa para finalmente ter vantagem no placar (18 a 13). Mas as dominicanas não se entregaram, reagiram e com contra-ataques eficientes encostaram no marcador (19 a 18). Num ace de Ana Cristina o Brasil voltou a ter um pouco mais de tranquilidade e, com a vantagem de três pontos, fechou o set em 25 a 22.