Será uma final inédita, pelo confronto, ambos disputando o título pela primeira vez e ... a volta do grande duelo no mundo do futebol, entre uma equipe da Europa contra uma brasileira, qualificada. Sexta-feira sai o novo campeão do mundo.
ZedeJesusBarreto , Salvador |
19/12/2023 às 17:12
City 3x0 Urawa
Foto: REP
Como era esperado e desejado até pelos contendores, a final do Mundial de Clubes/FIFA, nas Arábias, será mesmo entre o brasileiro Fluminense e o Manchester City, da Inglaterra, que - mesmo desfalcado - não deu chances ao japonês Urawa, enfiou 3 x 0, jogando com superioridade, domínio total nos 90 minutos.
Será uma final inédita, pelo confronto, ambos disputando o título pela primeira vez e ... a volta do grande duelo no mundo do futebol, entre uma equipe da Europa contra uma brasileira, qualificada. Sexta-feira sai o novo campeão do mundo.
As duas equipes, Flu x City, têm semelhanças, gostam de ter a bola, evoluem trocando passes, jogam e deixam jogar. Dá pra encarar, dá pra dizer e prever um grande duelo, na bola, no chão, sem muitas faltas, que será decido no talento e nas estratégias coletivas dos treinadores.
O City, a despeito dos desfalques significativos, tem um elenco mais caro, afeito a grande jornadas; o Fluminense está num momento incrível e cota com atletas também qualificados, como Marcelo, Ganso, o goleiro Fábio, o baiano André, o argentino Cano, o colombiano Arias... Será um jogão, imperdível.
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Na Arábia Saudita
- Semifinal no Estádio King Abdullah, em Jedá. O inglês Manchester City, campeão europeu contra o japonês Urawa Reds, campeão asiático, valendo vaga na final, com direito a medalhas, título e troféu – contra o brasileiro Fluminense -, na próxima sexta-feira.
- O poderoso City, do treinador Guardiola, favoritíssimo, pelo elenco, pelos títulos, pela grana, a camisa, mesmo desfalcado de três dos seus principais jogadores – o artilheiro Haaland, o avante Doku e o meia De Bruyne (todos fora da competição, por lesões). Os japoneses, estreantes na competição, treinados pelo polonês Marciej Skoza, bateram os mexicanos (1 x 0) do León, e entraram em campo como livre atiradores.
- Primeiro confronto na história das duas equipes. Torcedores ingleses e japoneses marcando presença nas arquibancadas. Os árabes ligados nos astros do City, óbvio.
- A equipe inglesa de branco, os japoneses de beca vermelha com listrinhas verticais pretas.
- O treinador brasileiro, Fernando Diniz, presente no estádio, observando tudo, estudando o possível adversário.
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Com bola rolando ...
- Os asiáticos avançados, marcando alto, desde a saída de bola defensiva dos ingleses, dificultando, brigando, correndo muito. Os europeus tentando por a bola no chão, trocando passes, errando alguns, o que costumeiramente não acontece. Seria a bola mais leve, mais rápida? A primeira tentativa dos ingleses foi chute de longe de Rodri, assustando, aos 7 minutos. Os Japoneses apostando tudo num erro do adversário. Poucas faltas.
- Aos poucos, o City foi impondo seu jeito de jogar, no totó, dono da bola, compacto, ofensivo, envolvente, ocupando o campo adversário; o Urawa todo atrás, plantado, fechadinho. Bernardo Silva finalizou duas vezes, aos 15 e 18’, Nishikawa trabalhando. Mais parecia um treino ataque contra defesa. Aos 26’, novamente Rodri, da entrada da área, a bola desviou a escanteio. Aos 30’, Mateus Nunes desbravou pela direita e bateu forte, cruzado, o goleiro japonês espalmou. Aos 35’, pancada de Rodri, da meia lua, novamente Nishikawa espalmou. Aos 37’, Mateus Nunes limpou da entrada da área e disparou, o goleiro encaixou.
- Gol! 1 x 0 City, aos 45 min. Mateus Nunes tabelou com Bernardo Silva pela direita e bateu forte, rasteiro, cruzado – o zagueirão Hoibraten foi tentar cortar, de carrinho, e fez contra.
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Uma primeira etapa sem grandes emoções. O City foi dono da bola e comandou as ações. O goleiro Éderson viu à distância, pouco tocou na bola. Os japoneses defenderam-se com denodo, suportaram a pressão, nada arriscaram. Terminaram punidos com um gol contra, no finalzinho. Afinal, justo, pelo volume de jogo e domínio dos europeus.
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Os asiáticos, em desvantagem no placar, tinham de sair mais pro jogo, adiantando suas linhas de marcação. Guardiola sabia que teria mais espaços para trabalhar. Daí...
- Gol! 2 x 0 City, aos 7 minutos. Com a defesa japonesa desarrumada, o passe em profundidade pelo meio e Kovacic, homem surpresa, apareceu livre, destampou de cara e não perdoou, ampliando o placar.
- Aos 12’, Grealish desbravou pela esquerda e cruzou de fundo, pelo alto, mas Mateus Nunes perdeu, errou a cabeçada quase em baixo da trave. O City chegava com facilidade na frente, já sem aquele bloqueio compacto da primeira etapa.
- Gol! 3 x 0 City, Bernardo Silva, aos 14 min. Pegando um rebote do goleiro, só completando, depois de um bombardeio do time inglês.
Com o placar já folgado, os ingleses passaram a economizar, administrar, trocando passes, envolvendo e mantendo o assédio na frente. Depois dos 15’, Guardiola começou a substituir, poupando os mais desgastados. Aos 18’, Grealish burilou demais, goleiro já batido no chão, e desperdiçou chance clara de ampliar. Aos 20’, após uma bobeira, displicência da zaga inglesa, quase os japoneses diminuíram. Aos 24’, o garoto Bobb, que acabara de entrar, chutou forte e rasante, da linha da grande área e a bola raspou o poste japonês.
A equipe inglesa não aliviou a pressão ofensiva. Aos 29’, Kovacic arriscou de fora, bateu por cima. Os japoneses pouco tocavam na bola. Aos 35’, num dos raros contragolpes dos asiáticos, Éderson, enfim, fez uma grande defesa, saindo nos pés do adversário, evitando o gol.
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Ficha técnica
- O City: Éderson, Walker, Aké, Stones e Akanji; Rodri, Kovacic, Mateus Nunes, Bernardo Silva; Folden e Grealish. (Julian Alvares, Gvardiol, Bobb, Gomez e Phillips)
- O Urawa: Nishikawa, Sekine, Scholz, Hoibraten e Akimoto; Ito, Okubo, Iasui, Iwao, Koizumi; Kanté. Mais Oduara, Nakashima, Shibatto...
- Arbitragem árabe, com Mohammed Al Hoish no apito.
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Fluminense x Manchester City, finalíssima, sexta-feira, 15 h. Em Jedá.
Obs: O treinador espanhol Pepe Guardiola, do Manchester City, vai tentar contra o Fluminense seu quarto título mundial de clubes. Venceu dois como treinador do Barcelona e outro, depois, já no Bayern Munique. Um vencedor.
Diniz é um admirador e seguidor confesso do estilo ‘guardiola’ de jogar. Será um grande duelo.
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