Um bom triunfo (2 x 0) sobre o Jacobinense no Barradão, com gosto de reabilitação, e o torcedor fez a festa no final, berrando “queremos a classificação, é mais que obrigação”. Afinal, depois da derrota no clássico, os três pontos conquistados fazem renascer a esperança de o time chegar na última rodada entre os quatro primeiros colocados, classificado para a fase final da competição.

  Estamos na sexta rodada, o Vitória chega a 7 pontos ganhos, encosta no Atlético de Alagoinhas, seu próximo adversário, que é o quarto colocado. São nove rodadas apenas nessa primeira fase.  

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No Barradão

- Noite de verão, dois de fevereiro, festa rolando no Rio Vermelho, público razoável  nas arquibancadas, até por conta também da derrota (1x 0) no clássico, domingo passado.

- As duas equipes em campo no sufoco, em situação difícil na tabela de classificação, precisando ganhar. O Leão com seu traje rubro-negro tradicional, o Jacobinense de azul com detalhes e calções brancos.

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Com bola rolando ...  

 Um bom começo para os donos da casa. Logo aos 8 minutos o árbitro pegou uma falta do becão Santiago sobre o malandro Trellez, nas proximidades da meia lua. Daí...

- Gol! 1 x 0 Vitória. O meia argentino Diego Torres cobrou a falta de canhota, com maestria, acertando o ângulo do goleiro Cassiano, abrindo o placar, tranquilizando e torcedor e a equipe em campo.

  Mas o Vitória recuou suas linhas, fechou-se, entregou a bola ao adversário e apostou num lance de contragolpe. Trellez aos 25’, arriscou de longe, muito alto. O Jacobinense tinha mais a bola, chegava mas não chutava, o goleiro do Leão Lucas Cândido teve pouco trabalho. 

 - Gol! 2 x 0, aos 40’. Railan, que entrara no lugar de Vicente (machucado), fez ótimo cruzamento da direita e Rafinha, livre do lado oposto, testou forte, ampliando.

 Só aos 42’ Lucas Cândido fez uma defesa, num chute largo de Caíque. Rodrigo Andrade, do outro lado, também tentou da intermediária, bola raspando o poste de Cassiano.  Bom resultado para o Leão na primeira etapa.

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O treinador Sales, nos vestiários, postou sua equipe mais avançada, pressionando; ora, ‘perdido por dois, perdido por mil’, era preciso arriscar, buscar no mínimo o empate. O jogo ficou aberto e o Vitória gostou, abriram-se espaços para os contragolpes. Logo aos 3’, Lucas Cândido espalmou um bom chute de Marion. O rubro-negro perigava sobretudo com os avanços e cruzamentos de Railan, e a velocidade de Alisson, pela direita.

 Bom ritmo, os goleiros trabalhando bem mais. A arquibancada rubro-negra animada. Aos 26, Thesco fez ótima jogada, livrou-se da marcação já na área inimiga e bateu por baixo do goleiro, Dankler salvou o gol em cima da linha. O time do sertão em cima, o Leão na moita, o relógio andando. Uma segunda etapa bem equilibrada. Aquela pressão final do time interiorano, seis minutos de acréscimo, o Leão suportou bem e garantiu o triunfo, os três pontos.  

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Destaques:

 - Pedro Neto levou uma pancada no quadril, numa dividida com Camutanga, na segunda etapa, saiu de maca, ambulância e foi levado a um hospital, com suspeita de uma fratura.

  Railan, Álisson e Diego Torres foram os melhores do meio para frente. Dankler é o xerife, atrás. 

  A boa organização coletiva do time de P Salles, evoluindo bem com bola no chão e troca de passes, muita vontade, mas finalizando pouco e mal.  

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Escalações  

- Vitória: Lucas Cândido, Zeca, Camutanga, Dankler e Vicente (Railan); Rodrigo Andrade, Gegê e Diego Torres (Eduardo); Nicolas Dible (Alisson), Trellez (Vanderson) e Rafinha(Osvaldo).  Treinador João Burse.

- O Jacobinense de Paulo Salles: Cassiano, Miquéias, Felipe Gomes, Santiago e Caíque; Keller, Marion, Marlon; Kel Baiano, Jhones e Pedro Neto (Renato, Thesco, Marcelo, Neto)

 Arbitragem de Vagner Souza, bem caseira.

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  Na próxima rodada do Baianão o Vitória encara o Atlético, bicampeão, em Alagoinhas.

  O Bahia recebe o Bahia de Feira na Fonte Nova.