Arbitros brasileiros - Wilton e Claus - atuaram bem
ZedeJesusBarrêto , Salvador |
21/11/2022 às 18:44
Holanda 2x0 Senegal
Foto: REP
É só o começo, apenas o segundo dia da competição, os estádios cheios, uma fartura de gols no jogo da Inglaterra - o time inglês já pintando na fita como um dos favoritos para o título pelo que mostrou em campo. Os holandeses tiveram trabalho contra os guerreiros do Senegal, órfãos de Mané, mas venceram. Pelos EUA, o jovem atacante Weah, filho do atual presidente da Libéria, que foi um grande artilheiro, marcou seu primeiro gol em copas, estreante. E os EUA, com uma equipe renovada, terminou cedendo empate ao País de Gales, ambos ainda no páreo por uma classificação nessa primeira fase.
Nos gramados... essa copa promete. Bons jogos, lances bonitos e emoções.
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Gales arranca empate com EUA
O terceiro jogo da segunda-feira, o segundo dia da competição, aconteceu no belíssimo Estádio Ahmad Bin Ali, em Al Rayyan, a 20 km do centro de Doha, com capacidade para 40 mil pessoas. Arquibancadas cheias. Arbitragem do Catar, Abdulla Al Marri no apito.
Estados Unidos X Pais de Gales, valendo pelo Grupo B.
- O País de Gales jogou a sua derradeira Copa em 1958, quando perdeu para o Brasil, de 1 x 0, gol de um menino de 17 anos chamado Pelé, com direito a um chapéu curtinho no zagueiro marcador. Foi o primeiro gol do Rei em copas. É uma seleção pouco conhecida que tem como destaque o veterano Bale, 33 anos, em fim de carreira. Tem um elenco taludo. O treinador é um ex-zagueiro, 48 anos, Robert Page.
- O time norte-americano é treinado pelo ex-zagueiro do Crystal Palace Greeg Berhalter, 49 anos. Tem como destaques o meia Pulisic, 24 anos, camisa 10 do Chelsea, que faz um bom meio-campo com McKennie, 24 anos, cabelo estiloso, que atua na Juventus da Itália, além do lateral Dest, do Barcelona. E Weah, com ‘dna’ de artilheiro. Incógnitas.
- Com bola rolando ...
Pra começar, dois estilos. Os EUA trocando passes, bola no chão, toques rápidos, e o Pais de Gales espichando bolas longas, correria, cruzamentos pelo alto. Antes dos 10 minutos os americanos criaram duas chances claras de abrir o marcador, o goleiro galês Hennessey salvando. Algumas faltas duras, carrinhos, cartões... arbitragem catari insegura. Os americanos com mais volume de jogo, atacando. Dinâmica, ansiedade e pouca criatividade.
- Gol! 1 x 0 EUA, Weah, aos 37 minutos, invadindo pelo meio e completando boa trama coletiva dos americanos, deslocando o goleiro.
- Detalhe: esse Weah (Timothy), 22 anos, nascido em NY, joga no Lille, da França, é filho do ex-craque, centroavante e goleador George Weah, que atuou no Milan entre 1995/2000 e chegou a se escolhido o melhor do mundo. Hoje é político, atual presidente da Libéria, onde nasceu, em Monróvia, em 1966.
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No segundo tempo, o jogo continuou rápido, no chão, precipitações de parte a parte, muita marcação pelo campo inteiro. Levando 1 x 0, Gales voltou mais aceso, ofensivo, em busca do empate, na pressão. Aos 19’, o goleiro Turner, fez uma defesa espetacular, espalmando no alto uma cabeçada de frente, cara-a-cara. Animado. Por volta dos 25’, o treinador americano trocou três, pondo sangue novo, tentando reequilibrar as ações no meio-campo, quebrando um pouco o tesão do time galês.
- Aos 35’, Bale recebeu passe na área, de costas, foi acossado e caiu, na manha, na experiência. O árbitro marcou pênalti.
- Gol! 1 x 1, o veterano Bale, batendo o pênalti de com força, sem defesa. Aos 37 minutos. Empate. Justo pela vontade e maior volume de jogo dos europeus no segundo tempo.
A briga pelo triunfo continuou acirrada, jogo acelerado até os 54 minutos finais concedidos pelo árbitro, como o torcedor gosta.
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Holanda vence Senegal no final
- As 13h de segunda-feira, estádio Al Thumama, com capacidade para 40 mil pessoas. Muitos espaços vazios, houve problemas na validação de ingressos, filas na entrada. Nem tudo é perfeito, como se vê e prega. Tropeços tecnológicos (?). Primeira rodada do Grupo A.
- O Senegal, atual campeão da Copa da África, sem o seu astro maior, o atacante Mané, lesionado, mas com o goleiro Mendy, 30 anos, um dos melhores do mundo, e alguns craques que atuam na Europa, como Diallo, Cissé, Diá, Gueye... e o treinador Aliou Cissé, um ex-atleta, meio-campista, ídolo nacional, 46 anos. Terceira participação do Senegal em copas.
A Holanda, favorita, em princípio, treinada pelo lendário Louis Van Gaal, 71 anos (invicto desde que assumiu), e craques como os zagueiros Van Dijk, De Ligt, Aké, o meia De Jong, o veterano Blind, o atacante Depay... Desde 1974, a Holanda tem se destacado como uma das grandes equipes da Europa, marcando presença nas copas.
A bandeira do Senegal tem bela combinação de cores: branco, amarelo, verde e vermelho, torcedores juntos na arquibancada fazendo festa; o uniforme da equipe com o branco predominando. A Holanda com seu traje “Laranja Mecânica”, vistoso. Arbitragem brasileira, de Wilton Pereira Sampaio.
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Os campeões africanos tentaram surpreender no início, postados ofensivamente, dificultado a saída defensiva dos europeus, encarando, pressionando com força física, velocidade. Os holandeses buscavam envolver o adversário com a troca de passes. Duas escolas diferentes, jogo disputado, sem grandes predomínios e sem retrancas. Algumas boas chances, de parte a parte, mas os goleiros pouco empregados. As defensivas prevaleceram. Uma primeira etapa bem jogada, boa de ver, mas sem gols, emoções contidas.
A segunda etapa começou sem a mesma intensidade, mas com o mesmo equilíbrio de ações, marcação forte. Aos 19’, o avante Diallo acertou um chute forte, a meia altura, no canto, mas o goleiro holandês Flekken foi buscar no rodapé. Boa chance. Aos 27’, outra boa defesa de Flekken num chute forte e frontal de Gueye. O Senegal mais solto, chegava mais inteiro na frente. De repente, esquentou e tudo mudou...
- Gol! 1 x 0 Holanda, aos 37’. Gakpo, 23 anos, 1m93, avante do PSV, antecipou-se ao goleiro Mendy e testou uma bola alçada da esquerda, milimetricamente, por De Jong.
Dois minutos depois, o Senegal em cima, chutaço de Bamba, no cantinho, para outra grande defesa do goleiro Fekken, evitando o empate. Os europeus passaram a travar o ritmo e administrar a vantagem, oito minutos de acréscimos determinados pela arbitragem. Daí ...
- Gol! 2 x 0 Holanda, Klassen, completando rebote do goleiro, depois de chute cruzado de Depay, no último lance do jogo. Os holandeses tiveram mais paciência, manha e definiram no final, quando o Senegal parecia melhor, mais inteiro.
De Jong, meio-campista do Barcelona, foi o destaque.
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Inglaterra atropelou Irã
Estádio Khalifa International, com capacidade para 45 mil pessoas, primeiro jogo do Grupo B, às 10h de segunda-feira, arquibancadas cheias, arbitragem brasileira de Raphael Clauss, com auxílio do VAR. Os ingleses de camisetas brancas com detalhes em azul, os iranianos de vermelho total. O primeiro confronto entre eles na história das copas. O Irã treinado pelo português Carlos Queiroz, os ingleses por Gareth Southgate.
- Pressão inglesa desde o começo, apertando a saída de bola defensiva do Irã, atuando inteira no campo adversário, impondo-se. Por volta dos 10 minutos, o goleiro iraniano chocou-se com o zagueiro numa saída de gol à toa, quebrou o nariz e teve de ser substituído. O jogo ficou parado por uns 10 minutos por conta do atendimento ao arqueiro. Depois desse incidente e paralização o Irã tentou entrar na briga, equilibrar as ações no meio-campo. Entradas duras de parte a parte, muitas faltas, pouco futebol. Aos 31’, bola alta cruzada, cabeçada do zagueiro inglês Maguire, no travessão.
- Gol! 1 x 0 Inglaterra, aos 35 minutos. Cruzamento largo, da esquerda, o jovem meio-campista Bellingham (19 anos, joga no Borússia Dortmund) subiu mais que a zaga e testou bonito, no canto. Justo. Abriu a porteira.
- Gol! 2 x 0 Inglaterra, aos 43 minutos. Um golaço de Saka (21 anos), acertando um chutaço de canhota, de primeira, a bola arriando na área após uma disputa aérea. Entrou no ângulo, estufando as redes.
- Gol! 3 x 0, aos 45’, Sterling, completando de primeira, de frente, um cruzamento de Kane, da direita. Bela jogada coletiva, estilosa conclusão. A arbitragem deu 14 minutos de acréscimos.
Superioridade evidente da Inglaterra na primeira etapa. Qualidade individual e jogo coletivo. Convincente exibição dos súditos do Rei Charles.
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O panorama não mudou após o intervalo. Os ingleses já evitavam as divididas mais duras, para evitar lesões.
- Gol! 4 x 0, goleada pintando. Saka, aos 17 minutos. Recebeu na direita, livrou-se da marcação, cortou para o meio e bateu de canhota, colocado, rasteiro, no canto oposto.
- Gol! 4 x 1 Irã. Taremi aos 21 minutos, aproveitando-se de um rebote na área, cochilo inglês, batendo firme. Diminuiu, mas ...
- Gol! 5 x 1, Inglaterra. Rashford, que tinha acabado de entrar, recebeu outro ótimo passe de Kane, livrou-se fácil da marcação e chutou colocado, rasteiro, na saída do goleiro, ampliando a goleada, aos 23’.
- Gol! 6 x 1, aos 44 minutos. Grealish, que entrou na segunda etapa, completou livre na grande área um contragolpe perfeito, puxado por Bellingham e Wilson.
- Olhe o VAR! Já nos acréscimos, após um escanteio alçado na área inglesa, o VAR acionou o árbitro brasileiro Clauss, o atacante iraniano teria sido puxado pela camisa... pênalti!
- Gol! 6 x 2 – Taremi, 30 anos, ídolo e artilheiro iraniano, bateu bem a penalidade, deslocando o goleiro Pickford. No apagar das luzes.
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No show da goleada impiedosa dos ingleses, destaque para o veterano Kane, líder, comandando os contragolpes com passes precisos; a elegância e o fôlego do apoiador Bellingham, eleito o craque do jogo, e a habilidade e esperteza do garoto Saka, lépido. A Inglaterra pintou no pedaço, com um elenco de qualidade.
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Os jogos da terça
- Pelo Grupo C: Às 7 h, no Estádio Lusail, Argentina x Arábia Saudita
Às 13h, no Estádio 974, México x Polônia
- Pelo Grupo D: às 10h, no Estadio Education City, Dinamarca x Tunísia.
Às 16h, no Estádio Al Janoub, França x Austrália.
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Então ...
Os ocidentais cristãos de ‘esquerda’, tão historicamente limpinhos, como bem sabemos, a pregar uma nova cruzada de intolerância contra os mouros do Catar, por conta da Copa do Mundo no Oriente Médio.
Militantes, em armaduras!