Tricolor perde oportunidade da classificação para a série A
ZedeJesusBarrêto , Salvador |
28/10/2022 às 21:16
Bahia 1x1 Guarani de Campinas
Foto: Felipe Oliveira
O empate (1 x 1) com o Guarani decepcionou, frustrou os quase 50 mil torcedores presentes na Fonte Nova, a fim de festejar. Mas os 59 pontos ganhos até agora e o saldo de gols da equipe praticamente (não matematicamente) garantem o retorno do Tricolor à Série A em 2023, mesmo que na sofrência, o time em campo mostrando suas deficiências.
Vasco e Ituano vão se esbagaçar na rodada final. Um mata o outro. O Sport para ultrapassar o Bahia teria de vencer fora de casa (Vila Nova/GO) por goleada, na rodada final, e torcer para o Bahia perder com boa diferença de gols para o CRB, em Maceió. Tudo é possível no futebol, sabemos, mas as probabilidades e perspectivas favorecem ainda o Bahia.
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O jogo foi muito duro, equilibrado, difícil. O Guarani faz um ótimo returno e dificultou bastante. O Bahia teve momentos de domínio, atacou e criou mais chances de gol, o goleiro do Bugre fez ótimas defesas, mas no final o time paulista achou um pênalti, empatou e quase virou o jogo, o torcedor perplexo, espiando, injuriado. As substituições feitas pelo treinador Barrocas, algumas por questões físicas e outras tentando segurar a vantagem de 1 x 0, não deram certo. Raí, Italo, Miquéias ... não entraram bem, fora de ritmo, sem pegada, sem velocidade.
O torcedor vaiou no final. Mas talvez seja melhor que as deficiências desse plantel, desse elenco fiquem bem expostas, já pensando num planejamento e critérios melhores em 2023. Renovação total será preciso.
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Classificados
Cruzeiro já campeão, com 75 pontos ganhos, e Grêmio com 62 já estão classificados e garantidos de volta à Série A, ano que vem. O Bahia é o terceiro, com 59, com um pé no acesso. O Vasco, com os mesmos 59 pontos, perde do Bahia no saldo de gols e encara uma final duríssima contra o Ituano, fora de casa, o time paulista com 57 pontos. O Sport chegou a 56 e ainda respira, tem chances de chegar, mesmo que remotas (o Bahia tem um saldo de gols bem superior).
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Fonte Nova
- Noite de sexta-feira, ares primaveris (26 graus), arquibancadas cheias (mais de 48 mil presentes) e coloridas, clima de decisão e festas, gramado de primeira... Foi o jogo de despedida do Bahia diante de sua torcida nesta temporada.
- O Tricolor com seu padrão branco; o Bugre de Campinas todo de verde.
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Com bola rolando...
- Pressão total do Bahia no começo, torcida inflamada. A um minuto, Jacaré bateu forte cruzado da esquerda, o goleiro bateu roupa. Mugni bateu falta cruzada da esquerda, bola descaindo na pequena área, Ignácio e Goulart vão na bola e não alcançam, perdem a chance.
- Olhe o VAR! Aos 4’, cruzamento de Luiz Henrique da esquerda, Davó entrou testando, fechando da direita, bola na rede, mas ... Davó estava em posição de impedimento, conforme as imagens.
- O VAR, de novo! Bola alçada na área paulista, Derlan dividiu com Davó, chutou a perna do atacante e a bola ainda desviou em seu braço. No vídeo, claro, pênalti.
- Gol! 1 x 0 Bahia, Mugni bateu com calma, deslocando o goleiro, abrindo o placar. Aos 10 minutos.
Aos 11’, Kolzinski com duas defesas seguidas evitou o segundo gol tricolor. O Bahia em cima, era todo ataque. Mas, gol levado, o Guarani soltou-se, buscou equilibrar, avançou suas linhas. O Bahia quebrou o ritmo inicial, já cadenciando mais, trocando passes. Aos 25’, Davó cortou da direita para o meio e chutou de frente, livre, fraco, nas mãos do goleiro. Aos 29’, chute de Jacaré, de longe, rebote do goleiro, ninguém apareceu.
- Aos 31’, por muito pouco o Guarani não empatou, após ótima jogada de Rodrigo Andrade na esquerda e a finalização de frente de Giovane Augusto, Luis Otávio salvou, desviando a escanteio, Claus já vendido. O Guarani já trabalhava melhor a bola, atuando mais no campo tricolor. O Bahia no contragolpe. Aos 37’, após boa jogada de Davó, cruzamento da direita e Goulart, livre, testou pro alto. Uma sequência de escanteios favoráveis ao Bahia no final do primeiro tempo... e só.
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O Bahia começou num ritmo estonteante, sem deixar o adversário respirar, fez o gol e... o Bugre conseguiu aos poucos equilibrar, teve uma boa chance. O Bahia chegou bem mais. Placar favorável, torcedor animado. Intervalo.
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Um recomeço brigado e mais cadenciado. Aos 6’, Jacaré arriscou de longe, cobriu o travessão. O Guarani respondeu aos 8’, Iago batendo de frente, raseiro, Claus espalmou. O Bugre querendo jogo, apertando, pegando forte. Aos 12’, Claus salvou em cima da linha uma cabeçada de Janison. O Tricolor sem conseguir penetrar, finalizar. O time paulista era melhor.
Aos 17’, Barrocas mexeu. Rai e Rezende em campo, saíram Goulart e Caio Vidal. Um tentativa de retomar o controle das ações no meio campo, reforçando a marcação do lado esquerdo. Mozart pôs Bruno José e Madison nos lugares de Rodrigo Andrade e Iuri. O Bahia melhorou, foi pra cima, voltou a finalizar. Ítalo entrou no lugar de Davó, com câimbras.
- Aos 22’, Kolzinski salvou; Davó finalizou de cara e ele desviou. Aos 23’, novamente Kolzinski salvou, defesaça, cabeçada certeira de Mugni, buscando o ângulo. Aos 24’, Jacaré acertou a trave, cobrando escanteio por baixo. O Bugre voltou a assediar.
- VAR! aos 38’, um chute forte da direita bateu na mão de Miquéias, na área. O árbitro foi ver na TV e marcou o pênalti contra o Bahia. Aos 40’.
- Gol! 1 x 1, Iuri bateu com paradinha e empatou. Aos 51’, Claus evitou a derrota, espalmando chute da meia lua, perigosíssimo.
As substituições não fizeram bem ao Bahia. Decepção do torcedor, vaias das arquibancadas.
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- O Bahia escalado por Barroca: Claus, Marcinho, Ignácio, Luis Otávio e Luiz Henrique (Matheus Bahia); Patrick, Mugni, Ricardo Goulart(Rezende), Caio Vidal (Raí); Jacaré (Miquéias) e Davó (Italo).
- O Guarani de Campinas: Kozlinski, Alvarino (Ludke), João Victor, Derlan e Jamerson; Rodrigo Andrade, Leandro Vilela, Giovane Augusto; Isaque, Iuri, Janison (Edson, Madison, Bruno José). Treinador, Mozart Batista Junior.
Arbitragem de Wilton Pereira Sampaio, de Goiás. Com VAR.
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- Na rodada derradeira, o Bahia visita o CRB no estádio Rei Pelé, em Maceió – domingo, 5 de novembro, às 18h30.
- O Bahia sub-15 sagrou-se Campeão Baiano nessa sexta, em Pituaçu, goleando na final o Bahia de Feira por 5 x 0. O Tricolorzinho terminou invicto e 71 gols em 12 jogos.
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Outros jogos da Série B:
- Vasco da Gama 2 x 3 Sampaio Corrêa; Novorizontino 1 x 4 Cruzeiro.
Tombense 2 x 2 Grêmio; Londrina 0 x 2 Ituano; Sport Recife 5 x 1 Operário
Às 21h30, Ponte Preta x Criciúma.
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Copa Libertadores
A final, com duas equipes brasileiras e rubro-negras – Flamengo x Athlético PR – acontece neste sábado, 29 de outubro, às 17h, no estádio Monumental de Guayaquil, no Equador. Duelo também fora de campo entre os renomados treinadores – Dorival Junior x Luis Felipe Scolari. Mais um título sul-americano para o Brasil, pois.
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Nasceu o passarinho
- No dia 28 de outubro de 1933 nascia em Pau Grande/RJ Manoel Francisco dos Santos, descendentes dos nativos Fulniôs (de Alagoas), o genial Mané Garrincha, o anjo das pernas tortas, alegria do povo, o nosso Chaplin dos gramados, um dos maiores jogadores de futebol de todos os tempos.
Disse Pelé: “Nunca joguei do lado nem contra ninguém melhor do que Garrincha. Juntos jamais perdemos. Dentro de campo éramos companheiros, fora éramos grandes amigos”.
Viva Mané Garrincha, eterno.
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Salve São Judas Tadeu, o santo das causas impossíveis. Hoje é seu dia no calendário litúrgico católico.