Vitória cresceu no segundo tempo, mas, não fez o gol
ZedeJesusBarrêto , Salvador |
26/02/2022 às 18:56
Vitória 0x0Atlético de Alagoinhas
Foto: Victor Ferreira / ECV
Vitória e Atlético Alagoinhas bem que correram, fizeram um jogo equilibrado, mas o gol não saiu. O time do interior começou melhor, trocando mais passes, chegando com perigo, mas já no final da primeira etapa o Vitória equilibrou. E foi superior na segunda etapa, melhor condicionado atleticamente, ganhando o meio campo e criando boas chances na frente, mas faltou competência nas conclusões.
O empate mantem as equipes com 9 (o Vitória) e 8 pontos, em 4º e 5º lugares na tabela de classificação. O Bahia joga ainda, fechando a rodada, e tem 6 pontos; pode passar o Atlético e colar no rival rubro-negro, caso consiga vencer a Juazeirense, este domingo (18h), no gramado ruim do Adauto Moraes.
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No Barradão
- Sexta rodada, penúltimo jogo, o Leão com 8 pontos, em 4º lugar e o Atlético em 5º lugar, na cola, com 7 pontos.
- o Leão teve 13 dias de preparação, precisava voltar a vencer dentro de sua casa, o Barradão; o Atlético, campeão baiano, vinha de resultados negativos (Copa do Nordeste e Copa do Brasil), em jogos seguidos desgastantes, inclusive o derradeiro, no meio da semana, contra o CSA, quando foi desclassificado na Copa do Brasil num empate renhido de 1 x 1.
- O Carcará de Alagoinhas com camisetas brancas, o Leão com sua beca rubro-negra tradicional. B, om gramado, tempo limpo.
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Com bola rolando ...
Muito equilíbrio no começo, as duas equipes jogando aberto, posturas ofensivas, buscando o gol. Bola no chão.
- A primeira clara chance foi aos 11’, com Rael dentro da área, cortando o zagueiro Ewerton Páscoa e batendo de cara para boa intervenção, salvadora, de Lucas Arcanjo. Aos 16’, outra boa trama do Carcará, o chute de Miller, a defesa difícil de Lucas Arcanjo, tendo trabalho. O Atlético ganhava o duelo no meio campo, mas o Leão estava vivo.
- Aos 23’, Roberto pegou um rebote e arriscou da meia lua, bateu forte mas o goleirão Fábio, atento, rebateu. Na resposta, aos 34’, Thiaguinho recebeu em profundidade, livrou-se do marcador e do goleiro mas perdeu o contato com a bola e o gol.
Aos 40’, numa bola alçada em cobrança de falta, Rael dividiu no alto com o goleiro e mandou para as redes, mas o gol foi anulado, o avante estava impedido. Aos 43’, Alemão levantou e Luidy testou com perigo, a bola resvalou em Paulinho (os rubro-negro reclamaram de pênalti, bola na mão de Paulinho, mas o árbitro ignorou) . Na cobrança do escanteio, Cassiano testou firme acertando o travessão de Fábio.
Um Vitória melhor, depois dos 30’, mais inteiro fisicamente. Ações equilibradas e chances iguais na primeira etapa, bem jogada.
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Com a bronca natural de Dado nos vestiários, o Leão voltou com fome, querendo jogo, brigando, pondo correria em campo, linhas avançadas. O Caracará mais preso, parecia já sem pernas. Aos 15’, Jadson tabelou pela esquerda com Luidy e quase marcou; Caetano salvou em cima da linha com o goleiro Fábio já vencido. Pressão.
Aos 18’, Agnaldo Liz fez duas substituições, fôlego novo. Aos 19’, Cezinha, que tinha acabado de entrar, deixou dois zagueiros do rubro-negro no chão, mas errou feio o chute, de frente pro gol. A partida voltou a ficar equilibrada, por alguns instantes, com a torcida (pequena) nas arquibancadas dando sinais de impaciência, diante da inoperância ofensiva do time da casa, cobrando. Domínio do Leão, então.
- Aos 25’, Alemão evoluiu pela direita, tabelou com Roberto e finalizou de bico para intervenção salvadora de Fábio, no chão, Paulinho espanou na sequência. Quase! O Leão mostrava-se fisicamente mais inteiro, chegando primeiro nas divididas, pondo velocidade, espichando os passes. Aos 30’, Jadson tentou colocar da entrada da área, cobriu o travessão, assustando.
Aos 35’, após bom cruzamento de Alemão, da direita, Alisson perdeu na linha da pequena área, escorando pra fora. Aos 38’, novamente Alisson perdeu, depois de passar pelo goleiro. Pressão total do Vitória no final, mas o Carcará suportou, garantiu o empate.
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Escalações
- Vitória : Lucas Arcanjo, Alemão, Cassiano, Éweron Páscoa e Vicente; João Pedro, Eduardo e Jadson(Santiago); Luidy (Alisson), Queiroz (Erick) e Roberto (Renan). Treinador, Dado Cavalcanti.
- Atlético Alagoinhas : Fábio, Paulinho, Iran, Bremer e Caetano (Mateus); Lucas, Miller, Dionísio (Edson); Thiaguinho (Sobral), Rael (Cezinha) e Jerry. Treinador, Agnaldo Liz.
- No apito, Reinaldo Silva de Santana.
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Neste domingo, fechando a rodada, Juazeirense x Bahia, lá nas beiradas do rio São Francisco, norte do estado.
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O Vitória tem jogo pela Copa do Brasil no dia 3 de março, em Belém do Pará, contra o Castanhal. Jogo único, basta empatar para seguir adiante na competição. Perdeu, cai fora.
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CURTAS
- Depois que a CBF tirou da Fonte Nova o jogo Brasil x Chile, valendo pelas Eliminatórias da Copa do Catar e marcada para os meados de março, transferindo para o Maracanã por conta da restrição de público (1 500 pessoas) decretada pelo governador Rui Costa, o governo baiano decidiu ‘flexibilizar’ a quantidade de torcedores no estádio: agora já pode 30 % da capacidade de cada estádio. Atrasado. Vale a partir de quando?
- Por falar em Seleção Brasileira, Tite, 60 anos, anunciou que deixa o comando técnico do escrete depois da Copa do Mundo 2022/Catar, que acontece em novembro. Era pra ter saído depois do fiasco dele e Neymar na Copa da Rússia, passada.
- Na Ucrânia (em Lviv), desde o fim de janeiro, o apoiador Edson, ex-Bahia, tentava fugir do conflito a pé, pela fronteira com a Polônia. Tomara que consiga. São muitos atletas brasileiros atuando na Ucrânia e aflitos para sair do país.
- Já como consequência da guerra (Rússia x Ucrânia), a Fifa mudou o jogo da final da Champions League, que estava programado para Moscou, transferindo-o para a França, Paris.
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Guerra é o deslimite da estupidez humana. Sempre.