Ceará venceu o Bahia duas vezes no Estadio de Pìtuaçu e é bi
ZédeJesusBarrêto , Salvador |
05/08/2020 às 00:14
Ceará é o melhor time do Nordeste
Foto: Felipe Santos/ CSC
O futebol cearense é o melhor do Nordeste. O Ceará sagrou-se campeão em pleno Pituaçu vencendo o Bahia duas vezes – 3 x1 no sábado e 1 x 0 na noite de terça, 4 x1 no placar agregado. E ganhou jogando melhor, superior taticamente, coletivamente e fisicamente. Foi campeão invicto e teve o melhor ataque da competição. Jogou com sabedoria a final, administrando a vantagem e sem permitir o adversário jogar, não correu grandes riscos. Um título mais do que merecido.
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Parabéns Vozão. Campeão pela segunda vez, sempre em cima do Bahia e em Salvador. O título de 2015 foi ganho na Fonte Nova, 2 x 1, com dois gols no final, de cabeça, do zagueirão Luis Otávio, um paredão defensivo. No ano passado o Fortaleza foi o campeão. O futebol cearense em alta, pois, mandando no pedaço.
Com o título, o Ceará abocanha 1 milhão de reais de premiação e tem o bônus de jogar a Copa do Brasil de 2021 já classificado, entrando nas oitavas de finais da competição. Não é pouco.
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E o que dizer do Bahia? Os jogadores lutaram, tentaram, mesmo sem a flama exigida pela torcida, ausente. E como faz falta a torcida do Bahia ao time em campo. Falta alma, falta fogo, chama, gana de vencer a esse time de Roger. Lá pras tantas, faltou também equilíbrio, o tempo passava e o emocional pesou, o nervosismo bateu. No mais, coletivamente a equipe não correspondeu, não conseguiu jogar, não soube superar a forte marcação e a determinação dos aplicados cearenses.
Parabéns Ceará, povão do Ceará, da bela e acolhedora Fortaleza. Façam festa !
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Curiosidades
- O Ceará entrou em campo já com uma mão na taça, por ter vencido o primeiro confronto, também em Pituaçu, por 3 x 1, de virada e com superioridade em campo. O Vozão terminou invicto na competição.
- O torcedor Tricolor, meio desconfiado mas mostrando-se confiante, ainda, pela história de superação do Bahêa, pela camisa com duas estrelas, mas... Nada funcionou. Faltou a força do torcedor?
No mais, era tentar fazer dois gols de vantagem no placar para decidir na cobrança de penalidades, ou fazer diferença de três ou mais e arrancar a taça das mãos do rival. Nada! Não fez e levou ferro, 1 x 0.
- Os cearenses entraram em campo de sangue no olho pelo segundo título e conseguiram. De novo, em cima do Bahia, em Salvador. A rivalidade é bem antiga, vem desde o final dos anos 60, jogos duros, sem favoritismos. Enfrentaram-se 46 vezes, ao longo dos anos, e cada um tinha vencido 16 partidas, com 13 empates. Agora o Ceará tem 17 triunfos, um a mais.
- O treinador Guto Ferreira a fim de fazer história também. Foi campeão pelo Bahia, em 2017 e buscou o bi, agora à frente do Vozão. Deu um nó tático no apático Roger. 4 x 1, chocolate.
- Mais uma vez sem plateia, por conta da pandemia do Covid, e Pituaçu com o gramado em boas condições, embora castigado pela sequência de jogos e pelas chuvas que bateram contínuas desde a noite de segunda-feira.
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Equipes escaladas
- Bahia de Roger Machado: Ânderson, João Pedro (Nino), Lucas Fonseca (Clayson), Juninho e Capixaba; Gregore, Flávio; Elber(Marco Antonio), Rodriguinho e Rossi; Fernandão.
- Ceará de Guto Ferreira, o ‘Gordiola”: F.Prass, Samuel Xavier, Clauss, Luis Otávio e Bruno Pacheco (Alysson); William Oliveira, Fabinho, Vinícius (Sobis) e Fernando Sobral; Leandro Carvalho (Mateus) e Cléber (Bergson).
- Segura, sem reparos a arbitragem de Caio Max Vieira, do Rio Grande do Norte.
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Detalhes do Jogo
O Bahia começou com pressa, querendo impor velocidade. O Vozão fechadinho, quebrando o ritmo, marcando forte o campo inteiro, ganhando o meio campo, apertando, forçando o erro do adversário. O Bahia tramava pelas laterais mas não conseguia penetrar na bem postada zaga do Vozão. Fernandão arriscou de longe e quase surpreende o experiente goleiro Prass; dois, três chutes de fora que não acertaram o alvo e os cearenses foram para a merenda, no intervalo, relaxados.
Roger voltou para a segunda etapa com alterações ousadas, arriscadas. Tirou o inócuo Jão Pedro e pôs Nino Paraíba, mais velocista, pela direita. Trocou o zagueiro Lucas Fonseca pelo meia atacante Claysson. O Ceará se defendendo aos chutões, bolas longas, gastando tempo e os tricolores perdendo o equilíbrio, já no desespero, errando passes, sem conseguir finalizar bem uma só vez.
Daí, num erro (mais um ) de saída de bola defensiva (esse do Gregore), armou-se um contragolpe cearense pela esquerda, com a subida de Bruno Pacheco, que cruzou forte, rasteiro, e o grandalhão e esperto artilheiro Cleber, livre na pequena área, não perdoou : 1 x 0.
Sobrando fisicamente em campo e bem mais organizado coletivamente, o Vovô administrou sem correr riscos até o apito final. O tricolor entregue, vencido, cabeça baixa.
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Baianão
Depois de lenga-lenga e negociações de bastidores ficou acertado que os dois jogos finais entre Bahia e Atlético de Alagoinhas, decidindo o título do Campeonato Baiano, acontecem mesmo esta semana.
- O primeiro confronto será nesta quarta-feira, às 21h30, em Pituaçu. O mando de campo seria do Atlético, mas o clube preferiu jogar na Capital por conta do péssimo gramado do Carneirão.
O jogo da entrega das faixas e da taça acontecerá no sábado, dia 8, às 16h30, no mesmo local.
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Até mais logo, pois