Seleção argentina é uma das mais fracas de sua história, porém, é competitiva e raçuda nas decisões
ZédeJesusBarrêto , Salvador |
28/06/2019 às 18:15
Argentina 2x0 Venezuela
Foto: Olé
Sem jogar um bom futebol, muito longe daquela equipe que encantava, a Argentina, mesmo dominada boa parte do tempo por uma valente Venezuela, venceu o confronto por 2 x 0 e está nas semifinais. Enfrenta o Brasil no dia 2 de julho, no Mineirão. Os vizinhos venezuelanos do Norte voltam para casa, derrotados mas honrados; correram muito, deram trabalho.
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Duelo histórico
Mas que ninguém se engane. Não vai ser fácil. Contra o Brasil é clássico, tem avelha rivalidade e eles se superam, jogam tudo contra nós. O torcedor verde/amarelo prepare o coração. Até mesmo porque a seleção de Tite também não encanta. Tem sido burocrata, previsível.
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O confronto
- Argentina 2 x 0 Venezuela, Maracanã, sexta de tarde, gramado bem surrado. Inverno com sol e calor no Rio. Platéia bem argentina.
- Detalhe: valendo só os confrontos pela Copa Amércia, os hermanos do sul venceram todas contra os vizinhos do norte.
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Com a bola rolando...
- Os argentinos atuando desde o começo na frente, tomando a iniciativa, atacando, assediando a meta de Farinez. Os venezuelanos atrás, como de costume, na moita.
- Gol ! 1 x 0 Argentina, Martinez, de letra, aos 10 minutos. Pressão, escanteios seguidos e, numa cortada em falso da vaga, Le Paul chutou e Martinez desviou de calcanhar, de costas, na linha da pequena área, abrindo o placar com estilo.
- Com o placar adverso, os venezuelanos se soltaram mais, abandonaram um pouco a retranca e igualaram o jogo, apertando a defensiva adversária. O ritmo argentino caiu.
- O árbitro colombiano parando demais o andamento da partida, quebrando o ritmo e apitando sob pressão do ‘hermanos’ catimbeiros. Na dividida, na dúvida... pró Argentina.
- E a partida perdeu muito tecnicamente. Virou um baba, com o astro Messi absurdamente sumido. Relógio andando e ... foi só na primeira etapa.
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- Com a necessidade de virar o marcador, a Venezuela voltou dos vestiários ainda mais ousada e aberta na defesa. Aos 3’, num contragolpe em velocidade, Martinez entrou livre mas chutou pra fora, triscando na trave.
- Um Messi um tanto mais aceso na segunda etapa. Com mais espaço para se movimentar. Mas os venezuelos, acreditem, pressionam, jogam dentro do campo adversário, encurralam; falta apenas qualidade nas finalizações.
- Aos 25’, o lateral Hernandes entrou livre pela direita, de cara, encheu o pé e o goleiro Armani salvou o empate.
- Gol ! 2 x 0 Argentina. Depois de bobeira defensiva dos venezuelanos, Aguero limpou e bateu forte, de longe; o goleiro Farinez bateu roupa, fácil, e Lo Celso esperto completou com o gol vazio. Quando a Venezuela era melhor em campo, atacava, mostrava mais vontade.
- A partir dos 35’, os Argentinos, na manha, administram, deixam o tempo passar, garantindo o resultado. Ótimo placar para o pouco que jogaram ‘los hermanos’.
Que venha o Brasil x Argentina, outra história.
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Destaques
Não lembro de ter visto antes uma equipe argentina tão sem padrão, sem liga, sem alma. Um Messi apagado, passeando em campo, desligadão. Martinez e le Paul os melhores.
Na equipe Vino Tinto, a raça, a aplicação.
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Atletas em campo
- Argentina do jovem treinador Lionel Scaloni : Armani, Fiothy, Otamendi, Pezzella e Tagliafico; Acunha (Lo Celso), Paredes, Le Paul; Messi, Aguero (Dibala) e Martinez (Di Maria).
- Venezuela de Dudamel : Farinez, Hernandes, del Pino (Seijas), Rosales, Chancellor; Moreno, Herrera e Rincón; Marchis, Rondon e Murillo (Soteldo).
Arbitragem colombiana, fraca, insegura.
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A sequência
Mais tarde, à noite, nessa sexta : Chile x Colômbia, em SP/ Arena Corínthians (20h)
Neste sábado, 16 h, na Fonte Nova : Uruguai x Perú.
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COPA DO MUNDO FEMININA
Num dos jogos das quartas-de-final, a anfitriã França perdeu para os EUA ( 1 x 2), num duelo bem disputado e bom de ver.
As americanas, que já se sagraram campeãs do mundo três vezes, se impuseram fisicamente, coletivamente. É uma equipe mais vivida, experiente. As francesas venderam caro, choraram no final mas foram aplaudidas pela luta em campo.
Numa das semifinais, as meninas dos EUA pegam a forte Inglaterra, em Liion, dia 2, terça-feira, às 16h.