Quem quer ser campeão tem que ganhar em casa e nos campos adversários
ZedeJesusBarrêto , Salvador |
12/05/2019 às 21:15
Athético PR 1x0 Bahia
Foto: ECB
O Tricolor tomou um sufoco na primeira etapa e começo do segundo tempo, sem conseguir acompanhar a dinâmica de jogo do adversário, em casa, com apoio da torcida e afeito ao tipo de grama (sintética). Equilibrou um pouco no decorrer da segunda etapa mas não foi suficiente para chegar ao empate. 1 x 0 para o Athlético Paranaense. E o Bahia fez sua segunda partida fora, perdeu ambas. Se quiser chegar bem na tabela de classificação é preciso também vencer jogos fora.
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Com os resultados da 4ª Rodada, Palmeiras, Santos e São Paulo estão no topo, com 10 pontos ganhos. Três paulistas. O Bahia, com 6 pontos, caiu para o 8º lugar.
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Furação amassou Esquadrão
Athlético Paranaense 1 x 0 Bahia. Arena da Baixada, em Curitiba, começo da noite do Domingo das Mães. Público apenas regular.
Dentro de seus domínios, o “Furacão” Athlético tinha 11 jogos sem perder. O Tricolor baiano buscando o seu primeiro triunfo fora de casa na competição. O Rubro-negro do Paraná continua invicto em casa, 12 jogos sem perder na Baixada. E o Tricolor baiano continua sem vencer fora de casa.
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Com a bola rolando ...
Começou bem equilibrado, disputado. Aos poucos, o rubro-negro foi ganhando o meio campo, chegando mais próximo da área tricolor, usando a velocidade, a movimentação como principal arma de ataque.
Daí...
- Gol ! 1 x 0 Athlético, Rony. Nikão virou uma bola longa da direita para esquerda, nas costas de Nino; Douglas fez ótima defesa, de cara, mas o rebote sobrou para Rony, no meio, livre, fuzilando. Lucas Fonseca atrasado na cobertura. Aos 12 minutos.
Os baianos sentiram o golpe, a marcação perdida por uns minutos. Aos 20’, Artur tentou de fora, nas mãos de Santos. Aos 21’, Fernandão disparou, fora. Aos 22’, Rony finalizou nas redes, mas o gol ffoi anulado por impedimento do atacante. Mais um cochilo pelo lado direito defensivo do Bahia, onde o lateral Renan Lody e Rony passeiam.
Aos 29’, Fernandão recebeu livre na linha da grande área, de frente, bateu forte mas em cima do goleiro, desperdiçando boa chance de empatar. O jogo volta a ficar equilibrado. Mas os paranaenses atacam em bloco, sempre com cinco ou mais, explorando as laterais, sufocando, finalizando.
Aos 34, Nikão bateu forte de canhota para ótima espalmada de Douglas. Na cobrança de escanteio, a bola disputada pelo alto, ganha pelos rubro-negros, quase entrou; Nino Paraíba salvou em cima de linha.
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Uma primeira etapa do rubro-negro da casa, usando bem os lados do campo, atacando com mais jogadores enfiados na área inimiga. O Bahia chegando pouco. Marcou mal pelas beiradas, deu espaço pelo meio e finalizou sem força. Uma diferença absurda de intensidade de jogo em campo.
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A segunda etapa começou com o Athlético na pressão total. A zaga tricolor não acompanha a movimentação e troca de posição dos atacantes. Quase o time da casa amplia logo no primeiro minuto. Aos 3 minutos, Nikão entrou livre, de cara, mas Douglas salvou, numa arrojada defesa nos pés do atacante. O Athlético a 220/h e o Bahia a 80. Um massacre nesse começo de tempo. O Bahia não conseguia jogar, amassado.
O Bahia chegou aos 12’, enfim, de novo com Fernandão; ficou de cara com o goleiro mas chutou em cima. No rebote, a zaga travou o chute de Ramires.
Roger trocou logo dois, aos 17: Elber no lugar do apagado Rogério; e Shaylon substituindo o perdido Eric Ramires. No adversário, Cirino no lugar de Rony. Depois, Lucho Gonzales substituiu Cittadini. Mais tarde, saiu Lody, com cartão amarelo, entrou M.Azevedo.
Aos 23’, o Tricolor chegou tramando, trabalhando a bola, mas o chute final de Douglas Augusto passou por cima. O jogo em campo fica mais parelho, o Tricolor já conseguindo trocar passes, ficar com a bola, atuando mais no campo adversário. Encarou, enfim.
Aos 28’, Gilberto descansado entra; sai Fernandão que brigou muito mas esteve pouco inspirado nas finalizações. Nos 10, 15 minutos finais bem que o Bahia tentou, apertou, ameaçou, mas o time da casa soube suportar bem. Justo o placar.
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Destaques
No Athlético, Bruno Guimarães e Renan Lody arrebentaram. Rony perigoso, Nikão bem.
Pelo Bahia, o goleiro Douglas evitou um placar elástico. Nino, guerreiro; Gregore, incansável; Artur, insinuante com a bola nos pés.
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Ficha Técnica
- Athlético (PR) : Santos, Erick, Paulo André, Leo Pereira, e Renan Lody; Wellington, Bruno Guimarães e Cittadini; Rony, Nikão e Marco Ruben. Treinador, Thiago Nunes.
- Bahia : Douglas, Nino, Ernando, Lucas Fonseca e Paulinho; Gregore e Douglas Augusto; Rogério, Eric Ramires e Artur; Fernandão. Treinador, Roger Machado.
No apito, Sávio Pereira Sampaio (DF)
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Os próximos compromissos do Bahia, fora de casa, contra o São Paulo. Um valendo pela Copa do Brasil e o outro, domingo próximo, pela 5ª rodada do Brasileirão/Série A. **
Outros jogos da 4 ª Rodada:
- Fortaleza 0 x 1 São Paulo; Avaí 0 x 0 CSA
- Atlético Mineiro 0 x 2 Palmeiras; Santos 3 x 0 Vasco ; Internacional 3 x 1 Cruzeiro
- Fluminense 0 x 1 Botafogo; Goiás 2 x 1 Ceará ; Flamengo 2 x 1 Chapecoense
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Leão em Campinas
Pela Série B, a Segundona, o Vitória encara o Guarani no Brinco de Ouro da Princesa (Campinas/SP), na segunda-feira à noite, 13 de maio, data do aniversário de criação do clube rubro-negro baiano o Leão da Barra.
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Ingleses no comando
Os criadores do futebol como um esporte regulamentado, no século XIX, os Ingleses vivem um momento especial no Mundo da Bola. Quatro clubes ingleses disputam as duas taças mais importantes da Europa, algo inédito: A Champions League, Liga dos Clubes Campeões, e a Liga da Europa.
No dia 1 de junho, em Madrid, enfrentam-se Liverpool x Tottenham, pela Champions, o maior e melhor torneio de clubes do planeta. Partida única decisiva.
Dia 29 de maio, antes pois, Arsenal x Chelsea disputam o título da Liga Europa. O jogo será no Azerbaijão, único.
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O Manchester City, dos brasileiros Enderson e Gabriel Jesus, treinado por Guardiola, sagrou-se Bicampeão Inglês neste domingo. Um pontinho à frente do Liverpool, com uma arrancada final e 14 triunfos seguidos.
Na Inglaterra, hoje, se joga o melhor futebol do mundo. Intensidade, técnica, coletividade, lealdade, objetividade; jogo sem frescuras, sem simulações, poucas faltas, duro e limpo.