A Suíça marcou forte, o campo inteiro, e não permitiu a troca de passes que é um ponto forte de nossa equipe.
Da Redação , Salvador |
17/06/2018 às 18:00
Neymar Jr e a bola quadrada
Foto: AFP
Os brasileiros saíram reclamando de um empurrão faltoso no gol da Suíça e de um pênalti não marcado em Gabriel Jesus, lances decisivos na segunda etapa. O choro faz parte, mas faltou brilho à equipe, que abriu o placar no primeiro tempo e acomodou-se, como se já tivesse ganho. A segunda etapa foi dramática porque a Suíça empatou logo no começo e encarou o Brasil, dividindo com força, equilibrando. No final, fizemos uma pressão, criamos, mas já não tivemos precisão nos passes e nas finalizações. Resultado: 1 x 1.
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Todos esperávamos mais do astro Neymar, fora de ritmo e precisando jogar mais coletivamente. Marcelo e William também abaixo do que podem. A Suíça marcou forte, o campo inteiro, e não permitiu a troca de passes que é um ponto forte de nossa equipe.
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Claro, nada está perdido, mas é um bom alerta. Copa do Mundo é outro babado. O próximo confronto é contra a Costa Rica, sexta-feira. Agora com obrigação de vencer.
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A arbitragem em Rostov foi mexicana, fraca, sem competência para usar a nova tecnologia e tirar as dúvidas, definir os lances com o VAR, o árbitro de vídeo. O jogo foi em Rostov, com 45 mil pessoas presentes no belo e novo estádio, com mais amarelo do que vermelho nas arquibancadas.
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Bola rolando
A equipe brasileira começou cautelosa, mas aos poucos a qualidade individual foi vigorando e o time canarinho ditando o ritmo. A primeira chance de gol aconteceu aos 10 minutos, numa trama pela esquerda entre Neymar e Phillipe Coutinho; a bola sobrou para Paulinho que desviou meio desequilibrado e a menina passou rente a trave, vagarosa.
- Gol ! 1 x 0 Brasil, Phillipe Coutinho pegou rebote na entrada da área, lado esquerdo, e deu um chute colocado, sem defesa, a pelota batendo na trave antes de dormir nas redes. Golaço ! Aos 19 minutos. Primeiro gol brasileiro da copa.
Mesmo levando o gol a equipe europeia não abandonou sua postura defensiva; o Brasil também não acelerou muito, preferiu cadenciar, sem pressa, mantendo o controle das ações e esperando o momento do bote. Algumas possibilidades em bolas paradas mas nada de mais aconteceu na primeira etapa.
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E veio o empate
A Suíça voltou dos vestiários mais acesa, querendo o empate, marcando mais à frente, no campo brasileiro. E o gol saiu logo cedo, aos quatro minutos, após cobrança de escanteio, da direita.
- Gol ! 1 x 1. A bola foi alçada na pequena área, Álisson não saiu, Miranda foi empurrado claramente pelo grandalhão Zuber, que testou forte, de frente. A arbitragem mexicana comeu mosca e assumiu a responsa de validar o gol.
A Suíça, então, passou a acreditar, pegando forte e a partida ganhou em dramaticidade. Cassemiro, com cartão amarelo, deu lugar a Fernandinho. Aos 21, saiu Paulinho e entrou Renato Augusto.
Aos 24’, Phillipe Coutinho recebeu na área, livrou-se da marcação e pegou mal na bola, perdendo de frente a chance do desempate. Aos 27’, Gabriel Jesus foi agarrado e derrubado na área, mas o árbitro ignorou o pênalti. Pra que existe o VAR ? Aos 33’, Gabriel Jesus deu lugar a Firmino. Aos 36’, o mesmo Firmino ganhou uma disputa no corpo e ficou livre, de frente, mas bateu forte e por cima. Aos 42’, William cruzou e Neymar testou em cima do goleiro. Aos 44’, após cruzamento em falta cobrada da esquerda, Firmino testou e o goleiro salvou. Logo depois, após cobrança de escanteio, Miranda chutou e a pelota tirou tinta do poste. Pressão total na área da Suíça mas a bola não entrou.
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Riso e lamento
Sentimento de frustração e sabor de derrota, de um lado, e um empate com gosto de triunfo para os suíços. Assim é o futebol. Vida que segue.
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Lembrança
A última vez que o Brasil tinha empatado em estreia foi na Copa de 78, na Argentina, contra a Suécia, o mesmo placar de 1 x 1. Naquela ocasião, ficamos num honroso terceiro lugar sem perder um só jogo. Os argentinos foram campeões.
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Pior foram os alemães ...
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Tequila e olé mexicano
A primeira zebra da Copa da Rússia teve olé regado a tortilhas com guacamole e pimenta chile. Alguém esperava?
A poderosa Alemanha, campeã do mundo, aquela dos 7 x 1(lembra?), levou um gude preso (1 x 0) do tinhoso México na estreia pelo Grupo F. Um México azougado, a mil por hora, marcando em cima, velocíssimo nos contragolpes bem tramados, guerreiro. Até parecia que havia mais atletas de verde em campo, a despeito da propalada superioridade atlética germânica.
O gol saiu aos 35 minutos de jogo, num dos muitos contra-ataques pela esquerda em alta a bola, da Adidas (alemã), parecia mexicana. Enfim, um show tático do treinador Osório (aquele mesmo que treinou o São Paulo) no treinador Joachim Low, aquele que gosta de comer melecas e cheirar as próprias regadas. O jogo foi em Moscou mas a festança acontece em México. Haja tequila.
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Sérvia não é boba
Mais cedo, abrindo o Grupo E, onde joga o Brasil, a Sérvia venceu com superioridade a Costa Rica, 1 x 0. Os centro-americanos não perderam de mais porque têm um ótimo goleiro, Navas, que é campeão europeu pelo Real Madrid. O gol foi de falta, batida com maestria pelo veterano meia Kolarov, que atua no Roma (Itália). A Sérvia é nosso último adversário nessa fase de classificação.
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Jogos de segunda
Às 9h, Suécia x Coreia do Sul, em Novogorod; meio dia, em Sóchi, Bélgica x Panamá; às 15h, em Volgogrado, às 15h, Inglaterra x Tunísia.
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