Esporte

Leão morde a Macaca e Bahia empata com Chape, por ZÉDEJESUSBARRÊTO

Vitória segue na zona de rebaixamento com apenas 16 pontos ganhos
ZédeJesusBarrêto , da redação em Salvador | 02/08/2017 às 23:01
Vitória fez sua melhor partida
Foto: DIV
 

Bons resultados em campo que não resultaram em grande coisa em termos de classificação para as equipes baianas (Bahia e Vitória) já no finalzinho da primeira etapa da competição. Finda a 18ª e penúltima rodada do chamado primeiro turno, o Bahia, com o empate de 1 x 1 em Chapecó, chegou a 20 pontos ganhos e está na 14ª posição, a um ponto apenas da chamada ‘zona da degola’. 

O Vitória, a despeito do melhor futebol mostrado no Barradão, fazendo 3 x 1 sobre a Ponte Preta, foi a 16 pontos e continua em 19º lugar, na vice-lanterna, ainda atolado na ‘zona’.

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E o Rubro-negro voltou a vencer no Barradão, depois de seis jogos em branco na Toca. 
Os times:

Vitória : Caíque, Caíque Sá, Kanu, Wallace e Juninho; Ramon, Uíllian Correia, Carlos Eduardo e Yago; David e Trellez. Treinador: Mancini.

Ponte Preta : Aranha, Jeferson, Marlon, Rodrigo e Barcellos; Naldo, Jadson (Cajá), Élton e Leo Artur (Lucca); Sheik e Maranhão ( Saraiva). Técnico: Gilson Kleina. 
No apito, André Luis de Freitas Castro (GO)
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Leão Pegador

Os poucos torcedores que enfrentaram a friagem da noite invernosa baiana nas arquibancadas do Barradão, viram um Vitória diferente, um Leão ousado dentro de sua Toca, sob o comando do treinador Mancini, que bem conhece o espaço. Um time ofensivo, apertando a saída de bola do adversário, marcando na frente, sem dar espaços

Tanto que, antes dos 20’, o rubro-negro já vencia por 2 x 0, gols do avante Trellez e do meia Neilton: 
- Gol ! Vitória. O primeiro, de cabeça, Trellez ganhando no alto, a bola mascada enganando o goleiro Aranha – 1 x 0, logo no começo.

- Gol ! Vitória. O segundo, 2 x 0, foi fruto de um escorregão na área do veterano becão Rodrigo. Bola cruzada por Juninho, da esquerda, rasante, a falha e Neilton, livre, dominou e escolheu o canto. 
Aos 25’, precisando descontar os gols tomados, o técnico Gilson Kleina tirou o apoiador Jadson e pôs o meia Cajá (ex- Ba Vi), íntimo daquele gramado. Aos 32’, numa cobrança de escanteio da esquerda, Kanu antecipou-se na primeira trave e testou forte, a bola raspando o travessão; quase! 

- Gol ! – 3 x 0, Trellez, aos 36 minutos. Arrancada de David no contragolpe, a defensiva paulista aberta, o avante rolou para o lado direito na progressão de Trellez , que encheu o pé, estufando as redes da Macaca. 

A torcida aplaudiu os jogadores na descida para os vestiários, pela pegada, pela vontade. Uma equipe determinada e objetiva. A Ponte não jogou. 
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- Gol ! Ponte. Na volta da merenda, logo aos 3 minutos, Élton arriscou de longe e fez um golaço, acertando o ângulo de Caíque, diminuindo e dando esperanças ao time de Campinas – 3 x 1. 

E a Macaca foi pra cima, acreditou, ocupou mais o campo do rubro-negro, criando algumas boas chances de golear. O time baiano encolhido, na espera de encaixar um bom contragolpe. Aos 29’, Mancini tirou Neilton, um dos melhores em campo, já cansado, e pôs André Lima. Logo depois, tirou Yago e colocou Patric.

- Aos 30’, após cruzamento da direita, David testou para o interior da pequena área e André Lima finalizou mas Aranha salvou em cima da linha. A ponte respondeu aos 32’, Ramon salvando com Caíque já vendido. Muita correria. Lá e cá. 

A Ponte não conseguiu fazer mais gols e o rubro-negro quase amplia nos minutos finais, muitos atletas já caindo das pernas em campo. O torcedor gostou da nova postura dos rubro-negros, reacendem as esperanças. 

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Destaques para o veloz lateral Caíque Sá, Ramon, o azougue David, Neilton e o colombiano Trellez, goleador. 

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O próximo compromisso do Leão, fechando a primeira etapa da competição, última rodada dos jogos de ída: Flamengo x Vitória, domingo, 11 hs, no Rio de Janeiro. 

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Tricolor empatou fora

Chapecoense 1 x 1 Bahia , na Arena Condá, chuva e frio na noite de Chapecó, Santa Catarina. Muito espaço vazio nas arquibancadas e gramado encharcado mas sem poças. Bola traíra, escorregadia. 
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Equipes: 

Chape: Jandrei, Apodi, Grolli, Fabrício e Reinaldo; Lucas Marques (Julio Cesar), Girotto e Seijas; Lourency, Tulio de Mello e Artur. Técnico: Vinícius Eutrópio. 

Bahia : Jean, Eduardo, Tiago, Lucas Fonseca e Mateus Reis; Édson, Renê Jr e Régis (Juninho); Zé Rafael (Ferrareis), Rodrigão e Mendoza. No banco, Preto Casagrande.
No apito, Flávio Rodrigues de Souza (SP). 
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Bola quicando: 

As duas equipes cautelosas, com dificuldades de domar a pelota e trocar passes. A Chape tentando impor ritmo, em casa. O tricolor plantado, saindo mais pelo lado direito, com Eduardo. 

- Gol ! Chape 1 x 0, aos 20 minutos, Túlio de Mello, mais esperto de Jean. A bola longa, cruzada por Apodi da direita, foi mal rebatida, subiu e desceu na frente da pequena área, o goleiro vacilou e o atacante lançou-se na pelota, dividindo e de ombro abrindo o placar.

Sem conseguir tramas de penetração com a bola no chão, os visitantes alçavam bolas na área para a disputa de Rodrigão com a zaga, sem muito êxito, até pela mais estatura dos zagueiros. E a chuva descendo. Equilíbrio. 

- Gol ! o Bahia empata, 1 x 1, testada de Rodrigão, antecipando-se à marcação, na frente da pequena área, colhendo um cruzamento largo de Mateus Reis, da esquerda.


O empate refletiu o que aconteceu em campo nos 45 minutos iniciais. O tricolor tentou mais jogar no chão, ter a posse de bola, usando bem as laterais. A Chape explorando os cruzamentos pelo alto, a boa estatura e postura do avante Túlio de Melo, autor do gol primeiro.

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A equipe verde, da casa, voltou acesa dos vestiários, pondo velocidade. O tricolor encarou e o ritmo ficou intenso, lá e cá. Muita marcação, muita disputa de bola mas raros lances de área. Aos 18’, Preto retirou Régis, apagadão e pôs Juninho no meio-campo baiano. 

- Aos 21’, Juninho cobrou falta da direita e Rodrigão testou, fechando pelo outro lado, na pequena área, para uma defesa ‘milagrosa’ de Jandrei, a queima-roupa. Aos 30’, saiu Ze Rafael – que correu muito e produziu pouco – e entrou Ferrareis. 

O Bahia melhor, apertando, ficando mais tempo com a bola. Aos 38’, Preto tentou fechar a porteira: substituiu o meia Mendoza, cansadão, pelo zagueiro Éder. Mas a equipe não recuou, esteve mais perto do gol até o final. 

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Muito bom jogo de Eduardo, do miolo de zaga (Tiago e Lucas), Édson e Renê, juninho entrou bem e Rodrigão, o goleador. 

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A próxima do Bahia é contra o renovado São Paulo, às 16 hs, domingo, na Fonte Nova.